A Receita Deste Domingo é: Massa com Espinafres e Bacon

Masa de Massa com Espinafres e Bacon Fonte: http://www.moliveiracookbook.blogspot.com

Massa com Espinafres e Bacon

Ingredientes

  • 400 gr de Espinafres (pode utilizar congelados, em folhas ou picados)
  • 200 gr de Bacon
  • 5 Dentes de Alho picados
  • Azeite q.b
  • Sal e pimenta a gosto
  • Queijo ralado
  • 1 Cubo de Caldo de vegetais ou galinha
  • Massa de seu gosto (espirais, esparguete, macarrão)
  • 2 a 3 Pacotes de Natas

 

Preparação

Descongele os espinafres, ou se utilizar frescos coza-os previamente.
Coza a massa em água, sal e meio cubo de caldo de vegetais e reserve.

Numa frigideira coloque os alhos bem picado  e azeite e deixe alourar um pouco, adicione o bacon em cubos. Deixe alourar em lume brando. Adicione os espinafres e envolva bem, adicione a outra metade do caldo de vegetais e tempere com sal e pimenta a gosto. Deixe cozinhar durante alguns minutos e adicione as natas. Envolva bem. Adicione a massa e envolva bem.

Sirva polvilhado com queijo ralado, ou leve ao forno a gratinar.

Sirva como acompanhante ou mesmo como prato principal.

Sugestão: Torne esta receita um pouco mais light substituindo as natas por natas light.

 

Fonte: http://www.aprenderefazer.com/?p=1333

AC

A Receita de Hoje… Tarte de Limão…

Hoje trago uma receita de uma tarte de limão deliciosa.

« Bolacha Maria: 1 pacote
Margarina: 120 g
Natas: 1 pacote
Leite condensado: 1 lata
Limão: 2

Para a massa:
Trituram-se as bolachas e junta-se a margarina derretida até obter uma massa consistente. Forra-se a tarteira com a massa e vai ao forno cerca de 1 minuto.

Para o recheio:
Junta-se o leite condensado com as natas e o sumo (e raspa) dos limões. Mexe-se tudo muito bem e deita-se por cima da massa de bolacha que cobre a tarteira.
Leva-se ao forno até cozer.

Serve-se frio.

Sugestões
Pode-se enfeitar com raspas de limão, com uma rodela de limão ou simplesmente com bolacha ralada.

 

5 Pessoas

50 Minutos

Fácil »

 

 

Fonte: http://pt.petitchef.com/receitas/tarte-de-limao-rapida-fid-1089729
AC

A Receita Deste Fim Semana é Almôndegas de Bacalhau com Salsicha

Almondegas de Bacalhau Com Salchicha Fonte: http://www.tachosdensaio.blogspot.com

Hoje por ser Domingo trago uma receita, desta feita a mesma é de Bacalhau, como tal aqui fica a receita transcrita.

« Ingredientes :

Para 4 pessoas
Tempo de preparo: 35 minutos
Fácil

½ xicara(s) de (chá) de vinho branco seco
½ xicara(s) de (chá) de leite
2 colher(s) (sopa) de farinha de rosca
1 colher(s) (sopa) de cheiro-verde
2 colher(s) (sopa) de azeite
pimenta-malagueta sem sementes picada e sal a gosto
2 tomates maduros sem pele e sementes picados
4 salsichas do tipo alemã cortadas em rodelas
1 quilo de bacalhau demolhado
2 cebolas picadas
2 dentes de alho
1 pão francês
2 ovos

Como Preparar:


Colocar o pão de molho no leite. Espremer e reservar. A parte, aferventar o bacalhau em água temperada com sal e pimenta. Escorrer, retirar a pele e as espinhas e separar em lascas. Adicionar metade da cebola, o pão, o cheiro-verde, os ovos e a farinha de rosca. Provar o sal e misturar até obter uma massa. Modelar as almôndegas e reservar. Picar o alho e juntar a cebola restante. Aquecer o azeite e refogar. Adicionar o tomate e o vinho e cozinhar por 5 minutos. Acrescentar as almôndegas e as salsichas. Provar o sal e cozinhar por 10 minutos. Servir em seguida. »

In: http://www.receitaspt.com/popup.php?sb_id=17205, a 15 de Outubro de 2010, em Receitaspt.com

Bom Apetite!

RT

Conheça a Entrevista Que João Manzarra Deu Esta Semana…

João Manzarra Fonte: http://www.pokerteampro.com.pt

Hoje e por ser uma pessoas que especialmente simpatizo, não resisti a trazer a copia integral da entrevista que ele concedeu ao jornal i, falo obviamente do inconfundível João Manzarra.

