Conheça Uma Entrevista a Vanessa da Mata…

Vanessa da Mata... Fonte: http://www.ionline.pt/

Hoje trago um artigo interessante, pois trata-se de uma entrevista a Vanessa da Mata…

« Vanessa da Mata. “Tenho uma velha e uma criança dentro de mim”

Foi ela que pôs toda a gente a gritar “Ai, ai, ai” e a desejar “Boa Sorte”. Hoje à noite actua em Cascais para dar a conhecer “Bicicletas, Bolos e outras Alegrias”

 Ao longe vê-se o cabelo volumoso, a expressão simpática mas não demasiado sorridente. A figura alta está afundada no sofá, de perna cruzada e cabeça encostada à mão. Nem beijinho, nem aperto de mão mas logo um “tudo bem?” cantado. Respira fundo e distrai o olhar antes de falar. De repente assusta, lança uma gargalhada forte. Vanessa da Mata nasceu no Mato Grosso e com 15 anos foi estudar medicina. Ou pelo menos era o que a família achava: entregou-se à música. Aos 21 anos escrevia a letra que ganharia vida na voz de Maria Bethânia. Seguiram-se três álbuns e grandes sucessos de ficar no ouvido como “Não me Deixe Só”, “Ai, Ai, Ai” e “Boa Sorte/Good Luck” em dueto com Ben Harper. Chega ao quarto trabalho com título e sonoridade infantis mas letras de gente grande.

Afinal o que é “Bicicletas, bolos e outras alegrias”? Em que é que é diferente dos álbuns anteriores?

Do começo ao fim autoral é autoral. É um CD bem moderno e tem um trabalho um pouco mais sofisticado. Tem uma mistura entre afrobeat e ritmos brasileiros que é uma coisa que sempre quis fazer. É feito ao vivo, praticamente. Entrámos no estúdio, ensaiámos os arranjos todos e depois fomos gravar juntos que é uma coisa que se fazia muito na década de 70. Tem um retro mas ele está ao mesmo tempo muito moderno, é um encontro de gerações talvez.

Apesar de o título remeter para a infância, por vezes os assuntos tratados são mais adultos.

Muitos assuntos estão ligados à infância mas procedem de uma maneira adulta. Há uma critica do consumismo, na “Bolsa de Grife”, como se a bolsa fosse dar auto-estima, uma base de ego, de formação. Eu me sinto parte disso, por isso que me incomoda. Existem várias ditaduras. De ser vencedor, de ter um bom carro, de toda essa aparência. Mas me incomoda muito o facto de ter tantas meninas que saem em revistas de moda, de fofoca, e que estão visivelmente doentes ou anoréxicas e são mantidas como se fossem vencedoras e estão cada vez mais a caminho do matadouro.

Sente-se ou já se sentiu pressionada por essas ideias?

Fui modelo uma época e sofri muito porque gostava de comer e tinha que passar fome e a sensação que eu tinha era que as pessoas queriam manter o corpo de adolescente, quase criança. E tinha uma conotação quase que pedófila. É um incentivo à juventude extremada, uma sensualidade feia. Não pode ter bunda, não pode ter quadril, não pode ter peitos. Não pode ter cara de mulher tem que ter cara de menina. Então para mim aquilo era sempre muito esquisito.

Com seis anos compôs uma canção sobre uma conversa que tinha ouvido entre adultos, que falava de amores e traições. Era uma criança irrequieta?

Eu fui completamente irrequieta. Eu era uma criança que a minha avó mesmo dizia que nunca tinha visto entre meninos e meninas uma criatura tão atentada – não sei se vocês usam essa palavra aqui. Eu tinha défice de atenção e hiperactividade junto.

Hoje é muito calma, na maneira de estar e falar.

Mas olha o meu pé está sempre batendo [lança o olhar para a perna cruzada].

A menina que nasceu no Mato Grosso é muito diferente da mulher que vemos hoje nos palcos?

Totalmente diferente mas, ao mesmo tempo, existe a mesma essência. Tenho uma velha e uma criança dentro de mim. Às vezes se digladiam, às vezes se amam. E eu não posso matar as duas.

Esteve perto de seguir uma carreira de medicina. Se não fosse cantora o que seria?

Não tenho a menor ideia. Se fosse outra qualquer profissão acho que seria muito infeliz.

Nove anos depois do 1º álbum continua a viver situações engraçadas em palco?

Há pessoas que sobem no palco e cada uma quer dar um recado, outras vezes querem abraçar, cantar junto. É um pouco intimidador. Me lembro do meu primeiro show em Portugal, tive muito mais público aqui que no Brasil. Isso prá mim foi chocante no bom sentido.

O dueto com Ben Harper “Boa Sorte/ Good Luck” foi um grande sucesso em Portugal e mundo fora. Nunca se cansou de ouvir a música?

Houve uma altura que falei por amor de deus! [risos] Mas as canções não dependem da gente. A gente faz e depois elas ganham vida própria, se instalam na vida de cada um.

Como assim?

Um dia estava comendo no Chiado e veio uma mulher portuguesa, chorando muito com o telefone na mão, que disse: “Fala com o meu marido. Ele terminou com a sua letra”. E era como se eu tivesse ajudado a ele terminar. No Brasil também aconteceu com um casamento de 25 anos que o cara mandou a letra para a mulher… e olha, não tenho o que dizer. Isso acontece, transforma a vida das pessoas. Por exemplo, “Ainda Bem”, que era de um disco anterior, fazia com que as pessoas se juntassem. Diziam “ah, essa é a nossa música, essa música me pediu em casamento”. Essas músicas vão se tornando vozes de outras pessoas, vão sendo a trilha sonora das suas vidas. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/145041-vanessa-da-mata-tenho-uma-velha-e-uma-crianca-dentro-mim, a 25 de Agosto de 2011, em Jornal I

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Cursos Superiores Que Levam ao Desemprego…Veja Aqui Quem Está no Topo…E Como Contornar Esta Situação…

Hoje trago uma notícia, que saiu esta semana num diário da nossa praça, e onde aborda os que os cursos com mais procura, são tendencialmente os que apresentam taxas de desemprego superiores, nada me espanta, no entanto apresento o referido artigo e faço um breve comentário ao mesmo.

