Conheça Um Pouco Mais Os Habitantes da Casa dos Segredos…

Casa Dos Segredos 2 Fonte: http://www.gostotv.com

Hoje trago um artigo que pode ajudar a compreender a casa dos segredos para os mais desatentos…

« Casa dos Segredos. Eu sei que tu sabes que todos eles sabem

O que é preciso para estar lá dentro? A partir dos BIs oficiais, traçamos o perfil dos concorrentes do reality show, que no último domingo chegou a atingir uma audiência de dois milhões

Ter o apelido abreviado

É o caso das Danielas P. e S., (não confudir com post scriptum) e dos Joões F., J. e M. Confuso? Não pense mais nisso. Para baralhar ainda mais, tente descobrir quem é quem. Temos a psicóloga divorciada que gosta de jogos de lógica; o encarregado industrial numa fábrica de mármores e granitos do pai que toca acordeão em dois ranchos e é fã de touradas; a praticante de artes marciais que adora futebol (“ver e jogar”) – é que podia ser só uma das duas hipóteses; o tipo que sonha em ser pai; e o estudante de gestão que já foi vice-campeão de Muay Thay.

Ter um nome com um leve toque estrangeiro

Delphine tem 19 anos, praticou ballet clássico, e “vem de Caminha” – como podia vir de Toulouse ou Lyon. Humilha qualquer pessoa que só saiba tocar ferrinhos, já que domina a flauta, o clarinete, o piano, o orgão e a guitarra. Já Fanny é assistente dentária mas gostava de ser médica legista. Vem da Suíça e diz que o telemóvel é “vital na sua vida”. Tal como um curso para andar a dissecar cadáveres, já agora. Cleide, advogada estagiária, tem “boa imagem”. Ainda assim confessa-se “tímida”.

Perder (ou ganhar, consoante a perspectiva) várias horas no ginásio

Joao F. tem o “culto do corpo”. Entre uma pirâmide de chocolate e uma bola de Berlim, o pasteleiro Marco faz musculação todos os dias. Carlos é outro frequentador assíduo das máquinas, tal como Paulo, que se preocupa bastante com a “aparência”, pratica Jiu jitsu e ainda trabalha os músculos. Miguel faz bodybuilding e vai “duas vezes ao ginásio por dia”. No tempo que lhe sobra, dorme. O seu maior sonho é “aparecer na capa de uma revista de fitness”.

Possuir uma qualidade raríssima

Sónia, professora de História de Arte, gostava de ser designer de moda, e tem tudo para consegui-lo – descrevem-na como “culta”. Filipe, advogado estagiário boémio, adora Bocage e Shakespeare e gosta de “discutir política”, assunto muito convocado num reality show. Teresa, estudante de turismo na faculdade de letras da Universidade de Coimbra, “nunca chumbou”. Palmas a dobrar já que trabalha à noite para pagar os estudos. Miguel “não come fritos nem doces”. Daniela S. é “observadora”. E por aqui ficamos, no caso de estarmos a ser vistos.

Querer ser famoso (e frisá-lo bem para que não restem dúvidas)

Cátia é auxiliar de acção médica, mas gostava de ser actriz. Já fez figuração nos Morangos com Açúcar. Gosta de Rihanna e Eminem e concorre “para se tornar conhecida e para tentar a sorte no mundo da televisão”. O pasteleiro Marco concorre “pela fama e pelo dinheiro”. Paulo “quer ser famoso e sair da rotina”. Mais novidades só no continente dos reality shows chamado TVI.

Ser franco, acima de tudo

Nádia vive em Queluz e assume-se como “manipuladora e jogadora”, reminiscências, estamos em crer, de uma “adolescência rebelde”. João J. quer “entrar para vencer”. Paulo assume-se como “líder e jogador”. Nos entretantos, aprecia música africana. Daniela P. entrou na Casa “para se tornar mais famosa e tentar entrar definitivamente no mundo do espectáculo” – por favor, atente no “mais” e no “definitivamente”, antes de saltar para a característica que se segue.

Padecer de alguma coisa estranha

Pedro tem 27 anos e diz que lhe foi diagnosticado “poliamor”. Bancário, barman e estudante de Ciências do Consumo, gosta de festas e do “ambiente nocturno”, o contexto ideal para encontrar solução para o diagnóstico. João F. “irrita-se quando tem sono ou fome.”

Ter um atributo físico distintivo

Ricardo, o pasteleiro que tem uma banda de reggae e rap e quer ser psicólogo ou sociólogo [pausa para respirar fundo] considera-se “um gigante (tem 1,96 m) com bom coração”. Susana, bailarina de striptease, é muito exigente com o corpo. Já fez “várias operações plásticas”, uma das quais salta à vista e garante-lhe a sobrevivência em casa de inundação na Casa dos Segredos.

Não ter medo de agulhas

O cabeleireiro Carlos gostava de ser tatuador. Se lá chega não sabemos, mas tem inúmeras tatuagens espalhadas pelo corpo. Ricardo, o tal que mede 1,96 metros e tem bom coração, “tem muitas tatuagens”. Pele não lhe falta para passar um dia no Miami Ink.

Ter uma relação estreita com a noite

Uma bailarina de striptease, um segurança de discotecas, um barman, um psicólogo clínico que adora “festas da espuma” . Podia ser a discoteca Viking no Cais do Sodré, mas é só uma casa na Venda do Pinheiro. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/151547-casa-dos-segredos-eu-sei-que-tu-sabes-que-todos-eles-sabem, a 27 de Setembro de 2011, em Jornal I

RT

Conheça As Series de Televisão Que nos Vão Acompanhar Brevemente…

Séries de Televisão... Fonte: http://www.blogverbalegis.blogspot.com

Hoje trago um artigo sobre as próximas séries que nos vão acompanhar nos dias mais frios…

« Foi-se o sol mas vieram as séries

 Setembro já não tem o sabor tão amargo de outros tempos quando o estômago doía dos nervos provocados pela contagem decrescente para o início das aulas e consequente final de férias. Primeiro porque já não andamos na escola e segundo porque temos as séries – esses minutos (às vezes horas) de televisão tão preciosos e facultadores de belos temas de conversa entre amigos ou, porque não, de elevador. Apesar de não haver nenhuma estreia bombástica, há regressos muito esperados, como “The Boardwalk Empire”, “The Good Wife”, “Dexter” e outras que tais. “The Kennedys”, uma mini-série de oito episódios estreia este mês na Fox Life, com Katie Holmes e Greg Kenear, e o canal SyFy traz “Falling Skies”, produzido por Steven Spielberg.

The Kennedys
Esta minissérie de oito episódios conta a história de uma das famílias mais conhecidas e poderosas dos Estados Unidos. Uma produção nomeada para dez Primetime Emmys, traz-nos Greg Kinear (“Uma Família à Beira de Um Ataque de Nervos”) no papel do presidente John F. Kennedy, Katie Holmes (a mãe da Suri, aquela criança que anda de saltos altos) como Jacqueline Kennedy e Tom Wilkinson (“A Conspiradora”) como o pai Kennedy. Nem Marilyn Monroe foi esquecida, interpretada por Charlotte Sullivan.

Onde FOX Life

 

Falling Skies
Parece que Steven Spielberg ganhou o gosto pela produção e não quer outra coisa. Depois de “Band of Brothers”, o realizador de E.T. larga os heróis de guerra para abraçar o que realmente gosta: extraterrestres. Noah Wyle (o dr. Carter da série “E.R.”) é Tom Mason, um professor de história, pai de três filhos, que luta por sobreviver num mundo dominado por extraterrestres maus, ao mesmo tempo que tenta libertar um dos filhos das muitas patas dos invasores de outro planeta. Will Patton também entra com um papel pouco simpático.

Onde SyFy

 

Na Casa d’Este Senhor
O sucesso desta série começou na Internet o ano passado e agora vai passar para a televisão. O “d’Este” é um vídeo artista viúvo que vive num palacete em Sintra com o seu produtor musical Sam the Kid, com Tuxa, a transexual e musa inspiradora, Adolfo o jardineiro e o gato Maniche. Juntos vão mostrar do que é feita a inspiração e o dia-a-dia deste grande artista. Para quem prefere o amor entre mulheres, estreia “Lip Service”, uma série escocesa que explora a intimidade homossexual de jovens mulheres.