Passo a transcrever a mesma, mas so tenho a aferir, é uma grande apresentador no seu estilo e tem muito potencial, força João.

«João Manzarra. “Ganho por não ter muita concorrência masculina”

Depois de “Ídolos”, o apresentador é a cara de “Achas que Sabes Dançar?”, o novo êxito de domingo à noite da SIC

O telemóvel de João Manzarra não pára de tocar durante a entrevista. “Tenho mesmo de atender”, desculpa-se enquanto se levanta do sofá encarnado do hotel Jerónimo 8, em Belém. Aos 24 anos, a sua vida mudou por completo depois de apresentar o “Ídolos” ao lado de Cláudia Vieira. Foi morar sozinho, ganhou o patrocínio de uma marca de roupa nacional e é assediado por fãs. Longe vão os tempos em que bebia um litro e meio de sumo em directo no “Curto Circuito”. É o apresentador do novo programa da SIC “Achas que Sabes Dançar?” e há quem diga que é o próximo namoradinho de Portugal. “Ganho por não ter muita concorrência masculina”, justifica.

Chateia-lhe que depois do “Ídolos” as pessoas o reconheçam na rua?

Se não me reconhecessem é que era mau. É melhor reconhecerem a mais do que a menos. Acaba por não me chatear. É o preço que uma pessoa tem de pagar a partir do momento em que decide fazer carreira na televisão ou na política.

O que é que lhe dizem?

Depois da queda [em directo] do Pedro Abrunhosa foi muito chato. Toda a gente queria saber se aquilo tinha sido combinado, se ele se tinha magoado… Até quando estava a correr no calçadão [no Rio de Janeiro] nas férias esse era logo o primeiro assunto dos portugueses que encontrei… Foi um massacre de perguntas.

E o que é que costuma responder?

É um ponto um bocado sensível, ele deu uma queda e nunca achei muita piada a esse tipo de situações. Acho que as pessoas se riem mais do meu salto, do que do Pedro.

Até disse um palavrão em directo…

Parece que disse, mas não sei. Eu próprio não dei conta e tive de ver as imagens no YouTube vezes sem conta para analisar aquele meu comportamento estupidificante.

O salto que deu?

Sim, foi uma maneira um bocado trapalhona de socorrer alguém. O que eu queria era ajudar o Pedro.

Houve muitos imprevistos como este nos directos do “Ídolos”?

A Diana também deu uma queda na última gala. Houve bastantes e ainda bem que o público não percebeu a maior parte. Eu e a Cláudia [Vieira] conseguimos dar a volta à situação. Eu não a conhecia, mas a empatia foi imediata. Quando disse a minha data de nascimento na primeira entrevista que dei, ela pensou que estava a gozar: fazemos anos no mesmo dia.

Ela nunca tinha apresentado em directo, ao contrário de si. Enganava-se mais vezes?

Há pessoas que disfarçam melhor os erros. Quando erro fico muito chateado comigo, mas as pessoas aceitam bem, parece que errar é mais uma das minhas brincadeiras. Com ela a coisa não é bem assim…

Nunca fica nervoso?

Não me deixo levar muito pelos nervos. Senti alguns na primeira gala [do “Ídolos”], mas era porque estava estrear-me num directo com público e aquilo intimidava um bocado.

Porquê?

Era muita gente. Quando chego a um jantar e não conheço ninguém também fico um bocado embaraçado.

No “Curto Circuito” (CC) estava à vontade para beber um litro e meio de sumo de abacaxi…

A [apresentadora] Joana Dias revelou em directo essa minha pequena habilidade de entornar de pénalti meio litro de sumo. Costumava fazer isso nos intervalos. Eu disse-lhe: “Se quiseres bebo um litro e meio.” Deixei um mililitro, mas a prova foi superada.

Tem saudades desses tempos?

O CC é uma casa que visito muitas vezes e pretendo regressar. É o grande pioneiro da televisão mais livre em Portugal, sem guião, com imprevistos… tenho saudades desse formato.

Como é que foi lá parar?

Gostava muito do programa, costumava contar as piadas do Unas e do Alvim na escola e inscrevi-me no casting.

Quando foi escolhido deixou de estudar…

Tive de escolher entre o CC e a universidade. Estava a tirar o curso de Comunicação Social e ia chumbar por faltas. Agora acho que não tenho muita credibilidade como jornalista, as pessoas tomam-me como um tonto. Mário Crespo, podes estar descansado que não te vou tirar o lugar. Se bem que sei de quem gostaria que tirasse…

Agora sente-se a revelação da TV?