«Cursos superiores. Quanto mais populares menos promissores

Oito dos 15 cursos mais procurados pelos estudantes universitários são os que têm as mais altas taxas de desemprego

Não há lugar para todos. Os candidatos a gestores, engenheiros, psicólogos, arquitectos ou advogados são tantos em Portugal que uma boa parte dos recém-licenciados corre o risco de não encontrar um emprego quando terminar o curso. São as leis do mercado de trabalho a funcionar – quanto mais abundante é a oferta, maiores são as hipóteses de ficar excluído. Os cursos com mais alunos inscritos são os que apresentam as maiores taxas de desemprego.

Esta conclusão só é válida para os últimos três anos, uma vez que não existem estatísticas globais sobre o número de desempregados para cada licenciatura. O i cruzou os dados do Ministério do Ensino Superior e do Instituto do Emprego e Formação Profissional e concluiu que oito entre os 15 cursos mais frequentados são igualmente os que revelam os índices mais elevados de desemprego (ver infografias).

Gestão está no topo das duas listas – há quase 30 mil candidatos a gestores de empresas inscritos no ano lectivo de 2008/09. É o curso com mais alunos e é também aquele que tem mais desempregados com licenciatura, bacharelato ou mestrado concluído entre 2005 e 2008 (526 inscritos). Não surpreende, portanto, que as ciências empresariais sejam a área profissional com a mais alta taxa de desemprego (19,9%), segundo os dados de Junho de 2009 do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

A relação entre os cursos mais procurados e as profissões com maior índice de desemprego é quase imediata. Direito, por exemplo, surge em terceiro lugar no ranking dos cursos com mais estudantes inscritos. São 16 mil os alunos a frequentar a quinta licenciatura com os números mais altos de desemprego (370 inscritos nos centros de emprego). A Enfermagem está logo abaixo, com mais de 15 mil estudantes e em 11.o lugar na lista dos licenciados à procura de emprego. O curso de Contabilidade e Fiscalidade, com cerca de 11 mil alunos inscritos, está entre as nove licenciaturas com os valores mais elevados de desemprego (260 inscritos).

As Ciências Sociais continuam entre as áreas com maior oferta – Psicologia tem cerca de 11 mil estudantes e é o sexto curso com a taxa de desemprego mais alta (368 licenciados inscritos nos centros de emprego); Sociologia, com 8503 estudantes, não aparece entre as 15 licenciaturas com maiores taxas de desemprego, mas surge em 27.o lugar, com 77 desempregados. As Ciências Sociais e do Comportamento são contudo a área profissional com a segunda taxa de desemprego mais elevada (12,8%), logo a seguir às Ciências Empresariais.

Engenharias. A formação técnica e científica também já não é uma aposta segura. Três dos 15 cursos mais frequentados fazem parte do ramo das engenharias. Talvez por estar entre as profissões mais procuradas pelos estudantes, esta seja a área profissional que apresenta a terceira maior taxa de desemprego (9,2%), de acordo com os dados do IEFP. A Engenharia Civil, que se encontra entre as cinco licenciaturas ou mestrados com maior número de candidatos inscritos, surge em quarto lugar na lista das profissões com os índices mais elevados de desemprego dos últimos três anos (377 desempregados).

É no ramo do Ambiente e da Química que o desemprego é mais significativo – embora estas duas áreas da engenharia não estejam incluídas no grupo dos 15 cursos mais procurados, estão ambas no top das licenciaturas com maior índice de desemprego: 146 e 142 licenciados sem emprego, respectivamente.

Arquitectos e economistas. Arquitectura e Construção – com uma taxa de desemprego de 9,8% – e Economia estão também nos rankings dos cursos com mais estudantes e maior taxa de desempregados. Entre os que terminaram a licenciatura ou o mestrado nos últimos três anos há 350 economistas e 277 arquitectos à procura de emprego. Existem outros cursos que, embora não constem da lista dos mais procurados, revelam baixos valores de empregabilidade. É o caso das profissões ligadas à Comunicação Social, que apresentam o segundo índice mais alto de desemprego (412 inscritos) e surgem em 10.o lugar no ranking das áreas profissionais com menor empregabilidade (3,8%).

Os Serviços Sociais, por outro lado, geraram 401 desempregados, segundo os dados do Instituto do Emprego – é o terceiro curso com maior número de licenciados à procura de emprego e a 9.a área profissional em taxa de desemprego (4,9%). Medicina é das poucas excepções à regra – está no 9.o lugar na lista dos cursos mais populares e continua a ser uma área profissional sem risco de desemprego.

Diploma na mão não é portanto garantia de emprego certo. Saber escolher a profissão é o melhor trunfo para escapar ao desemprego. Para boa parte dos estudantes universitários, essa opção representa o dilema entre vocação e estabilidade financeira. A sorte grande é só para os que conseguem juntar os dois lados e aumentar as probabilidades de ter um futuro promissor.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/36988-cursos-superiores-quanto-mais-populares-menos-promissores, a 11 de Dezembro de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Perante a notícia da peça, é triste que assim seja, pois como já tenho enumerado em post anteriores, o flagelo do desemprego, nomeadamente dos jovens licenciados é grave, é algo muito grave para o país, e para o nosso desenvolvimento a todos os níveis.