Onde SIC Radical

 

Awake
A produção é de Howard Gordon, o mesmo da séria “24”. Ahistória é complicada mas curiosa: depois de um acidente de carro que lhe rouba a mulher e o filho, o detective Michael Britten (Jason Isaacs, o Lucius Malfoy de “Harry Potter”), passa a viver em duas realidades distintas. Numa a mulher é viva mas o filho morreu, na outra o filho é vivo e a mulher não. Ao mesmo tempo divide-se entre dois parceiros de trabalho e vários casos diferentes. E dois psicólogos que lhe garantem que, ali, está acordado. Complexo.
Onde NBC

 

Grimm
Vindo dos produtores executivos de “Buffy, a Caçadora de Vampiros” e “Angel” (aquele vampiro amigo da Buffy que depois teve uma série só dele) só se podia esperar uma coisa com criaturas assustadoras. Nick Burckhardt (David Guintoli) é um polícia e o último dos Grimm. O que é que isso significa? Que é capaz de ver criaturas más onde o resto do mundo só vê pessoas. Para o ajudar tem  Eddie Monroe (Silas Weir Mitchell) que também não é bem uma pessoa. Os contos de fadas estão prestes a transformar-se em pesadelos.
Onde NBC

 

Suburgatory
Ah, os subúrbios americanos. O que ainda haverá para dizer? Desta feita, George Altman (Jeremy Sisto, de “Sete Palmos”), pai solteiro, fica louco quando descobre preservativos na mochila da filha Tessa (Jane Levy) e decide arrastá-la de Nova Iorque até aos subúrbios mais próximos na esperança de evitar maiores desgraças. Uma comédia familiar cheia de gente loura e dentes brancos a contrastar com o pai e filha mais normais e mal vestidos. Atenção fãs de “Sete Palmos”, Jeremy Sisto engordou uns quilinhos.

Onde ABC »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/146719-foi-se-o-sol-mas-vieram-as-series, a 03 de Setembro de 2011, em Jornal I

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Veja Aqui Uma Entrevista a José Figueiras…

Entrevista a José Figueiras... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago um artigo sobre um apresentador de televisão que anda um pouco distante dos ecrãs.

« José Figueiras. “Fui expulso de uma conferência de imprensa com o Pinochet”

A brincar, a brincar o tempo passa. E o rapazinho da meteorologia dos primórdios da SIC que virou estrela a apresentar o “Muita Lôco” cresceu. Cresceu, já tem 44 anos e “uma filha quase com 18”. José Figueiras começou como jornalista na Rádio Comercial, mas deixou uma carreira “séria” para se meter na televisão. Apresentou tudo o que era programas em horário nobre na SIC, cantou o tirolês pelo país fora e apareceu em capas de revistas semanas a fio. Agora fica-se pela SIC Internacional e passa o Verão de festa em festa. “Festivais, apresentação de tudo e mais alguma coisa”, diz. Este fim-de-semana, por exemplo, vai rumar a Bragança, para apresentar a festa do emigrante. Trabalhos “que já foram mais bem pagos”, confessa. Mais de uma década depois de “Ai os Homens”, o Figueiras diz que não tem saudades do passado: “Não sou nada saudosista.” Recusa admitir que está na prateleira, mas não esconde que gostava de fazer mais coisas em televisão, só que as últimas direcções de programas não têm facilitado.

Houve uma altura, no final dos anos 90, em que aparecia em tudo o que era capa de revista e só fazia programas em horário nobre na SIC. Entretanto deixou de aparecer. O que é que lhe aconteceu?

Acho que são fases próprias da evolução das carreiras. Há alturas em que estamos mais na berra do que outras. Na altura tinha menos dez ou 12 anos do que tenho hoje e fazia sobretudo programas mais direccionados para jovens, como o “Muita Lôco”, o “Ai os Homens” ou o “Cantigas da Rua”.

E esse público cresceu?

Penso que sim. Mas eu não sou nada nostálgico, nem me agarro às coisas do passado. Fiz coisas giras e tenho orgulho de ter feito parte do crescimento e da evolução da SIC em termos de audiências. Obviamente que os tempos mudaram e a televisão também mudou, muito…

A televisão está de facto diferente. Já não há espaço para o Figueiras, é isso?

Não sei. Eu cresci muito, como é óbvio. Se calhar o [João] Manzarra está seguir um bocado os caminhos que eu percorri há dez ou 12 anos. Faz parte da evolução das coisas. Hoje estou a fazer outro tipo de programas, mas continuo a ter uma visão do que é o entretenimento muito diferente da de algumas direcções de programas. Penso que há públicos para entretenimento e para novelas. Há uns anos a aposta era, claramente, no entretenimento. Hoje é na ficção nacional – e ainda bem que assim é. Contudo, parece-me que os programas de entretenimento para toda a família, como os que eu fiz, ainda poderiam caber na televisão actual. Mas sabemos que a maior aposta das direcções de programas tem sido a ficção: novelas, novelas, novelas.

É por haver menos espaço para o entretenimento que a televisão está diferente?

Sim, mas também acho que as coisas são reversíveis e que a qualquer momento as pessoas podem fartar-se de novelas e querer outras coisas: programas como havia antigamente e nos quais a SIC foi pioneira. É uma questão de hábito, pura e simplesmente. Faz falta, na televisão portuguesa, essa vertente de entretenimento, que existe em vários países. Mas são as direcções que têm, naturalmente, a legitimidade para decidir o que querem pôr no ar. Eu gosto da fórmula dos programas de variedades, aos fins-de- -semana e às sextas à noite. Programas com música, conversa, onde cabe tudo.

Isso não é a fórmula dos programas da tarde dos três canais?

Não, porque é um público diferente.

Está a falar numa coisa mais jovem?

Sim. E numa coisa menos de bater ao sentimento e menos lamechas. Uma coisa à noite não poderia assim! No fundo isto não é nada de novo, não estou a inventar nada, são programas que continuam a ter sucesso no estrangeiro e que prendem as pessoas.

Isso seria um programa à sua medida?

Um programa à minha medida, e tenho a perfeita noção disso, é uma coisa de fim-de-semana à tarde, feita na praia, em espaços abertos. Andar na estrada, de Redondo a Bragança, contactar com as pessoas. Esses programas mobilizam as populações e cria-se uma proximidade muito real com a televisão, algo que se está a perder. E esta era a receita inicial da SIC. Claro que o grande problema agora é que não há dinheiro. De qualquer forma, parece-me que se pode apostar nessa lógica com menos meios.

Chegou a apresentar projectos às direcções?

Sim.

E o que é que lhe disseram?

Que gostavam muito das ideias. Toda a gente gostava sempre das sugestões, mas o problema era a falta de verbas. Na altura até cheguei a dizer que se fosse preciso arranjava uma equipa para ir bater às portas das grandes empresas. Mas o assunto ficou sempre de molho.

Sente que está na prateleira?

Não! Não me sinto na prateleira, porque continuo a ter capacidade para fazer coisas. Sinto é que poderia dar muito mais à casa. Só que, por questões de direcção, nos últimos três ou quatro anos… as coisas não correram muito bem. Mas no fundo não me posso queixar: até há seis anos tinha os meus programas de entretenimento. As últimas direcções é que mudaram um bocado as coisas. Há pouco tempo entrou uma nova, vamos ver. Continuo a fazer coisas, agora estou a trabalhar num programa da SIC Internacional. Mas claro que gostava de voltar ao mercado nacional. Não é porque procure fama, porque já tenho a minha dose. Não preciso de escandaleiras para aparecer, até fujo disso, mas sinto que tenho o meu público à minha espera. Sinto isso quando ando na rua.

As pessoas reconhecem-no?

Nem é a questão de ser reconhecido. As pessoas vêm ter comigo e perguntam- -me mesmo quando é que me vão voltar a ver num programa disto ou daquilo.

Tem saudades da altura em que fazia esses programas?

Não tenho saudades. Tenho é vontade de fazer coisas em televisão.

A verdade é que nem começou no entretenimento, mas como jornalista. Apesar de ser licenciado em Línguas e Literaturas Modernas…

Não cheguei a acabar o curso, andei lá três anos e aborreci-me de morte. O latim… aquilo tudo… odiei. Depois fui tirar Jornalismo para o CENJOR. Quando acabei fiquei colocado na Rádio Comercial. O que fazia era jornalismo puro e duro, era o Cavaco Silva primeiro-ministro. Há dois anos voltei a inscrever-me na universidade, em Relações Internacionais, que foi o curso que sempre quis fazer, mas não havia na minha altura. Foi engraçado, os caloiros pensavam que eu era professor (risos). Fui por uma questão de valorização pessoal. Só fiz o primeiro ano, porque entretanto apareceu-me muito trabalho e… enfim… já não voltei. Mas fiz os exames nacionais para maiores de 23 anos e tudo! Foi muito giro. Quando era miúdo achava que queria ser guia turístico, para andar a explicar os monumentos aos turistas, e sempre tive imenso jeito para as línguas. Mas não aconteceu. Recordo-me que, nas visitas de estudo, estava sempre agarrado ao microfone do autocarro a explicar os pontos por onde íamos passando.

E ainda fez trabalhos de jornalismo a sério?

Fiz coisas fantásticas. Na rádio, mandaram-me acompanhar o Lusitânia-Expresso, o barco que ia a Timor depositar a coroa de flores em Díli depois do massacre de Santa Cruz. Foi o melhor trabalho que fiz até hoje. Mas o episódio de que mais me recordo foi uma conferência de imprensa no Estoril, com o Pinochet, em que fui expulso da sala…

Porquê?

Ele estava em Portugal, mas na altura ninguém sabia quem o tinha convidado. Caiu a imprensa toda no Hotel Estoril-Sol. Cheguei e entra o Pinochet, ar muito general e tal. Começaram as perguntas e eu levantei-me e perguntei quem é que o tinha convidado a vir. Gerou-se um burburinho, apareceram uns seguranças e fui expulso da conferência de imprensa. Foi a notícia do dia.