Não, mas sinto que sou dos rostos que se tornaram mediáticos em 2009. Não me vou deslumbrar nada com isto. Se o “Ídolos” não tivesse tido o sucesso que teve, talvez não me dessem essa estatueta de revelação. Tenho a noção que ganho por não ter muita concorrência masculina, pelo menos na minha geração.

Acha que se pode tornar no namoradinho de Portugal, como a Catarina Furtado?

A nível de sensualidade acho que nunca, a nível de carreira é um bom exemplo… tem uma carreira sólida.

Tem algum ídolo da televisão?

Sem me querer comparar, adoro o Conan O’brien, é o expoente máximo do entretenimento. O Ricardo Araújo Pereira também me faz rir.

No “Achas que Sabes Dançar?” também consegue ser criativo e fazer piadas?

Há alguns limites, mas há espaço para a criatividade. Algumas brincadeiras do guião partiram de mim e gosto dessa abertura. Mas há coisas mais rígidas que têm de ser ditas e às quais não consigo escapar.

É este formato “à procura de uma estrela” que quer apresentar?

Não necessariamente. Nos projectos que me têm dado tenho sempre mostrado versatilidade e já fiz um pouco de tudo. Neste formato sinto-me à vontade, mas há outros.

Ganha-se melhor a apresentar este tipo de programas?

Como trabalhador da SIC, ganho o mesmo se apresentar o “Achas que Sabes Dançar?” ou um programa de culinária, tenho um contrato.

É mais difícil apresentar sem a Cláudia Vieira?

É diferente. Talvez seja mais trabalhoso.

Acha que sabe dançar, mesmo sem par?

Não acho, é uma certeza (risos). As pessoas podem fazer a sua avaliação.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/55370-joao-manzarra-ganho-nao-ter-muita-concorrencia-masculina, a 15 de Abril de 2010, em Jornal I

RT

Sushi é Uma Das Especialidades do Aya…Venha Conhecer…

A Equipa do Aya... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje para sugestão gastronómica de Domingo, trago algo, que encontrei num diário da nossa praça, e que tem por base a cozinha oriental, como é o caso do sushi, passo a transcrever a referida notícia, mas como se trata de uma publi reportagem não vou fazer nenhum comentário ao mesmo.

«Há vida no Aya para além da morte do grande sushiman

Takashi Yoshitake abriu há 17 anos o primeiro restaurante japonês de Lisboa. Em Janeiro morreu e deixou a cozinha do Aya entregue à mulher

Foi o chefe Takashi Yoshitake quem primeiro ensinou aos portugueses a arte de comer sushi, numa altura em que falar deste prato era sinónimo de caras enjoadas. Hoje já ninguém estranha o sushi, mas há 17 anos “os clientes ficavam escandalizados porque imaginavam que iam comer um enorme peixe cru”.

Em 1992, quando abriu o Aya, o primeiro restaurante japonês de Lisboa, na Rua das Trinas, Yoshitake não adivinhava que a sua habilidade a preparar sushi ia conquistar até os mais desconfiados. Os pratos faziam tanto sucesso que decidiu abrir mais três restaurantes na capital, dois nas Twin Towers, em 2002, e, em 2008, um grande espaço com capacidade para 150 pessoas em Carnaxide. Entretanto fechou o da Rua das Trinas.

“Takashi não viveu tempo suficiente para ver todos os lugares cheios”, conta a sua mulher, Megumi. Em Janeiro, Yoshitake morreu com 55 anos depois de uma complicação pós-operatória, assunto que é tabu para a família. A morte foi inesperada e Megumi Yoshitake foi obrigada a assumir a responsabilidade da cozinha do Aya. Apesar disso, não gosta de aparecer, recusa ser fotografada e atribui o mérito do continuado sucesso à equipa do Aya. “Yoshitake era o pai, mas felizmente tem muitos filhos”, explica a viúva. “Por trás de cada prato está uma equipa de 70 pessoas e todas aprenderam com o mestre.”

Como não cozinha, Megumi prova os pratos que saem para as mesas para se certificar de que têm o mesmo sabor dos que eram confeccionados pelo marido: “Os que estão na casa há mais tempo sabem o sabor exacto da comida.”