Hoje em dia, mais vale não tirar qualquer curso superior, penso que é um autêntico desperdício de dinheiro, mas bem mais importante ainda, chama-se tempo, as empresas e os empresários apostam essencialmente nas baixas qualificações, nos baixos ordenados, e na mão-de-obra barata e sem estudos, mas pedem a essa mão-de-obra, que faça o que se aprende nas universidades, ou seja, vai dar asneira, pois não podemos ter a performance de um licenciados, numa pessoa que não o é, ponto final. Tal como o ditado, já o diz, «o barato saí caro…», é verdade, esta aposta das empresas em contractos precários, baixos salários, e não apostar em pessoas qualificadas, vai comprometer o país, a nível de progresso, sustentabilidade, e de se tornar mais competitivo no mercado que nos dias de hoje, é cada vez mais global, pois não existem fronteiras.

Mais uma vez, vemos cargos de gestão serem ocupados por pessoas sem qualificação, ou vulgarmente por engenheiros, não quero aqui desprezar a profissão de engenheiro, não é minha intenção, o que quero aqui demonstrar, é que cargos de compras, gestão de departamentos, gestão de clientes, entre muitos outros, têm que ser para gestores, não digo que os engenheiros não o possam fazer, como pode qualquer outro o fazer, desde que tenha formação, mas nativamente, quem o desempenhará na sua máxima performance, são os gestores. Falei o exemplo dos gestores, como poderia ter trazido outro qualquer, tenho é mais conhecimento no caso da gestão.

Pessoalmente, eu tenho por vezes dificuldade em conseguir encontrar projectos que me desafiem, ou porque simplesmente não pretendem, eu trabalho por vezes como consultor, no entanto, como gestor e markteer, procuro um projecto numa organização que me desafie.

Portanto, estou como já devem ter compreendido, no bolo dos desempregados de gestão, que procura emprego estável, embora adore a consultadoria, penso que necessitava de uma maior estabilidade, para poder cumprir alguns dos desejos de todas as pessoas, e que somente as pessoas sem grandes estudos o concretizam, por exemplo, comprar casa própria.( Já agora se tiverem ofertas de emprego, podem as deixar, no mail do blog, que para quem não sabe é xavenapalavras@gmail.com, passarei a divulgar as mesmas, pois penso que tenho que fazer a minha côa parte de responsabilidade social).

Enfim, este problema, deve-se aos governos anteriores indicarem que possuir licenciatura era muito bom, é sinal de estabilidade profissional, mas as empresas, continuarem a visitar o mercado, e levarem sempre o produto mais barato, no entanto, lembrem-se o barato não quer dizer que seja de qualidade, neste caso, é de péssima qualidade, e portanto não se admirem se por querem poupar uns tostões, venham a perder milhões, ou a desgraçar a imagem da vossa organização.

Deixo a Questão: Que pensa que vai acontecer aos licenciados que foram iludidos por governos anteriores e hoje não conseguem emprego?

Tenho Dito

Bom Fim Semana

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Semana de Descontos Antes do Natal em Lojas OnLine em Portugal…

Semana de Descontos em Lojas OnLine em Portugal. Fonte: http://www.publicidadinternet.files.wordpress.com

Hoje trago algo que penso que vai fascinar os cibernautas, e o publico português, uma semana de descontos nas compras das lojas Online, passo a transcrever a referida notícia e de seguida faço um comentário à mesma.

«Lojas online fazem uma semana de descontos loucos

Conceito é importado dos EUA, com uma diferença: promoções que lá duram apenas uma segunda-feira, aqui são válidas toda a semana

Na próxima segunda-feira, mais de cem lojas online em Portugal vão importar pela primeira vez o fenómeno norte-americano conhecido por “Cyber Monday“. É um dia de descontos significativos para os produtos comprados online, que marca o arranque da época natalícia para os retalhistas da internet.

Mas na versão portuguesa não será apenas um dia, será uma semana. As marcas associadas à primeira Cyber Monday são de vários sectores, incluíndo a LG, Apple, Staples Office Center, La Redoute ou PIXmania, e os descontos poderão ultrapassar os 40%, sendo que ainda não estão fechados todos os acordos. A iniciativa é trazida para Portugal pelo portal KuantoKusta, que vai seleccionar as melhores promoções das lojas aderentes e disponibilizá-las em exclusivo no endereço www.cybermonday.pt até 6 de Dezembro. A lista definitiva das lojas será divulgada na sexta-feira.

“É um incentivo ao comércio electrónico, queremos que as pessoas associem os sites online às compras de Natal”, explica ao i Pedro Pimenta, consultor de marketing do KuantoKusta. O responsável adianta que o momento de crise é propício ao sector, já que os consumidores estão dispostos a procurar alternativas mais baratas. E com a melhoria da logística no sector, o receio de que os presentes não cheguem a tempo da noite de Natal estão postos de lado.

Na PIXmania.com, uma das participantes na Cyber Monday portuguesa, serão oferecidos dez euros por cada 150 euros de compras – uma das promoções mais agressivas que a marca alguma vez realizou em Portugal. Esta é a época mais forte para a empresa, que na quadra natalícia regista um incremento de 60% no tráfego. Segundo Rui David Alves, responsável pelo desenvolvimento dos negócios da PIXmania no sul da Europa, os produtos mais procurados são televisões, vídeo, informática e fotografia. A expectativa é de que as vendas disparem algo como 40%, ajudadas pelas promoções da Cyber Monday, que incluirão uma lista de produtos com o preço mais baixo da concorrência.