Nunca pensou em voltar a meter-se no jornalismo?

Não se proporcionou. Entretanto abriram os canais privados, mandei o meu currículo e a verdade é que não fui escolhido. Um dia encontrei um anúncio no jornal que dizia que um canal privado a abrir brevemente estava à procura de comunicadores. Fiz os testes, aquilo pareciam as filas do “Ídolos”, e fiquei. No final é me disseram que era para apresentar a meteorologia. Foi um balde de água fria. De qualquer forma, estava nos quadros da rádio e conseguia conciliar as duas coisas. De manhã estava na Comercial a fazer informação e à tarde ia para a SIC. Até que um dia me cruzei num corredor com o Emídio Rangel e mudou tudo.

Porquê?

Ele ia a passar e disse-me: “Preciso de si a tempo inteiro aqui na SIC.” Fiquei assustadíssimo e disse-lhe que não podia ser, porque também estava na rádio e na SIC estava a recibo verde. E ele, à típico Emídio Rangel, disse-me que saísse da Comercial logo no dia seguinte e que me fazia um contrato, tipo merceeiro. Eu respondi que teríamos de falar melhor sobre o assunto e fiquei de ir ter ao gabinete dele no dia a seguir. É claro que cheguei lá e ele já nem se lembrava da conversa do dia anterior [risos]. Mas conversámos, eu larguei a Comercial e continuei a fazer a meteorologia por uns tempos. Muitos colegas diziam-me que eu só podia ser estúpido por deixar uma carreira de jornalismo sério para me tornar num rapazinho do tempo. Passados uns meses, o Rangel e o Ediberto Lima vieram ter comigo e apresentaram-me o projecto do “Muita Lôco”. Fiquei em pânico: será que vou conseguir fazer isto? E foi assim que começou a minha carreira em televisão.

É verdade que fez anúncios de preservativos?

[risos] É. Foi antes da rádio, antes de tudo. Inscrevi-me numa agência para fazer um anúncio, não sabia o que era. Tinha de fazer uma declaração à Julieta, que estava numa varanda, e ela mandava-me um balde de água para cima. No segundo dia tocava-lhe à campainha e mostrava-lhe um preservativo.

Os seus pais não devem ter achado grande piada a isso…

Pior ainda! Eu andava no 12.o ano e comecei a ser reconhecido, no autocarro, no comboio, como o gajo dos preservativos. Na escola foi um gozo terrível.

E os seus pais?

O meu pai não ligava nada a essas coisas, só me dizia que escolhesse uma profissão decente e, mesmo quando entrei para a televisão, achava que eu devia era arranjar um trabalho a sério. Ele trabalhava numa fábrica (eu cresci em Queluz) e a minha mãe tomava conta de nós. E então ele achava que eu devia seguir um ofício – podia ser um bom electricista, engenheiro, pedreiro. Uma profissão de homem e nada de palhaçadas. O meu pai sempre foi uma pessoa muito reservada e, mesmo quando entrei para a SIC, não disse nada. Mas é engraçado que quando lia as notícias na Comercial ele ouvia e comentava. Mas se se falasse de fazer disso profissão vitalícia, ele mudava de assunto.

Anos depois casa com uma austríaca. Como é que isso aconteceu?

A Eva trabalhava, ainda trabalha, na embaixada e conhecemo-nos numa noite dos santos populares. Costumo dizer que deve ter sido obra do Santo António [risos]. Ela mal falava português e eu mal falava alemão, mas lá nos entendemos. Já lá vão mais de 20 anos e temos dois filhos, a mais velha já tem quase 18 anos e parece que foi ontem. É terrível.

Ganhou uma afinidade enorme com a Áustria…

Sim. Faço questão de lá ir uma vez por ano. A Eva e os miúdos vão mais vezes, visitar os avós.

É uma cultura muito diferente.

Sim. Eu não conseguiria viver na Áustria o resto da vida. Já pusemos essa questão. Talvez um dia, quando nos reformarmos, passemos metade do tempo lá e outra parte aqui. Acho que há coisas maravilhosas no nosso país. O clima, a comida, as pessoas. Adoro esta confusão saudável e muito portuguesa, mas também gosto do lado muito civilizado da Áustria. Mas é civilizado de mais, é muito organizado! As pessoas são mais educadas, mas mais frias, com temperamento germânico. Gosto da nossa desorganização, do nosso caos, da nossa hospitalidade, do nosso acolhimento e do nosso sol. Mas para compensar a Eva por estes anos todos passados em Lisboa, e como temos casa lá… talvez possamos ir no Inverno para a Áustria e passar o Verão cá. Mas pegar nas malas e ir para lá de vez, isso não conseguia.

A dada altura até passou a cantar o tirolês…

Pois foi. Apanhou aqueles anos brutais em que eu não parava. Cheguei a fazer um disco com a banda “Muita Lôco”.

E vendeu alguma coisa?

Então não vendeu? Foi disco de ouro! Tenho-o lá em casa, venderam-se mais de 25 mil cópias.

Guarda muitas coisas dessa altura, recortes de revistas?

Não, mas há uma divisão da casa, uma espécie de escritório, em que emoldurámos as capas das revista todas em que eu saí na altura. É o cantinho das recordações. Na altura recortava. Agora já passou e já não penso nisso.

E passados estes anos todos ainda lhe pedem que cante o tirolês?

Então não pedem! Não há festa nenhuma em que não me peçam! Ainda há uns tempos fui apresentar o Moda Faro – uma coisa superelite nas muralhas de Faro, num ambiente glamoroso, tudo muito chique. No final do desfile, com as tias todas e as figuras públicas sentadas na primeira fila, o povo começa a pedir-me que cantasse o tirolês. E lá tive de quebrar o protocolo e cantar. Isto para dizer que não há sítio nenhum onde não tenha de cantar o tirolês. Costumo dizer, na brincadeira, que hei-de ser velhinho, de canadianas e cadeira de rodas, e hão–de pedir-me que cante o tirolês [risos].

Já pensou que a geração que via o “Muita Lôco” é a mesma que hoje está à rasca?

Curiosamente, tenho uma história bem recente que até contradiz isso. Fui acompanhar a minha mãe ao Hospital Amadora-Sintra para fazer uns exames e o médico, estetoscópio ao peito, veio ter comigo e disse-me que assistia a todos os programas, que eram gravados na Valentim de Carvalho. Achei extraordinário, genial. Mas sim, a malta que agora tem 30 e poucos anos é a mesma que na altura invadia o estúdio, com 13, 14, 15 anos.

E não gostava que o tempo voltasse para trás?

Não. Não sou nada saudosista. Gosto é que as coisas andem para a frente. Há momentos fantásticos do passado que são para recordar, mas não me agarro a isso. Pelo contrário, estou sempre a olhar para o futuro. Farto-me de apresentar propostas, estou sempre na expectativa de que para o ano é que é, vai aparecer um projecto fantástico. E depois… estou a chegar a uma altura da vida – já tenho 44 anos – em que a minha profissão e a minha carreira são importantes, mas em que já se começa a pensar de outra forma. Já se quer um pouco de paz. Estivemos há pouco tempo na Florida e até comentámos, meio a brincar, que um dia, quando nos reformarmos, vendemos tudo em Portugal e vamos para ali! Hoje penso sobretudo no futuro, no bem-estar da minha família. Gostava de ter uma reforma feliz, tranquila e com qualidade de vida. Mais do que andar obcecado com os programas que vou fazer na próxima época. O passado já foi. E foi tão giro… Olho para os discos de ouro, para as fotografias, foi tudo maravilhoso. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/142610-jose-figueiras-fui-expulso-uma-conferencia-imprensa-com-o-pinochet, a 11 de Agosto de 2011, em Jornal I

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Alguns Esclarecimentos No Que Concerne Aos Carros Electricos…

Carro Electrico... Fonte: http://www.ecotretas.blogspot.com

Hoje trago um artigo, que visam os mais ecológicos e que pretendem fazer protecção ao meio ambiente, desta feita, falo do que deve saber sobre carros eléctricos.

« O que precisa saber antes de comprar um carro eléctrico

Custo pelo uso da electricidade e a autonomia das baterias estão entre os temas menos claros desta tecnologia.

O veículo eléctrico constitui a melhor solução de mobilidade para responder às questões actuais do aquecimento global, da qualidade do ar que respiramos e da dependência que existe dos combustíveis fosséis. Se ainda tem dúvidas sobre os carros eléctricos, o Económico esclarece aqui algumas.

Posso levar um choque ao carregar a bateria de um carro?
Não. As fabricantes incluíram diversos sistemas de segurança para que as baterias sejam desligadas/isoladas, caso algo de errado aconteça, como um acidente. Mas, se por acaso, mexer nas baterias, poderá sofrer um grande choque.

As baterias precisam de estar descarregadas para serem carregadas de novo?
Não. Estas baterias não sofrem nenhuma perda de armazenamento se resolver recarregá-las, mesmo que ainda tenham metade da carga.