A lista de receitas do Aya inclui mais de 200 pratos, todos inventados por Yoshitake. “Sempre que se lembrava de uma receita escrevia-a num papel e tentava ensiná-la aos cozinheiros”, seguindo o método de ensino japonês, de “aprender a observar os outros”. E era assim que na cozinha do Aya os empregados aprendiam, ao ver Yoshitake preparar sushi. “Muitos deles eram sushimen noutros restaurantes, mas no Aya eram meros ajudantes.” As receitas inventadas por Yoshitake só chegavam à ementa quando o mestre acreditava que os seus cozinheiros estavam aptos a recriá-las.

Sem sucessor No Aya há agora dois grandes sushimen, Aron e Yoshio, mas nenhum deles é ainda digno sucessor de Yoshitake: “Ainda não têm capacidade para criar pratos.” E o trabalho é complicado: é preciso sensibilidade para trabalhar o peixe, “calcar a mais pode torná-lo mole, calcar a menos pode deixar escamas”. Além disso, Takashi Yoshitake era o único sushiman em Portugal com licença para fazer fugu, um prato de peixe-balão que mal preparado pode ser venenoso. O futuro do Aya está por isso em manter a qualidade da comida. “Está tudo como antes”, conta a viúva. “Os pratos são iguais, o senhor que nos ajuda a escolher o peixe é o mesmo de há 17 anos. Os clientes são os mesmos. Mas já namoraram, casaram e tiveram filhos.” »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/6139-ha-vida-no-aya-alem-da-morte-do-grande-sushiman, a 27 de Maio de 2009, em Jornal I

Bom Apetite

RT

Sugestão Para Um Almoço Diferente, Prove as Flammes..Veja Aqui Onde…

Veja Onde Pode Provar Flammes.... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje, e como é habitual aos Domingos, trago sempre uma sugestão gastronómica, mais concretamente, é uma sugestão de um restaurante que saiu na semana passada num diário da nossa praça, passo a transcrever a publi-reportagem, esperando que seja do agrado dos leitores do blog.

« As pizzas que se cuidem, chegaram as flammes

Vêm da Alsácia e para além de serem uma espécie de primas afastadas das pizzas, são as grandes estrelas do Storik, que abriu no Chiado

Se o Super-Homem fosse um prato, era uma flamme. Não por uma questão de capa, de cores ou de superpoderes, mas por uma questão de slogan. Se ele quisesse manter o slogan que o distinguiu dos outros super-heróis, podia ficar com qualquer coisa como: É uma pizza? É uma tarte? Não, é uma flamme.

O nome é um diminutivo do palavrão alemão “flammekueche” e acabou de chegar a Portugal com o Storik, o restaurante que abriu no Chiado, em Lisboa. Também conhecidas, em francês, como “tarte flambée”, as flammes são um prato alsaciano, nascido no norte de Estrasburgo há muitos, muitos anos. No reino do “era uma vez”, a história reza assim: Era uma vez uma região chamada Alsácia, cheia de casinhas e ruas floridas, onde, todos os domingos, as famílias de aldeões se reuniam à volta dos fornos a lenha para cozer o pão. Enquanto esperavam que o lume baixasse de intensidade e atingisse a temperatura ideal, entretinham-se a cozinhar umas tiras de massa muito finas, que ficavam prontas em menos de dois minutos e a estalar, e que podiam ser acompanhadas com inúmeros ingredientes em cima.

O princípio é o mesmo da pizza. Mas segundo Nuno Ferreira, proprietário do Storik e responsável pela introdução do conceito em Portugal, até permite misturar mais sabores do que na pizza, com uma base que não leva tomate e é feita com a tal massa de pão estaladiça coberta com uma mistura de crème fraîche, fromage blanc, cebola e bacon. A opinião do proprietário, empresário ligado à área financeira que se estreia assim na restauração, é comprovada pela variedade da carta do Storik, onde ao lado de flammes que puxam ao paladar português – como as de frango e estragão (€7,30), paio alentejano e queijo de cabra (€7), ou morcela e maçã (€7,40) – há propostas mais franceses, como a de chèvre e mel (€8) ou até para sobremesa, como a flamme de frutos silvestres, que acabou de entrar na carta de Primavera.

Existem também novidades que mudam a cada dois meses. Ao almoço há um menu semanal por €8,90 que inclui sopa, flamme do dia, bebida e café, mas se quiser aventurar-se em voos mais altos (e caros), experimente as opções gourmet, que rondam os €40 e apresentam outras especialidades da Alsácia, também sob o comando do chef Ricardo Peinado, que coordena a cozinha franco-alemã.