O motivo pelo qual a iniciativa dura uma semana, ao contrário da segunda–feira original, é o facto de os portugueses ainda não estarem muito confortáveis com as compras online. Pedro Pimenta refere que a iniciativa foi testada noutros mercados semelhantes e percebeu-se que um dia não era suficiente. Por isso, decidiram prolongar as promoções até 6 de Dezembro. No final desta semana arranca a campanha de marketing da iniciativa que por enquanto foi divulgada apenas nalguns meios especializados.

A Cyber Monday deverá dar um impulso precioso ao comércio electrónico português, que registou alguma estagnação no primeiro semestre. De acordo com os dados do estudo ACEPI/Netsonda, no segundo trimestre de 2009 um terço das lojas online inquiridas sofreu um decréscimo das vendas, enquanto 36% registaram um aumento residual. Ou seja, os últimos dois meses do ano serão fundamentais para as contas de muitos retalhistas online.

Como surgiu O fenómeno da Cyber Monday foi nomeado pela primeira vez há quatro anos nos Estados Unidos, pelo site Shop.org, quando se percebeu que os consumidores usavam a banda larga dos locais de emprego para aproveitar os saldos a seguir à “Black Friday” – a sexta-feira depois do Dia de Acção de Graças em que as lojas tradicionais fazem grandes descontos durante 24 horas. A Black Friday é conhecida pelas longas filas e lojas entupidas por clientes ansiosos para aproveitar as pechinchas nas compras de Natal. Quando se identificou o acréscimo substancial de consumidores nas lojas online na segunda-feira seguinte, os retalhistas virtuais perceberam que tinham arranjado uma versão digital da Black Friday.

O fenómeno é muito popular nos Estados Unidos e Reino Unido, embora alguns analistas questionem se faz sentido ou se está a ser fabricado. É que os consumidores têm cada vez mais acesso à internet de banda larga em casa e no portátil, não sendo já necessário que esperem até segunda-feira para fazerem compras com a internet do escritório.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/34416-lojas-online-fazem-uma-semana-descontos-loucos, a 24 de Novembro de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Penso que com estas iniciativas podemos dar finalmente o enraizamento da cultura do comércio electrónico na vida dos portugueses.

Muito se tem feito nos últimos anos, para tentar mudar os hábitos dos portugueses no que concerne à utilização da internet e mais concretamente o comércio electrónico, no entanto, os portugueses, são muito receosos, no que respeita a transacções monetárias na internet.

Penso que os portugueses são por etapas, o multibanco foi entrando nas vidas das pessoas, penso que foi mais fácil, muito também pelos horários dos bancos ser reduzido, e por as transacções serem mais baratas pelo MB, e ser um pouco tangível a operação com o MB, pois damos o cartão para levantar, ou efectuar a compra; no caso da internet, as pessoas têm receio, pois colocam o número de cartão crédito e depois vão la retirar o valor da compra, o que causa a ideia aos portugueses que o seu dinheiro anda a circular na internet.

No que concerne à ideia dos descontos nas lojas online, vem no seguimento das mesmas políticas seguidas pelas lojas físicas, onde por vezes, para se promoverem, para poderem escoar produtos especiais ou que estão a atingir a data de validade, é comum se praticarem descontos.

No entanto, a adesão a esta semana de descontos, para as lojas, também é uma maneira de ficarem com mais notoriedade, e de serem futuramente catalogadas como sendo lojas, de confiança e onde é seguro efectuar compras, além de que muitos, portugueses que recorrem à internet para conhecer produtos, possam «espreitar» o preço nestas lojas, no seguimento de promoções que fizeram anteriormente, e desta forma possam engrossar o número de clientes de comércio electrónico, e destas lojas.

Penso que, a iniciativa praticada nos EUA, num dia, e que não me recordo que tenha sido aplicada, às lojas físicas aqui em Portugal, passou para o comércio online nacional, e ainda por cima com marcas enraizadas neste tipo de comércio, estão de parabéns, pela antecipação de tendências, penso mesmo que a «semana dos descontos», vai ser um sucesso, pois vai ajudar a antever algumas prendas de natal, e desta forma, e aos poucos, mudar os hábitos dos portugueses.

Neste caso, ficam a ganhar os portugueses que podem comprar a qualquer hora, e ainda por cima mais barato, e as lojas dão preços mais baixos, pois apesar de ser um desconto para ser conhecido, o custo de manter uma loja Online é bem mais baixo que uma loja fixa.

Desejo Boas Vendas aos Comerciantes, e Boas Compras aos Clientes.

Deixo a Questão: Que pensa da semana dos descontos praticadas pelas lojas Online?

Tenho Dito

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Raridades do Século 20..A Partir de Hoje na Cidade Do Porto…Vale a Pena Espreitar…

Hoje trago uma notícia sobre um espaço novo que abre hoje portas na cidade do Porto, passo a transcrever a notícia onde se apresenta uma nova sugestão na cidade do Porto.

«O Porto ganhou nova vida e é portuguesa

Catarina Portas abriu mais uma Vida Portuguesa, no Porto. A loja, maior que a de Lisboa, volta a apostar nos produtos nacionais de outros tempos

Foi preciso andar muito, quase dois anos e meio e muitos quilómetros pela Baixa do Porto fora, para encontrar o espaço onde agora abre portas A Vida Portuguesa. Não podia ser um edifício qualquer. Para Catarina Portas, tinha de ter história, se possível tão antiga como as dos produtos que ali se iriam vender. De Santa Catarina até aos Clérigos, a empresária andou, andou e andou. E foi na esquina da Rua Galeria de Paris com a das Carmelitas que encontrou o prédio que, a partir de amanhã, data oficial da inauguração, é a nova morada da loja A Vida Portuguesa, agora no Porto.