Onde é que as baterias podem ser recarregadas?
Está previsto que a rede Mobi.e coloque postos de abastecimento em parques de estacionameno de centros comerciais e zonas públicas centrais. Segundo a Nissan, cada posto pode carregar dois carros em simultâneo. Também pode carregar o seu carro em casa através de uma tomada específica para o abastecimento eléctrico.

Quanto custa o carregamento?
De acordo com as contas feitas pela japonesa Nissan, o carregamento das baterias a 100% poderá ficar em cerca de dois euros, mas este preço dependerá do operador que fornece a energia. Actualmente, carregar na rede portuguesa Mobi.e é gratuito.

Quanto tempo demora a fazer uma viagem de Lisboa ao Porto?
Ir de Lisboa ao Porto irá demorar sensivelmente três horas, o mesmo tempo que demoraria num carro dito tradicional. No entanto, como a autonomia do carro eléctrico é de 160 quilómetros é preciso efectuar uma paragem de 30 minutos que permitirá carregar a bateria a 100%.

Os carros eléctricos podem ajudar a equilibrar os consumos na rede eléctrica?
Sim. Neste momento, o equilíbrio é mantido pelas barragens e por centrais. A médio/longo prazo, com milhares de veículos eléctricos ligados à rede na maior parte do tempo, poderá ser possível usar as suas baterias como fonte de armazenamento de energia distríbuída. Isto porque grande parte das pessoas com veículos eléctricos opta por fazer o carregamento total durante a noite, numa altura em que há menos consumo de energia eléctrica. »

In: http://economico.sapo.pt/noticias/o-que-precisa-saber-antes-de-comprar-um-carro-electrico_123541.html, a 01 de Agosto em Diário Económico

RT

Conheça o Novo Tarifário Social de Uma Operadora Móvel Nacional…

Tarifário Novo da TMN... Fonte: http://www.tmn.pt

Hoje trago uma notícia que versa sobre a área das telecomunicações, mais concretamente, as telecomunicações móveis, desta feita trata-se de um tarifário que foi lançado por uma operadora móvel nacional.

« Chegou o novo tarifário com voz e SMS ilimitados

TMN pioneira em novo conceito de pré-pago que dá voz e SMS ilimitados

A TMN lançou esta terça-feira um novo tarifário pré-pago com voz e SMS ilimitados para toda a rede a partir de 10 euros, tornando-se na primeira operadora do mundo com este serviço, segundo o presidente executivo da PT.

«É um novo conceito de pré-pago que dá voz e SMS ilimitados. Somos pioneiros, quisemos dar este passo primeiro que outro operador no mundo. Esta é a grande aposta da TMN no pré-pago e antecipa aquilo que as pessoas querem», disse o presidente executivo da PT, Zeinal Bava, citado pela Lusa.

Já chegou…«e-nunca mais acaba»

Designado «e-nunca mais acaba», o novo tarifário pode ser usado para toda a rede TMN – mais de 7 milhões de clientes – e apresenta-se com duas opções distintas: Voz e SMS ilimitados durante 24 horas por 20 euros sem internet e com internet por 25 euros; ou voz, SMS durante as noites e fins-de-semana e sem Internet por 10 euros, enquanto com internet são 15 euros.

«Chamo-lhe o meu pré-pago de 4ª geração e vai marcar a agenda do sector», disse Zeinal Bava.

Quando inclui internet, o tarifário limita a navegação até aos 500 megabytes, equivalente a enviar 17 mil e-mails e ou a ver mil filmes do YouTube por mês. Trata-se de uma limitação que Zeinal Bava garante será ultrapassada com a 4.ª geração móvel, também conhecida como Long Term Evolution (LTE), onde a PT vai apostar este ano, permitindo maior largura de banda.

Chamadas para outras redes custam 20 cêntimos/minuto

As chamadas para outras redes móveis terão um custo de 20 cêntimos por minuto e as SMS custarão 10 cêntimos. Se o cliente não renovar o tarifário ao fim do mês, o cliente não fica impedido de usar o telemóvel, como até aqui acontecia, mas passa a vigorar um novo tarifário, em que as chamadas passam a custar 30 cêntimos para todo o tráfego de voz e os SMS 15 cêntimos.

Por outro lado, esclareceu, quando o plafond para o uso da internet termina o cliente tem à disposição um pacote diário a um euro por dia.

Entre as vantagens do produto, que já conta com 4.000 clientes, Zeinal Bava frisou o facto de «não trazer surpresas na factura ao fim do mês», sendo a migração para os novos tarifários pré-pagos da TMN gratuita, e classificou-o como mais simples e transparente.

«Seremos implacáveis», disse Zeinal Bava, sublinhando que este pré-pago representa «uma aposta clara no crescimento e no investimento».

A TMN lança hoje uma campanha em televisão, rádio, imprensa, internet, redes sociais, mobiliário urbano e ponto de venda, com as ideias-chave do serviço: «e carrega sempre o mesmo, e usa sem limites, e é grátis para a TMN e nunca mais acaba». »

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/tmn-tarifario-pt-voz-sms-agencia-financeira/1225054-1728.html, a 12 de Janeiro de 2011, em agência Financeira

 

O meu comentário:

Perante este cenário e o respectivo tarifário, deve em primeira estancia indicar que penso que os preços são um pouco elevados, tento em conta o custo de vida em Portugal, nomeadamente tendo por base o salário mínimo nacional, que é muito baixo, sendo que recorrendo a um peso de 20€ por elemento do agregado familiar, pelo menos, é algo que pesa.

No entanto, muitos podem argumentar, quer só adere quem quer ao respectivo tarifário, pois esquecem-se que se pelo menos 40% aderir, vai causar mais tráfego em comunicações, o que vai «contagiar» os outros a aderir, pois não vai ser sempre o mesmo a originar a comunicação, sendo aliás, que hoje o telemóvel é usado como algo imprescindível, basta por exemplo, um casal, a mulher no meio da cidade sai para ir a um local, e o homem vai estacionar a viatura, antigamente marcava-se uma hora e um local de encontro, hoje em dia é necessário recorrer ao telemóvel para localizar a outra pessoa, em virtude, de possuirmos nas nossas vidas actuais, prazos mais reduzidos, o que nos obriga a uma maior necessidade de gestão do nosso tempo livre.

No entanto, e provado a necessidade do telemóvel em contexto social, este tarifário representa o alargar do conceito de social que foi aplicado aos jovens com os tarifários a eles direccionados, no entanto, aplicado à generalidade da população, esquecem-se é que o tarifário não é de carregamento, mas sim uma assinatura encapotada, pois obriga a carregar para não se perder as regalias, e só dá regalias para comunicações intra-rede.

Não vou saudar o operador, pois não inventou nada, simplesmente como acima enumerei, alargou o conceito aplicado aos jovens, para todos os potenciais clientes de carregamentos, no entanto, saúdo por se tratar de uma questão social, pena é que não tenham tido em conta o preço no social da questão.

Deixo a Questão: Que pensa deste novo tarifário apresentado pela TMN?

Tenho Dito

RT

Prendas de Natal de Luxo…Conheça Aqui as Sugestões-

Continuando a senda de ontem, trago hoje um artigo para quem quer oferecer prendas de luxo, passo a transcrever o mesmo.

« Sugestão TeK: Oferecer luxo no Natal

Ao longo desta semana temos vindo a apresentar aqui várias sugestões e ideias de prendas passíveis de serem incluídas em diversos tipos de listas de prendas de Natal… à medida de vários tipos de carteira.

Se procurar o preço mais baixo é determinante para a grande maioria dos consumidores, não podemos deixar de ter em conta que muitos haverá para os quais esse factor é irrelevante, se não mesmo um “contra”, na hora de decidir o que comprar.

A juntar àqueles para quem o valor a pagar não é um problema, privilegiando antes características como o design, a qualidade dos materiais ou mesmo a exclusividade, existem ainda os consumidores dispostos a pagar pelo status.

A tecnologia não é excepção e também nesta área é possível encontrar produtos “de luxo”, característica que lhes pode advir tanto do preço como da clara orientação para a ostentação – como é o caso dos telemóveis cravejados de materiais preciosos.

A selecção de hoje é dedicada não apenas aos consumidores desse tipo de produtos, mas a todos os leitores que, mesmo não podendo ou não estando interessados em adquirir semelhantes artigos, não deixam de ter curiosidade em saber o que engenheiros, designers e joalheiros andam a fazer com a tecnologia. E ver não paga imposto.

A “carta ao Pai Natal” de hoje começa com um equipamento que ajuda a fazer uma transição mais suave entre os valores propostos ontem e os preços que se seguem. Falamos de um sistema de som para o iPod/iPhone que chegou ao mercado português apenas há alguns meses, reclamando o título de o primeiro equipado com um subwoofer wireless.