Além do restaurante, que se espalha por dois andares (um é para fumadores), existe uma zona de bar e lounge, para lanchar scones ou bolas de Berlim. Nas noites de sexta-feira e domingo, este espaço transforma-se numa sala de espectáculos (consulte a agenda deste mês em http://www.storik.pt).

Rua do Alecrim, n.º 30B-30D, Lisboa. Domingo a quarta, 12h00-24h00; quinta a sábado, 12h00-03h00, 216 040 375. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/49667-as-pizzas-que-se-cuidem-chegaram-as-flammes, a 05 de Março de 2010, em Jornal I

Bom Apetite

RT

Uma Lisboa digna de Espiões à James Bond… Veja Como…

Lisboa à James Bond... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago, a sugestão para um domingo diferente, na cidade de Lisboa, algo mesmo diferente do dia de namorados que hoje se festeja, passo a transcrever a notícia de um diário da nossa praça. Votos de Bom Passeio.

« Uma Lisboa saída de um filme de James Bond

Há quem diga que a prostituição é a mais antiga profissão do mundo, mas um passeio da Lisbon Walker prova que os espiões são sérios candidatos a esse título. Dos Descobrimentos à Segunda Guerra Mundial, venha conhecê-los

Qualquer semelhança entre o James Bond de Ian Fleming e o espião Triciclo não é pura coincidência. Antes de morrer, Ian Fleming revelou que o agente duplo que viveu em Lisboa durante o período da Segunda Guerra Mundial terá servido de inspiração à sua personagem. E para quem achava que o Casino Royale era o do Mónaco, há novidades – o escritor referia-se ao Casino Estoril.

Não muito longe da literatura e do cinema, a realidade vivida em Lisboa na época do conflito serviu de base a um passeio organizado pela Lisbon Walker, uma empresa que organiza passeios temáticos. “Lisboa foi um ninho de espiões”, concluíram José Varandas e outros membros da Lisbon Walker depois de várias leituras sobre a presença de refugiados na cidade. Enquanto país neutro durante a Segunda Guerra Mundial, Portugal foi um local privilegiado para as partes em conflito se encontrarem para negociações e, à boleia, vieram também os espiões, alguns dos quais acabariam por ter um papel importante no conflito.

Durante quase três horas, os participantes deste passeio a pé ficam a conhecer um passado de oito séculos de espionagem em Lisboa. O passeio começa onde todos os outros percursos da Lisbon Walker têm início: na Praça do Comércio. Aqui, a conversa recua aos séculos XV e XVI, à época dos Descobrimentos. Sim, já aí existiam espiões. E até o próprio Cristóvão Colombo – já diria José Rodrigues dos Santos – pode ter sido um deles. Daqui até ao século XX, a viagem faz-se por baixo de terra, de metro até à Avenida da Liberdade. Com a descida, dois nomes vão-se desenhando: Garbo e Triciclo, nomes de código de dois agentes duplos que trabalhavam para os Aliados mas eram fiéis da causa nazi. A vida de qualquer um dos dois encontra-se amplamente documentada e, por isso, há pano para mangas neste passeio. Garbo, um espanhol que residia em Lisboa, tornou-se numa lenda da espionagem.

A partir deste ponto, conhece-se uma série de locais de eleição destes espiões: os hotéis onde ficaram alojados ou onde se encontravam. O Hotel Avenida Palace esteve muito ligado a uma conspiração alemã, no Hotel Suíço-Atlântico esteve hospedado um destes espiões e o Hotel Vitória, actual sede do PCP, era o favorito dos Aliados. Toda esta descrição é acompanhada de um enquadramento no Estado Novo e de como se vivia em Lisboa nessa época, para recriar o seu ambiente na cabeça dos participantes. Chegando ao Rossio, o tema da conversa foca-se nos refugiados, que Portugal acolheu em quantidade e que trouxeram muitas informações úteis.

“Este é um passeio que levanta muita curiosidade, tanto para quem toma contacto com o tema pela primeira vez, como para quem já leu inúmeros livros sobre ele”, garante José Varandas, da Lisbon Walker. E há motivos para agradar a todos. Tanto, que até antigos espiões estrangeiros já terão (alegadamente, claro) vindo fazê-lo.

“Lisboa, Cidade de Espiões” acontece no segundo domingo de cada mês, às 14h30. Custa €10 por pessoa. Não implica inscrição prévia, basta aparecer no local combinado (Pç. do Comércio com Terreiro do Paço). Para mais informações contacte a Lisbon Walker. www.lisbonwalker.com »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/46409-uma-lisboa-saida-um-filme-james-bond, a 12 de Fevereiro de 2010, no Jornal I

Bons Passeios!

RT