A fachada diz Fernandes, Matos & Companhia e de facto era aqui que funcionava uma das lojas de tecidos mais antigas do Porto. Nos tempos em que se mandava fazer os fatos por medida, a empresa ocupava o prédio inteiro, mas a queda do negócio fez com que ficasse apenas uma loja no rés-do-chão, que ainda hoje existe.

Para já, A Vida Portuguesa vai instalar-se no primeiro andar, a cereja em cima de uma enorme escadaria antiga. No futuro, subirá mais um piso, num total de 700 metros quadrados, uma área bastante superior à da loja no Chiado, em Lisboa, que começou isto tudo. E no prédio onde o comércio tradicional foi vencido, abre-se um novo espaço onde as estrelas das prateleiras vieram directamente dos anos 30, 40 e 50 do século passado.

O projecto começou a nascer há mais de cinco anos, sob o nome Uma Casa Portuguesa, quando a então jornalista Catarina Portas resolveu fazer uma investigação para um livro sobre a vida quotidiana portuguesa no século 20. Ao tentar recriar uma despensa dessa época, percebeu que alguns produtos estavam a desaparecer. Não querendo que isso acontecesse, fez-se à estrada e foi directamente às fábricas e a casa dos pequenos artesãos para os convencer a serem seus parceiros. Em 2007, abria a loja A Vida Portuguesa, no Chiado, que rapidamente se tornou uma entrada obrigatória em todos os guias nacionais e estrangeiros.

No Porto, as estrelas das prateleiras são as mesmas: os lápis Viarco, as conservas Tricana, a pasta Couto, os sabonetes da Ach Brito (empresa que é sócia minoritária deste novo espaço), o restaurador Olex, o Café Brasileira, o creme Benamor, os bordados de Viana de Castelo, os xaropes para refrescos Granadini, o limpa-metais Coração, os cadernos Emílio Braga, as andorinhas Rafael Bordalo Pinheiro e a cera Encerite, entre outros.

E tal como em Lisboa, onde A Vida Portuguesa se instalou nos antigos armazéns de perfumaria David & David e fez questão de manter os boiões de pó-de-arroz e os frascos de colónia à vista, a decoração da loja nova aproveitou elementos que já estavam no espaço. E é assim que, percorrendo os 20 metros seguidos de móveis de madeira que se elevam até ao tecto, os nossos olhos descobrem malas de caixeiros-viajantes e até um pequeno manequim.

Amanhã, enquanto decorrer a festa de inauguração da loja, passado, presente e futuro vão estar mais perto ainda. Ao lado dos cabazes antigos, um enorme ecrã vai apresentar mais uma novidade da marca: a inauguração da loja online, um projecto que, através de uma parceria com a Feitoria, vai levar a vida portuguesa ao imenso mundo da internet.

Rua Galeria de Paris, 20. Tel. 222 022 105. Segunda a sábado das 10h00 às 20h00. A festa de inauguração decorre amanhã, entre as 16h00 e as 20h00. www.avidaportuguesa.com»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/33845-o-porto-ganhou-nova-vida-e-e-portuguesa, a 20 de Novembro de 2009, no Jornal i

Bom Fim Semana

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A Culpa do Alto Valor do Desemprego Será dos Empresários Portugueses? Veja Aqui as Respostas…

Desemprego será Culpa dos Empresários? Fonte:http://jornale.com.br

Muito se tem comentado, de imputar aos pequenos empresários, parte da culpa do incremento da taxa de desemprego em Portugal, bem eu trouxe a minha opinião quando ao assunto, mas antes passo a transcrever a respectiva notícia.

 

«Empresários. Serão eles os grandes culpados do desemprego?

 

Portugueses têm qualificações muito baixas e isso é um obstáculo sério à inovação e à antecipação das crises

 

“Se calhar era útil pensar numa iniciativa do tipo Novas Oportunidades para os nossos empresários”, ironizou Renato Carmo, investigador do ISCTE. A frase foi atirada depois de um diagnóstico arrasador ao mercado de trabalho nacional, “onde parte da culpa estará também na qualidade dos empresários”, argumentaram vários especialistas num debate sobre desemprego e desigualdade. Esta semana, o pior cenário confirmou-se: a taxa de desemprego subiu para 9,8% no terceiro trimestre, a maior de que há registo.

Mas então, qual é o problema? Em Portugal, mostram os dados do Ministério do Trabalho do final de 2007 (os últimos disponíveis), quase 23% dos empresários tem apenas a primeira classe. Mais de 20% dos empregadores tem, no máximo, o terceiro ciclo do ensino básico (o antigo 9º ano, actualmente a escolaridade obrigatória). Este perfil é mais ou menos semelhante quando se olha para o resto da população activa, para os trabalhadores. Destes, cerca de 22% tem a primeira classe e apenas 22% acabou a escolaridade obrigatória.

Se assim é, será que as baixas qualificações e habilitações dos empresários – supostamente, a elite empreendedora que puxa pela economia – são uma causa relevante para o insucesso dos seus negócios e consequente subida do desemprego, como hoje acontece? Dúvidas que assaltaram os participantes no colóquio sobre desigualdades e desemprego, que decorreu na semana passada na faculdade lisboeta.

O i foi ouvir os visados. Muitos empresários aceitam que sim, que há uma relação de causa-efeito. Outros acham a tese ridícula: “Então e os bancos que empurraram a economia para o precipício não eram geridos por doutores?”, questionam.