Boston Horizon i-DS3 Plus

O Boston Horizon i-DS3 Plus é fabricado pela norte-americana Boston Acoustics e conta com uma unidade central que reproduz o sinal estério a partir de quatro altifalantes (duas unidades de médios de 3,5 polegadas (8,9 cm) de diâmetro e dois tweeters), contando também com um subwoofer com um altifalante de 6 polegadas (15,2 cm) de diâmetro. Está disponível em branco e preto (lacados) por 569,99 euros.

Se a música em formato digital já o conquistou mas isso não o demove de ouvir os seus CDs, talvez a próxima proposta seja o presente ideal para si. Neste campo escolhemos um clássico de uma das marcas que não poderíamos deixar de fora num artigo sobre electrónica de luxo, sendo conhecida por aliar a qualidade dos materiais e do som à preocupação (extrema) com o design… e os preços elevados.

BeoSound 9000

Os mais familiarizados com este tipo de produtos já devem ter percebido que falamos da Bang & Olufsen e do seu BeoSound 9000. Fica a saber que o modelo, considerado um “ícone” da fabricante nórdica, custa, na loja da marca em Portugal, 4.420 euros, sem suporte nem colunas. O preço dos acessórios varia e estes devem ser escolhidos à medida das necessidades (e da sala) do cliente. As colunas, por exemplo, podem ser compradas por 7.720 ou 18.340 euros.

Depois dos clássicos, as novas tendências. O iPad em si já é, para alguns, uma bela peça de design, mas depois há quem se dedique a transformá-lo, literalmente, num objecto de luxo… cobrindo o dispositivo de ouro.

Ipad Supreme Ice Edition
Neste caso trata-se de ouro branco de 18 quilates e não tem outro objectivo senão tornar o tablet da Apple numa espécie de jóia pela qual se pagam 79.995 libras (cerca de 94 mil euros). A versão do iPad “incluída” é que conta com ligação Wi-Fi e 64 GB de memória, que, às mãos de Stuart Hughes ganha a designação de ipad Supreme Ice Edition e a certeza de que só existem 50 iguais a ele no mundo.

Neste e noutro site do autor – onde podem ser encomendados os produtos – é possível comprovar que a sua “queda” para transformar equipamentos em jóias se aplica a vários outros equipamentos, nomeadamente telefones da Nokia, BlackBerry e, claro, da Apple. Abaixo mostramos o que acontece quando um iPhone 4 é coberto com platina e 500 pedras Swarovski – para além do preço disparar para as 3.795 libras (4,453 euros). Deste só serão feitos mil exemplares.

Nome da imagem

Se o preço não o impressionou, talvez valha a pena passar pelo site da Amosu e dar uma vista de olhos pelas últimas propostas da marca, como o Diamond BlackBerry Amosu Curva. Como o nome indica, os diamantes fazem parte da composição deste telemóvel, “construído” sobre o modelo da RIM.

Diamond BlackBerry Amosu Curva

Cento e vinte mil libras é quanto terão de desembolsar os excêntricos… ou simplesmente os interessados em impressionar (mesmo) “aquela” miúda.

Se o que procura são mesmo telemóveis de luxo, pode ainda passar pelo site da suíça Goldvish antes de decidir, mas advertimos desde já os nossos leitores que o site não tem produtos para venda e para adquiri o equipamento em causa será necessário deslocar-se a uma das lojas da fabricante. Na Europa pode ser encontrada por exemplo, no Reino Unido.

Porsche Design Heritage P'6530

Há muito que os relógios se tornaram uma presença assídua nas listas de compras de Natal, mas a proposta que se segue promete ser capaz de se destacar em quaisquer circunstâncias. Quanto mais não seja, porque o preço, disponível apenas sob consulta nas lojas, ronda os 3 mil euros.

O modelo que escolhemos é o Porsche Design Heritage P’6530, que se apresenta como uma homenagem ao primeiro cronógrafo de titânio da Porsche Design, lançado há 30 anos atrás. Com caixa e bracelete em liga de titânio, o relógio promete conforto, peso reduzido e resistência a choques e riscos e mergulhos (até 60 metros de profundidade). »

In: http://tek.sapo.pt/extras/sugestoes/sugestao_tek_oferecer_luxo_no_natal_1114097.html, a 17 de Dezembro de 2010

Boas Prendas!

RT

Ao longo desta semana temos vindo a apresentar aqui várias sugestões e ideias de prendas passíveis de serem incluídas em diversos tipos de listas de prendas de Natal… à medida de vários tipos de carteira. 

Se procurar o preço mais baixo é determinante para a grande maioria dos consumidores, não podemos deixar de ter em conta que muitos haverá para os quais esse factor é irrelevante, se não mesmo um “contra”, na hora de decidir o que comprar.

A juntar àqueles para quem o valor a pagar não é um problema, privilegiando antes características como o design, a qualidade dos materiais ou mesmo a exclusividade, existem ainda os consumidores dispostos a pagar pelo status.

A tecnologia não é excepção e também nesta área é possível encontrar produtos “de luxo”, característica que lhes pode advir tanto do preço como da clara orientação para a ostentação – como é o caso dos telemóveis cravejados de materiais preciosos.

A selecção de hoje é dedicada não apenas aos consumidores desse tipo de produtos, mas a todos os leitores que, mesmo não podendo ou não estando interessados em adquirir semelhantes artigos, não deixam de ter curiosidade em saber o que engenheiros, designers e joalheiros andam a fazer com a tecnologia. E ver não paga imposto.

A “carta ao Pai Natal” de hoje começa com um equipamento que ajuda a fazer uma transição mais suave entre os valores propostos ontem e os preços que se seguem. Falamos de um sistema de som para o iPod/iPhone que chegou ao mercado português apenas há alguns meses, reclamando o título de o primeiro equipado com um subwoofer wireless.

Boston Horizon i-DS3 Plus

O Boston Horizon i-DS3 Plus é fabricado pela norte-americana Boston Acoustics e conta com uma unidade central que reproduz o sinal estério a partir de quatro altifalantes (duas unidades de médios de 3,5 polegadas (8,9 cm) de diâmetro e dois tweeters), contando também com um subwoofer com um altifalante de 6 polegadas (15,2 cm) de diâmetro. Está disponível em branco e preto (lacados) por 569,99 euros.

Se a música em formato digital já o conquistou mas isso não o demove de ouvir os seus CDs, talvez a próxima proposta seja o presente ideal para si. Neste campo escolhemos um clássico de uma das marcas que não poderíamos deixar de fora num artigo sobre electrónica de luxo, sendo conhecida por aliar a qualidade dos materiais e do som à preocupação (extrema) com o design… e os preços elevados.

BeoSound 9000

Os mais familiarizados com este tipo de produtos já devem ter percebido que falamos da Bang & Olufsen e do seu BeoSound 9000. Fica a saber que o modelo, considerado um “ícone” da fabricante nórdica, custa, na loja da marca em Portugal, 4.420 euros, sem suporte nem colunas. O preço dos acessórios varia e estes devem ser escolhidos à medida das necessidades (e da sala) do cliente. As colunas, por exemplo, podem ser compradas por 7.720 ou 18.340 euros.

Depois dos clássicos, as novas tendências. O iPad em si já é, para alguns, uma bela peça de design, mas depois há quem se dedique a transformá-lo, literalmente, num objecto de luxo… cobrindo o dispositivo de ouro.

Ipad Supreme Ice Edition
Neste caso trata-se de ouro branco de 18 quilates e não tem outro objectivo senão tornar o tablet da Apple numa espécie de jóia pela qual se pagam 79.995 libras (cerca de 94 mil euros). A versão do iPad “incluída” é que conta com ligação Wi-Fi e 64 GB de memória, que, às mãos de Stuart Hughes ganha a designação de ipad Supreme Ice Edition e a certeza de que só existem 50 iguais a ele no mundo.

Neste e noutro site do autor – onde podem ser encomendados os produtos – é possível comprovar que a sua “queda” para transformar equipamentos em jóias se aplica a vários outros equipamentos, nomeadamente telefones da Nokia, BlackBerry e, claro, da Apple. Abaixo mostramos o que acontece quando um iPhone 4 é coberto com platina e 500 pedras Swarovski – para além do preço disparar para as 3.795 libras (4,453 euros). Deste só serão feitos mil exemplares.

Nome da imagem

Se o preço não o impressionou, talvez valha a pena passar pelo site da Amosu e dar uma vista de olhos pelas últimas propostas da marca, como o Diamond BlackBerry Amosu Curva. Como o nome indica, os diamantes fazem parte da composição deste telemóvel, “construído” sobre o modelo da RIM.

Diamond BlackBerry Amosu Curva

Cento e vinte mil libras é quanto terão de desembolsar os excêntricos… ou simplesmente os interessados em impressionar (mesmo) “aquela” miúda.

Se o que procura são mesmo telemóveis de luxo, pode ainda passar pelo site da suíça Goldvish antes de decidir, mas advertimos desde já os nossos leitores que o site não tem produtos para venda e para adquiri o equipamento em causa será necessário deslocar-se a uma das lojas da fabricante. Na Europa pode ser encontrada por exemplo, no Reino Unido.

Porsche Design Heritage P'6530

Há muito que os relógios se tornaram uma presença assídua nas listas de compras de Natal, mas a proposta que se segue promete ser capaz de se destacar em quaisquer circunstâncias. Quanto mais não seja, porque o preço, disponível apenas sob consulta nas lojas, ronda os 3 mil euros.

O modelo que escolhemos é o Porsche Design Heritage P’6530, que se apresenta como uma homenagem ao primeiro cronógrafo de titânio da Porsche Design, lançado há 30 anos atrás. Com caixa e bracelete em liga de titânio, o relógio promete conforto, peso reduzido e resistência a choques e riscos e mergulhos (até 60 metros de profundidade).

Conheça os Gadget´s a Menos de 100€

Hoje trago um artigo de sugestões de prendas até 100€, que li num site de tecnologia da nossa praça, passo a transcrever o referido artigo.

« Sugestão TeK: Ideias para o Natal até 100 euros

O Natal está a chegar. Já é impossível não o perceber. Pelas músicas que passam na rádio, pela sobrecarga de sacos de compras nas mãos de quem circunda zonas comerciais, pelas luzes que enfeitam as ruas, ou mesmo pelos pedidos de presentes que os membros mais novos da família vão deixando escapar (de propósito).

Ontem começámos uma ronda de artigos com sugestões para quem ainda não fez todas as compras da quadra. Hoje continuamos e subimos a fasquia até aos 100 euros, procurando ofertas abaixo deste valor e tendencialmente acima do orçamento de 30 euros que ontem balizou a ronda às lojas.

Se na lista de prendas tem quem viaje muito ou se perca com frequência, um GPS pode ser uma solução a figurar da lista de presentes. Lembre-se que hoje muitos smartphones já incluem software de navegação gratuito – por exemplo o Nokia Maps integrado em vários equipamentos da fabricante finlandesa, ou o NDrive, em alguns modelos da TMN – mas para quem prefere um dispositivo dedicado, aqui ficam sugestões.

Os últimos modelos das principais fabricantes estão acima do orçamento que estipulámos para cada presente, mas não é por isso que deve afastar por completo a hipótese de comprar um, já que os modelos a menos de 100 euros existem e até nem deixam assim tanto de fora, para quem precisa mesmo é de conduzir com frequência para locais que não conhece.

TomTom

Nas lojas vai poder encontrar, por exemplo, o Start Europa da líder de mercado TomTom por 99,90 euros (na Worten). Como o nome indica já inclui mapas para toda a Europa (42 países), suporta a tecnologia IQ Routes (percursos inteligentes) e a fabricante garante a versão mais recente do mapa, neste dispositivo com ecrã de 3,5 polegadas.

Como atractivo adicional (ou não) está disponível em branco, para quem gosta de fugir ao convencional preto. Da mesma fabricante pode encontrar preços ainda mais baixos no site oficial, onde um outlet oferece descontos para os modelos mais antigos, mais básicos que o escolhido na nossa proposta.

Ndrive

Antes de mudar de tema deixamos só uma opção com carimbo nacional. A NDrive, fabricante nortenha de software de navegação tem igualmente nas lojas ofertas abaixo dos 100 euros.

O Touch SE Europa, conta também com mapas para vários países europeus. O ecrã também é de 3,5 polegadas e o software integrado é o NDrive V9 (penúltima versão lançada). Esta proposta da NDrive com ecrã Touch e directório de pontos de interesse em 3D está à venda por 79,90 euros.

Move

Para quem gosta de tecnologia, ou se relaciona com quem gosta, é muito provável que a opção consolas, jogos ou comandos lhe passe pela cabeça, dependendo do orçamento disponível. No nosso não cabe obviamente uma consola, e novas comandos (existem para a Xbox e para a PS3) só mesmo o da PS3, que pode encontrar em diversas lojas de electrónica, pelo menos nos catálogos, já que nas lojas a procura tem feito esgotar alguns stocks.

O bundle que junta o Move Starter e um jogo pode ser adquirido por cerca de 80 euros, apenas o Move Starter (que inclui o comando, uma câmara e demos jogáveis em Blu-ray) tem um preço médio de 60 euros e só mesmo o comando desce para os 29,90 euros.

luvas para a Wii

Se o presenteado for utilizador de uma Wii, não terá nenhuma grande novidade para lhe oferecer mas pode escolher entre um mundo de acessórios – cada vez maior – do qual fazem parte uma arma, luvas de boxe, kit soft sports, sniper, raquetes, acessórios para o Wii Fit ou guitarra. Estes são apenas alguns exemplos, citados porque custam entre 14 e 40 euros.

A fotografia digital é outra área cada vez mais popular da tecnologia o que, felizmente para o consumidor, se traduz em preços cada vez mais acessíveis para equipamentos que, não há muito tempo atrás, tinham preços proibitivos. Uma câmara com uma resolução de imagem de 12 megapixéis já está ao alcance de um orçamento com tecto máximo de 100 euros.

Casio

Claro que tem de estar consciente de algumas limitações, por exemplo ao nível do zoom, mas não se apaga o mérito da relação qualidade preço. Um bom exemplo desta lógica, que encontrámos nas compras hoje, foi a Casio Exilim Z16. Com 12 megapixéis, zoom óptico de 3 vezes e zoom digital de 4 vezes, ecrã LCD de 3,5 polegadas e cartão de memória SD.

A proposta, que também assegura gravação de vídeo, está disponível em várias lojas e em várias cores. Na Fnac online pode ser adquirida por 79 euros, menos 10 euros que noutras lojas de electrónica, mas limitada à cor preto.

No mesmo intervalo de preço pode ainda pensar num iPod – o Shuffle de 2 GB custa 49 euros ou outro leitor de música digital -, num telemóvel – as propostas a menos de 100 euros são pouco sofisticadas mas existem. Enfim, há mais opções no que podemos chamar uma lista convencional de prendas de Natal.

Sonic Bomb

Mas não é assim que queremos fechar as compras desta tarde e por isso passamos já de seguida para o Sonic Bomb. Não aconselhável a pessoas sensíveis, este despertador promete 100% eficácia e garante-o não só pelo barulho que assegura a cada despertar (até 113 decibéis), mas também pelo acessório vibratório para a almofada (incluída no pacote), que amplia o impacto da bomba ao leito, que por essa altura deixa de ser de repouso.

O Sonic Bomb funciona com som, luz e modo vibratório, mas para quem achar que não aguenta o combinado pode escolher. Esta sugestão está à venda por 39,89 euros na Ingeniu.

Mathmos

Ainda em busca de alguma originalidade, deixamos mais uma referência diferente: o Mathmos Tuba. Trata-se de uma peça de design que serve para captar as cores do som. É bom que goste de luzes psicadélicas se estiver inclinado a comprar este presente, sobretudo se o destinatário também morar em sua casa.

A peça de decoração reage à música e à vibração, com cor. Os sensores e leds incorporados na estrutura feita de vidro cúrio-branco garantem toda a animação que o Mathmos é capaz de oferecer, nos seus 3 quilos de peso. A peça, que funciona ligada à electricidade, está à venda na gadgets.com.pt por 99 euros.

Cristina A. Ferreira »

 

In:http://tek.sapo.pt/extras/sugestoes/sugestao_tek_ideias_para_o_natal_ate_100_euro_1113626.html, a 16 de Fevereiro de 2010.

Portugal Vai Originar Cortes de Internet Aos Piratas Informáticos…Quais as Vantagens e Desvantagens…

Hoje trago, um tema que vai gerar muita polémica, e que na minha óptica vai originar problemas de liberdades, direitos e garantias dos utilizadores da internet, e vai levantar problemas que desde o 25 de Abril de 1974 não eram notados, como a espionagem, e a perseguição de pessoas. Vão colocar em causa as empresas que Internet, e vai originar desemprego, pois muitas delas vão ter que mandar os clientes embora, e como tal, vão ter prejuízos e vão ter que despedir pessoas, passo a transcrever a notícia e de seguida faço um breve comentário:

«Pirataria na internet: Portugal vai poder cortar acesso a quem for apanhado a piratear

A União Europeia vai aprovar directiva, mas impõe restrições ao corte, que só pode ser feito após um processo “justo e imparcial”

A votação está marcada para o final de Novembro e deverá fazer aprovar uma das leis mais polémicas da era digital: os países europeus vão poder cortar o acesso à internet a quem for apanhado a piratear. Se tudo correr como previsto, o novo enquadramento europeu para as comunicações electrónicas – telecoms package – estará pronto ainda este ano e terá de ser transposto para a legislação dos 27 estados-membros. Isto, obviamente, inclui Portugal.

Embora o executivo de José Sócrates tenha alguma margem de manobra na transposição da directiva, o facto é que a interrupção do acesso a quem for considerado culpado de partilha ilegal de ficheiros passará a ser possível. E isso faz antever a eclosão de uma guerra entre os fornecedores de internet, os detentores de direitos e os próprios consumidores portugueses. Até agora nenhuma empresa de internet quis pronunciar–se sobre esta medida, sendo já conhecido o apoio de organismos como o MAPiNET – Movimento Cívico Anti-Pirataria na Internet, bem como as críticas dos defensores dos direitos dos consumidores.