No dia do colóquio a questão incendiária foi levantada por Alfredo Bruto da Costa, presidente do Conselho Económico e Social, que acolhe as negociações laborais entre governo, sindicatos e patrões. “Como é que queremos mais produtividade e emprego com as qualificações que temos ao nível dos empresários?”, atirou.

Henrique Neto, que deixou a Iberomoldes há poucos meses, considera o diagnóstico de Bruto da Costa “ridículo e perverso”. “Será que as grandes empresas, que estão cheias de doutores e engenheiros, também não estão em crise e não despedem pessoas?”. “Despedem e não é pouco. Estamos a falar de bancos como o BPN e BPP, mas também de grandes empresas como a PT, EDP e Galp que continuam a ser monopolistas e a viver à custa dos negócios que o Estado vai cedendo. Mesmo assim despedem ou deixam de contratar”. Henrique Neto aceita que “há muita ignorância em Portugal e que os empresários não fogem à regra”. “Mas quando se faz esse discurso, os principais visados são os pequenos empresários, os que, no seu conjunto, criam mais emprego”, defende.

Paulo Nunes de Almeida é dono de uma PME do sector do têxtil e vestuário, a TRL. O empresário alerta que “é sempre perigoso fazer generalizações”, mas “obviamente que o nível de habilitações das pessoas é importante para a capacidade de inovação, sobretudo nas empresas mais pequenas”. “Acho que esse problema da falta de habilitações existe e que o país está a pagar o preço de ter sido muito pior no passado. Hoje, as coisas estão claramente a melhorar. Há mais jovens empreendedores, há mais apoios a projectos com capital de risco”, sublinha.

Na opinião de Carlos Pimenta, director-geral da SIIF Énergies, “o país é o que é e a maioria dos empresários reflecte isso”. “É crucial que as pessoas tenham uma formação de base cada vez melhor para se poderem reinventar neste mundo sempre em mudança e turbulento”, aconselha. “Isto não quer dizer que todos tenham de ser doutores”, apontando o exemplo de Rui Nabeiro, dono da Delta, que tem o ensino básico. “É uma pessoa que compreende que no mundo da informação os desafios são ultra complexos e que os inputs das pessoas motivadas são imprescindíveis”.»

 

In: http://www.ionline.pt/conteudo/33684-empresarios-serao-eles-os-grandes-culpados-do-desemprego, a 19 de Novembro de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Mediante o assunto da peça jornalística, penso que não é legitimo culpar os empresários portugueses, por o desemprego, pois penso que a maior parte dos empresários e dirigentes pode ter uma quota parte de culpa.

Comecemos pelos maiores, os dirigentes das grandes empresas, ou despedem, ou muitas delas até chegam a acordo com os trabalhadores para estes irem com a denominada pré-reforma, e em vez destes não colocam ninguém, sobrecarregam as pessoas que lá ficam com trabalho, e não abrem espaço à contratação de activos novos, e as organizações são geridas por pessoas com licenciaturas, MBA, etc.

No caso, dos mais pequenos, o problema não se pode colocar na mesma orientação que acima, os pequenos empresários até contratam quando necessitam, pelo menos os que podem, o problema é que os negócios que eles dirigem são tendencialmente débeis, e como tal uma contratação pode até fazer alguma diferença. O problema que a  baixa escolaridade traz para os pequenos empresários, é que os mesmos, estão mais fechados ao que se passa fora da sua esfera negocial, muitos deles, são adversos às mudanças, pois não estão preparados para uma economia mais competitiva, e que o ontem é diferente do hoje, e o hoje será diferente do amanha, digamos, que nada é considerado estanque.

Desta forma, os negócios pequenos, são mais vulneráveis, isto por consequência de os empresários, terem muito receio, em apostar em pessoas novas, em ideias novas e pessoas com curso, pessoas estas, que podem fazer andar o negócio, com uma abertura que o vizinho do lado, ainda não se apercebeu, e como tal, poderia posicionar o negócio à frente da concorrência directa, e desta forma, ganhar vantagem.

Penso que, é necessário inovação e aposta em pessoas com carisma, e com conhecimentos, de modo, a que possam ajudar os pequenos empresários, a poderem dar volta aos negócios, e a terminar com a vulnerabilidade dos mesmos, de forma a que possam abrir mais espaços, a novas contratações de pessoas.

No caso das grandes empresas, trata-se essencialmente de terminar com as denominadas cunhas, e de poder, escolher pessoas, pela sua performance, qualidade e mais valias que possam trazer à organização, e possam marcar, no cada vez mais arisco mundo dos negócios.

O Desemprego, é uma consequência global, de erros sucessivos que foram praticados por todos, tanto pelos empresários de  grandes empresas, como os de pequenos negócios, no entanto, o que está feito, feito está, os empresários de ambas as situações devem começar a trabalhar em prol do seu negócio e dos seus clientes, e começar por acreditar nesta nova geração de licenciados que está no desemprego e tem muito potencial para dar, mas que infelizmente, ainda não tiveram oportunidade para tal, e pelo andar da carruagem, qualquer dia já são considerados velhos para o emprego e trabalho, quanto mais para uma carreira.

Ajudariam em primeira estancia a economia, e posteriormente estes profissionais, iram resolver outros problemas sociais, como as compras de bens duradouros e de renovação das gerações seguintes.

Mãos à Obra Enquanto é Tempo!

Deixo a Questão: Que pensa de responsabilizar os pequenos empresários pelo desemprego em Portugal?

Tenho Dito

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Comércio Electrónico É Pontapé de Saída Para o Desemprego Em Portugal..

Pontapé No Desemprego Com Lojas On Line...

Pontapé No Desemprego Com Lojas On Line... Fonte: http://www.publicidadinternet.files.wordpress.com

Trago hoje e por ser fim semana, o inicio da revolução do comércio em Portugal, pois nada é como dantes, o comércio como sendo algo físico, tem tendência a ficar somente em bens de primeira necessidade, hoje podemos fazer compras em Nova Yorque, em Sidney, ou onde quisermos, sem nunca lá termos estado. Esta nova faceta em Portugal, são os empresários virtuais, os que fizeram do desemprego, uma oportunidade para se entregarem ao pioneirismo em Portugal, que é o comércio electrónico, passo a transcrever a notícia, e de seguida faço um comentário:

« Do desemprego para a loja online

Perder o emprego foi o ponto de partida. A internet ofereceu uma saída para a crise

Há cada vez mais empreendedores a optarem pelo lançamento de uma loja online em vez de um negócio tradicional. Desde que a crise se agudizou, a Amen.pt – uma das maiores empresas que fornecem presenças na internet – notou um aumento significativo dos pedidos para sites de co- mércio electrónico. Nuno Matias, responsável da Amen.pt, indica que a empresa já tem 600 lojas online alojadas em Portugal, um crescimento de 40% em relação a 2008.

A facilidade e o baixo custo são os principais atractivos deste investimento. Uma loja básica de comércio electrónico na Amen, por exemplo, custa menos de 200 euros por ano. O negócio online está, por isso mesmo, a ser usado como saída para quem perdeu o emprego com a crise. Foi isto mesmo que aconteceu a Sofia Silva, uma arquitecta que passou por vários ateliês do Porto antes de ficar desempregada. Com fracas perspectivas de ter sucesso na profissão, decidiu investir numa área completamente diferente. Arranjou uma sócia, Mariana, e com ela criou a dot-baby.com.pt. É uma loja online que vende roupa e acessórios para bebés e grávidas. “A minha sócia já trabalhava na área têxtil”, explica Sofia Silva. A opção por um negócio na internet foi tomada porque “permite vender para vários sítios do mundo e tem um investimento inicial muito reduzido”.

Um ano depois do lançamento, a dot-baby já tem 700 clientes registados e vende 20% dos seus produtos para a Europa, sobretudo Inglaterra, Bélgica, França e Luxemburgo. Sofia é responsável por todo o design das roupas, que são fabricadas por pequenos grupos de costureiras e unidades fabris. O site já está em inglês e este mês passa a haver mais uma versão, em espanhol, que deverá aumentar as vendas da empresa para o país vizinho. Ainda assim, a empresa continua a ser composta apenas pelas duas sócias – o que mostra a flexibilidade associada a um negócio na internet.

O caso de Filipa Coutinho é ainda mais claro, já que é a única funcionária da sua empresa. Trabalhava num banco quando ficou desempregada e pouco antes de um processo de divórcio. “Precisava de encontrar alguma coisa que pudesse fazer a partir de casa, porque tenho dois filhos pequenos, e que não exigisse investimento”, revela Filipa, que lançou a i4.com.pt – uma empresa de web design, sites, formação e outros projectos de internet.

Para o futuro, Filipa Coutinho já tem em mente um novo projecto online, paralelo à i4, que será dedicado a fornecer serviços de teletrabalho. “Há cada vez mais pessoas no desemprego, que se podem desenrascar na internet.”

Exactamente o que fizeram Fernanda Pacheco e Elsa Henriques ao apostarem numa loja online para contornar uma situação de desemprego. Criaram a marca MyFirstShoes e lançaram o site há cerca de um ano, com design e fabrico 100% nacional, além da representação de uma marca sueca que é neste momento o principal chamariz do site. Todos os sapatos são pré–andantes, isto é, para bebés que ainda não andam.

“Acabámos por não sentir a crise porque já nascemos nela”, salienta Elsa Henriques, adiantando que o objectivo da empresa é “crescer e aumentar as vendas”, principalmente internacionais. Neste momento, a MyFirstShoes já tem um cliente no Canadá.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/31121-do-desemprego-loja-online, a 4 de Novembro de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Penso que a alternativa para o desemprego, e o esforço individual, é de louvar, num estado cada vez mais alheio às suas responsabilidades, como tal, dou desde já os meus parabéns a estas pessoas, que tentaram de uma forma, dar a volta à crise, criando o seu próprio emprego.

O recurso à internet, não é nada que me surpreenda, pois sendo cada vez mais, um bem cada vez mais essencial, penso que em certas fachas etárias, supera mesmo a própria televisão.

Eu pessoalmente, sou dos poucos que não consigo viver sem a internet, passo mesmo dias, sem ver televisão, pois a televisão tem o entrave, em que tudo está tipificado e marcado, e as nossas vidas, nos dias de hoje, cada vez são menos calmas e tipificadas, como é o caso da peça jornalística, tão depressa estamos empregados, como a seguir, desempregados.

Os negócios on line, têm vindo a crescer, de uma forma gradual, tendencialmente e como já tenho aqui enumerado no blog, são negócios mais baratos, pois a não existência de rede física de lojas, e de recursos afectos a esse espaço, faz com que os custos fixos sejam inferiores, e como tal, os preços são inferiores.

Algumas das dificuldades de um crescimento exponencial, deste tipo de negócio, é o entrave cultural das pessoas em aderir às novas formas de comércio, muitas delas, por receio de utilização dos cartões de crédito, outras por considerarem a transacção intangível, e desta forma, não terem contacto imediato com o produto, etc.