No entanto, o acordo histórico conseguido na quarta-feira à noite no Parlamento Europeu impõe várias limitações a este procedimento. É que o pacote legislativo já tinha sido aprovado em Maio, mas um diferendo entre o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros obrigou à suspensão da aprovação. Em causa estava uma emenda segundo a qual o corte só poderia ser feito com autorização judicial, algo com que o Conselho não concordava.

Após uma noite intensa de conciliação, ambas as partes acabaram por ceder e foi decidido que o corte ou a restrição só poderão ser feitos se forem “apropriados, proporcionais e necessários no quadro de uma sociedade democrática”, com “respeito pelo princípio da presunção de inocência e do direito à privacidade” e ainda como “resultado de um processo prévio justo e imparcial”, que garanta “o direito do consumidor a ser ouvido” e a uma “revisão judicial” em tempo útil. É este o texto que será votado entre 23 e 26 de Novembro.

No entanto, não ficou claro que forma terá o “processo justo e imparcial” a que Parlamento e Conselho se referem. Certo é que esta directiva irá chocar com as leis já aprovadas em França e no Reino Unido.

“Não me choca que haja um juiz a decretar o corte. O que me choca é que se tenha de esperar não sei quantos meses para a sua concretização”, afirma ao i Manuel Cerqueira, presidente da Associação Portuguesa de Software (Assoft), um dos principais defensores da criação de um tribunal específico para as questões da pirataria informática. O responsável frisa que uma ordem de corte de acesso à internet “deve ter a mesma acção que uma providência cautelar”. Ou seja, efeito imediato.

Todavia, só quando a directiva for transposta para a legislação portuguesa se perceberá a que órgão vai caber o papel de fiscalizar estes pedidos de interrupção de serviços de acesso à internet. Ao i, a Autoridade Nacional de Comunicações – Anacom, explicou que a decisão cabe ao governo e que não tem necessariamente de recair sobre um organismo específico.

Além disso, o pacote legislativo é muito mais abrangente que esta questão. Vai criar, por exemplo, um novo organismo europeu denominado BEREC para melhorar a cooperação entre os reguladores de telecomunicações dentro da União Europeia. Também inclui uma directiva de reforço dos direitos dos consumidores – que, entre outros, vai exigir consentimento prévio para que os sites instalem cookies nos computadores – e permitir a transferência do número de telemóvel de uma operadora para outra em apenas um dia útil.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/31518-pirataria-na-internet-portugal-vai-poder-cortar-acesso-quem-for-apanhado-piratear, a 06 de Novembro de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Na passada sexta feira, saiu a notícia acima transcrita, uma lei que vem colocar em causa, valores tão importantes, e conquistados a 25 de Abril de 1974, onde as pessoas, ganham a liberdade, e se termina com a repressão, e ter uma polícia, como era a PIDE.

Pois bem, eu não sou o denominado pirata, não tenho hábito de retirar coisas da internet, no entanto, penso que devem atirar a primeira pedra, quem nunca descarregou nada de ilegal da Internet…penso que ninguém, utilizador da internet a nível médio, deve conseguir atirar a primeira pedra.

Outra questão, que se levanta, é a definição de pirataria, pois a mesma, não se encontra bem definida, pois pirataria para muitos e retirar conteúdos como filmes, jogos, software, álbuns, e com estes conteúdos, fazer dinheiro, ou seja, vender, e para outros é simplesmente, retirar esses mesmos conteúdos, mas para uso próprio. Pessoalmente, penso que a primeira, é a verdadeira pirataria, pois antigamente, os barcos de piratas, saqueavam para depois fazer dinheiro com tal.

Convenhamos, que os downloads, foram o motor de busca, para a mumificação da internet, e a constante aumento das velocidades oferecidas pelos ISP, bem como, em muitos casos à abolição dos limites de tráfego.

Penso que muito do que fazem downloads, para seu uso próprio, ou seja, não usam para venda, ou para enriquecimento próprio, devem se poder «defender», como sendo para seu uso, e que estão incluídos no preço do serviço de internet.

A lei a ser aprovada, na minha óptica, vai dar origem a diversos problemas, os cidadãos vão ter a sensação de estarem a ser espiados constantemente, o que torna um país um pouco retrogado, e que parece estamos em meados do século passado; outro dos problemas, é que os ISP, vão perder clientes, e vão ter uma concorrência entre si, um pouco injusta, senão reparemos, um ISP tem que desligar um serviço a um cliente, no entanto, esse cliente ao ser deparado com uma empresa, a quem contrata um serviço, e a mesma, não o quer prestar, é forçado a mudar para outro ISP, que responda às suas necessidades, desejos e motivações e que lhe preste um serviço, com qualidade e sem interrupções. Perante esta situação, eu não queria estar no papel de ISP, pois é muito chato, ter que cortar o serviço, a quem me paga, ou seja, a quem me sustenta, digo mesmo, que é ridículo, só comparável, como ir a um hipermercado, mas os mesmos não me venderem nada, pois não podem… Levanta-se a questão, quem vai indemnizar os ISP, por serem forçados a perder clientes? E já agora, com que verbas? Devem ser as verbas dos impostos, como sempre.

Na minha opinião, e mais uma vez ressalvo, não utilizo a internet para esse tipo de situações, mas penso que, quem o faz para seu uso privado, não deve ser prejudicado, pois ao fim ao cabo, pagou a mensalidade do serviço para o fazer, e em muitos locais, não tem nenhum aviso, ou indicação, que o que vai efectuar em alguns países é ilegal; no entanto, vai gerar conflitos entre clientes, ISP’s, autoridades…etc, exemplo disso, foi os conflitos originados em alguns países europeus.

Uma solução para isto, era por exemplo, os ISP, criaram um serviço, onde o cliente pagaria uma mensalidade de por exemplo, 10€ ou 15€, e que poderia ter acesso a conteúdos para poder descarregar de uma forma legal, e o ISP, poder até mesmo conseguir entrar em acordo com o autor, e pagar os direitos, penso que ganharia o autor, o ISP, e o cliente, além de todos, terem a noção que quem hoje não está no mundo da internet, está deslocado da realidade.

Trata-se de uma questão polémica, a qual não vou tomar nenhum partido, não costumo usar a internet para isso, alias, ainda sou dos que tem em casa, um acesso à internet muito baixo e com limites baixos, apesar de me tentarem fazer mudar para acesso de preço superior, mas com velocidades superiores, a minha resposta é a mesma, para consultas normais de sites, e-mail, chega perfeitamente, logo, não estou interessado.

Deixo a Questão: Que pensa desta lei que pode desligar a internet, a quem efectuar downloads de forma ilegal da internet?

Tenho Dito

RT

Conheça Grandes Invenções Que Aconteceram Por Acaso…

Grandes Invenções... Por Acaso... Fonte: http://www.ionline.pt/

Hoje trago uma notícia curiosa, de que as maiores invenções aconteceram por acaso, passo a transcrever a referida peça.

« As melhores Invenções nasceram por acaso

“Invenções Acidentais” não é uma enciclopédia mas é um bom desbloqueador de conversa

O que têm em comum a plasticina, o raio-X e a batata frita pala-pala? À primeira vista, nada. Mas um mergulho mais profundo na origem destas invenções e percebemos que nasceram de um acidente ou por mero acaso. A plasticina, por exemplo, era um produto de limpeza para papel de parede. Foi Joseph McVicker que em 1956 resolveu emprestar um bocado do produto à cunhada que era educadora de infância. Ela viu ali um brinquedo ideal para acalmar miúdos irrequietos. Já a batata frita pala-pala nasceu como forma de vingança em 1853. Depois de um cliente se queixar que as batatas fritas estavam demasiado grossas, George Crum, um cozinheiro amargurado, decidiu cortá-las o mais fino possível, carregá-las de sal e torná-las estaladiças. Ao estilo “toma lá que já almoçaste”. O cliente adorou.

Estas e outras invenções acidentais fazem parte do livro publicado pela Booksmile. Birgit Krols é o autor dos textos de “Invenções Acidentais que Mudaram as Nossas Vidas”. São mais de 60 objectos e substâncias que nos são tão queridos e que se não existissem a nossa vida seria muito diferente. Imagina viver sem sanduíches, microondas ou Coca-Cola?

Qualquer um de nós adorava ter o seu nome neste livro e ver desastres diários transformados em criação genial. Tipo: “Ai, tu queres ver que deixei o sumo no alpendre e ele congelou?” Et voilà, o gelado em pauzinhos e foi o começo de um negócio milionário.

LSD para grávidas?

O LSD foi criado em 1943 para simular as contracções do útero, mas o desastrado químico suíço Albert Hofmann deixou a dietilamida do ácido lisérgico cair-lhe nos dedos e notou qualquer coisa estranha. Três dias depois, ingeriu 0,25 mg e teve a primeira trip de LSD. Hoffman teve alucinações e ataques de pânico. Nascia assim a droga dos anos 60.

Os fósforo do sr. Walker

Queria um novo explosivo à base de sulfureto de antimónio e cloreto de potássio e saiu-lhe um fósforo. Em 1827, o químico inglês John Walker estava em plena labuta quando decidiu sair e deixou na mesa aquelas duas substâncias. Resultado: colaram-se ao misturador. Quando tentou tirá-las, raspou no chão e fez-se chama.

Viagra e a cura da angina de peito

Em 1993, quem sofria de angina de peito ficou mais feliz. Os investigadores da Pfizer estavam a testar um novo medicamento para o tratamento da doença, mas o problema persistia, apesar de uma dose de alegria fora do comum. É que um dos efeitos secundários era uma erecção fácil e duradoura. A Pfizer alterou a investigação e em 1998 lançou o Viagra.

Raios quê?

Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen  estava a fazer experiências com um tubo de electrões, e resolveu envolvê-lo numa cartolina negra. Ao fazê-lo, viu um brilho estranho reflectido na parede. Resolveu então pôr a mão em frente ao feixe de luz e viu os seus ossos projectados na parede. Baptizou a radiação de X porque não sabia o que era.

Gelado com pauzinhos é coisa de criança

As trapalhadas de Frank Epperson eram famosas. A melhor de todas foi aos 11 anos, em 1905. A criança fez um sumo à base de soda em pó e água, mas enquanto mexia a bebida descobriu algo mais. No dia seguinte, foi ao alpendre e o sumo estava congelado. Décadas depois, começou a vender a sua invenção e enriqueceu com os popsicles.

Disco voador ou Frisbee?

A Companhia Panificadora Frisbie dos EUA queria ser famosa pelas suas tartes. Os estudantes acharam mais piada às embalagens de alumínio que voavam vários metros. Em 1871, o pratinho com o nome Frisbie tornou-se na alegria de jovens que gostam de correr e dos seus cães. Mas só em 1948 é que Walter Morrison comercializou o primeiro disco voador.

Coca-cola que é como quem diz xarope

Pemberton’s French Wine Coca, conhece? É o nome de baptismo da Coca-Cola. O Dr. John Pemberton, médico experiente a conceber xaropes para várias maleitas, queria um remédio para as dores de cabeça à base de vinho tinto, folhas de coca e nozes. À segunda vez (1886) usou água gaseificada e nasceu a bebida do Pai Natal.

Fogo-de-artifício ou comida mal temperada

Reza a lenda que em 2000 a.C. um chefe do Exército chinês em vez de usar sal na comida, ao jantar, usou salitre. Ao cair no lume, produziu uma chama azul-púrpura. Do que se lembrou a seguir? De meter salitre, car-vão e enxofre dentro de uma cana de bambu que explodiu. O fogo-de-artifício passou a ser usado para afastar maus espíritos e… em guerras.

Microondas nasceu do chocolate

Percy Spencer passeava com um chocolate no bolso que acabou derretido. A razão era simples passou em frente de um radar. Estávamos em 1942 e Spencer percebeu que a radiação das microondas ditaram o fim do seu chocolate. Começou a fazer experiências e descobriu que as microondas actuam sobre as moléculas de água dos alimentos, provocando calor.

Quero uma igual à do sandwich

O conde de Sandwich, John Montagu, era um viciado em cartas. As ralações de um nobre em 1762 eram poucas, por isso jogava o dia todo. Os criados, preocupados, obrigavam-no a comer. Ele terá dito para porem a carne entre duas fatias de pão. Assim ficava com a outra mão livre para jogar. A moda pegou e começou a pedir-se “o que o Sandwich comeu”.

Invenções Acidentais que Mudaram as Nossas Vidas
de Birgit Krols
Preço: 19,99€ »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/87890-as-melhores-invencoes-nasceram-acaso, a 11 de Novembro de 2010, em Jornal I

Grandes Invenções!

RT

 

Conheça Uma Paródia a Uma Série de Televisão dos Anos 80…

Uma Paródia a MacGyver Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago algo sobre uma estreia, uma paródia a uma série televisiva que passava na RTP, nos anos 80, não vou desvendar o mistério, por isso, toca a ler a transcrição da peça.

« A necessidade é a mãe do engenho. O MacGyver é o pai

“MacGruber – Licença para Estragar” estreia hoje e é uma paródia ao herói dos anos 80, que conseguia tudo apenas com um canivete e um clip. Mac entrou nas nossas vidas há 25 anos e nós testámos as suas engenhocas

“O nome dele é MacGyver. Ele consegue resolver tudo. Com um bocado de fita adesiva e um gancho de cabelo, até põe um computador a funcionar.” Era assim que Pete Thornton (Dana Elcar) descrevia as qualidades do agente da Phoenix Foundation. No ano em que a série faz 25 anos, uma paródia ao herói menos violento da televisão estreia hoje nas salas de cinema. “MacGruber” nasceu num sketch do programa “Saturday Night Live”, inspirado na série “MacGyver” (1985-1992). O anti-herói da comédia está normalmente preso numa sala com uma bomba prestes a explodir. Só que em vez de resolver o problema, distrai-se.

A geração de 80 sabe que com um canivete suíço e um clip é possível fazer quase tudo. MacGyver pôs a criançada a desmontar brinquedos e a sonhar com um canivete. O herói louro, com um corte de cabelo só possível na década dos chumaços, marcou uma época. Basta ver a cara de pasmados com que se fica ao ouvir na “RTP Memória” o “tantantantantantantantan tantantan…”. MacGyver era inteligente e não recorria à violência. Parodiar esta personagem, é quase sacrilégio para os fãs. Pelo menos foi o que pensou o criador da série, Lee Zlotoff. Em Fevereiro, o realizador revelou que ia processar o filme “MacGruber”, mas nada aconteceu.

Em jeito de presente de aniversário, resolvemos testar as técnicas do herói interpretado por Richard Dean Andersen. No programa “Caçadores de Mitos”, do Canal Discovery, Adam Savage e Jamie Hyneman, encheram-se de coragem e em 2008 provaram que Mac sabia o que fazia. Descubra a verdade. Mas não faça isto em casa.

Chocolate trava o ácido Pedro Silva, de 21 anos, é estudante de engenharia electrónica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, mas não esqueceu a experiência “Projecto MacGyver” com a professora de química no 12º ano. “Grande parte das experiências resultavam, mas, no cinema tudo é exagerado. Uma delas era provar que com barras de chocolate se conseguia selar uma fissura num depósito de ácido sulfúrico. A sacarose em contacto com o ácido sulfúrico origina, através de reacções químicas, uma pasta gomosa mas que segundo o que experienciámos nunca seria capaz de estancar uma fuga de H2SO4 [Ácido Sulfúrico].” Richard Dean Anderson reconheceu que para o fazer não bastavam umas barras de chocolate, mas sim qualquer coisa como 18 quilos.

Carro de pára-quedas Logo na primeira série, MacGyver arma-se em James Bond ao saltar de um avião dentro de um carro, com apenas um pára-quedas. A resposta óbvia seria: magia da televisão. Mas como nos diz o físico José Carlos Fonseca, estudante de doutoramento em cosmologia na Universidade de Portsmouth, pode funcionar. “Só é preciso um pára-quedas suficientemente forte.” Ainda por cima, um criado para grandes cargas aguenta até duas toneladas. Mac e a sua amiga num carro pesavam à volta de 1,4 toneladas. “Teria de ter um pára-quedas gigante. A abertura do mesmo teria de ser controlada pelo Mac”, avisa Moisés Piedade, coordenador do mestrado em Engenharia Electrotécnica, do Instituto Superior Técnico.

Fazer uma bomba de extintor MacGyver trabalha com o que tem à mão. Está dentro de um avião a tentar levantar voo, e a ser perseguido por jipes, quando decide fazer uma bomba de um extintor. Espeta dois ganchos na boca do extintor para retirar o bocal, prende duas cordas e atira-o fora do avião. Quando o jipe passa por cima do extintor, os ganchos furam-no e provocam uma explosão. “O extintor de incêndio, como qualquer recipiente com gás sob pressão, pode explodir. Imagine-se uma lata de cerveja que é agitada e depois aberta: explode numa nuvem de partículas No entanto o material dentro do extintor não é inflamável pelo que a explosão não traria chamas. O factor sorte (ou azar) faria com que a explosão conseguisse fazer o jipe despistar. Quase impossível”, diz o professor Alexandre Bernardino, do Instituto Superior Técnico.

Ultraleve de bamboo O desespero conduz a situações desesperadas. MacGyver não tem como fugir dos inimigos e decide criar o seu próprio ultraleve. Usa apenas traves de bamboo, sacos do lixo, um barril, fita adesiva e um motor de uma betoneira. Faz tudo em quatro horas. “Diria que é peso a mais para conseguir planar apesar do bamboo ter boa resistência”, diz José Carlos Fonseca. Os “Caçadores de Mitos” testaram o ultraleve e concluíram que o motor podia movimentar o avião, mas não aguentava tempo suficiente no ar. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/82060-a-necessidade-e-mae-do-engenho-o-macgyver-e-o-pai, a 7 de Outubro de 2010, em Jornal I

Grande Série!

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