Os negócios escolhidos, pelos intervenientes na peça são interessantes, mas são maioritariamente produtos, e só um é que é um serviço, no entanto, denote-se que os de produtos, tem apresentam maior carga de serviço, pois levam até às mãos do cliente, o respectivo produto, tirando o trabalho de o cliente ter que se deslocar ao espaço físico para, aquisição do produto.

Tem muitas vantagens, o tipo de negócios, penso que estes empresários, que possuem negócios sustentados pela internet, apesar de pioneiros, devem estar atentos, à concorrência que apresenta tendência de crescer, pois a internet, está hoje em qualquer canto, em qualquer lado, e pode estar a ser solicitado uma entrega para Faro, como pode, ser pedida para o Paquistão, e os empresários, tem que dar resposta, e cada vez, serão mais os concorrentes, que estarão interessados em explorar as lacunas do negócio destes pioneiros, desta forma, devem estar atentos.

No entanto, penso que Portugal tem muito potencial para crescer, neste campo, sendo que ainda agora estamos a acordar para o denominado comércio digital, principalmente como comerciantes, pois como clientes, já somos há muito, embora a expressividade seja pequena, tem vindo a crescer nos últimos tempos, penso que neste momento, está cifrada em cerca de 30%. Temos muito mercado e temos mesmo boas condições geográficas para sermos bons, basta querermos.

Deixo a Questão: Que opinião tem sobre o comércio electrónico?

Tenho Dito

Bom Fim Semana

RT

Sacos Plástico…Será Que Não Os Dão Por Questões Ambientais Ou Económicas??

Sacos nas Grandes Superfícies Possuem as Mais Diversas Políticas...

Hoje venho trazer algo, que tem suscitado alguma discussão e tem dividido muitos clientes, são o não fornecimento por parte das superfícies comerciais de sacos de plástico para as compras, passo a transcrever a notícia e de seguida teço o meu comentário sobre o assunto:

 

« Sacos de plástico Reduzimos o consumo, reutilizamos mais e aprendemos a reciclar. Não chega

 

Continuam omnipresentes, mas há um novo cuidado na maneira como os gastamos: passaram a ser pagos, são biodegradáveis ou existem em formatos maiores para poderem ser utilizados várias vezes. Há menos desperdício, mas é só nos sacos de plástico. E o resto? Por Nicolau Ferreira e Rui Gaudêncio

 

Até há poucos anos chegávamos a sentir-nos ultrajados quando ficávamos sem sacos de plástico na caixa de um supermercado e tínhamos de pedir mais um para guardar as últimas três latas de atum e a garrafa de óleo. O gesto automático do empregado que nos atendia era suficiente para nos sossegar. As mãos desapareciam por baixo do balcão onde passam as compras e voltavam a aparecer com mais um molho de sacos com um ar resistente, desinfectado e fresco – como se tivessem acabado de nascer ali, de propósito para nós. O atum e o óleo eram guardados, preenchendo um terço do saco, pagava-se a conta e a missão estava cumprida. Levávamos para casa muitos sacos de plástico com múltiplas funcionalidades, em que o único perigo era causar a asfixia de crianças.

Durante décadas, poucos se interrogaram do impacto que esta transacção tinha na natureza. Mas a onda ambiental que tem vindo a atravessar o globo viu neste objecto, representante da cultura do desperdício, um alvo para passar uma mensagem. Os sacos de plástico, tão omnipresentes como os carros de cinco portas e o ar condicionado, tornaram-se o símbolo da luta pelo ambiente.

Em Portugal ainda não há leis como na Irlanda, em Gales ou em algumas cidades dos Estados Unidos que taxaram universalmente o saco, mas notam-se diferenças. Apareceram no mercado sacos que se intitulam biodegradáveis, foram fabricados sacos encanastrados, resistentes e maiores, de longa duração. Supermercados que distribuíam livremente passaram a pedir taxas simbólicas por cada unidade. A situação mudou, os hábitos das pessoas também e já pensamos um segundo, quando o empregado de balcão nos pergunta o número de sacos que queremos.

“Enquanto não se pagava, era tudo nosso; agora, como é a pagar, as pessoas já se encolhem um bocadinho, como é normal”, diz Fátima Ribeiro, 43 anos, à saída de um Pingo Doce em Lisboa. A cadeia de supermercados da Jerónimo Martins teve uma vitória indiscutível, ao conseguir diminuir o consumo de 60 por cento dos sacos de plástico desde que, em 2006, introduziu a taxa de valor simbólico de dois cêntimos por saco.

Segundo a empresa, a aposta era ambiental. “O Pingo Doce acredita que deve assumir uma posição que motive a poupança de recursos naturais e de sensibilização do consumidor”, explica por e-mail Rita Cardoso, assessora da empresa. A aposta é bem intencionada, mas o plástico que se continua a levar para casa e a deitar fora em embalagens, invólucros, garrafas de água é em proporções absurdas. Já para não falar no sem-número de problemas ambientais e ecológicos que o mundo engendrou – no topo dos quais aparecem as alterações climáticas, a falta de água e a extinção de espécies.

Estamos a aprender a poupar nos sacos, e depois?

Toneladas de lixo

Desde passarem a ser identificados como flor nacional (não oficial) da África do Sul até serem os responsáveis pelas cheias no Bangladesh durante o final dos anos de 1990 por entupirem o sistema de esgotos (os séculos que demoram a degradar-se faz com que se acumulem rapidamente), os sacos de plástico costumam aparecer pelos piores motivos nas notícias relacionadas com o ambiente.

Não é só uma questão de serem fabricados a partir de um subproduto do petróleo, um recurso não renovável e por isso não sustentável, com emissões de CO2 associadas à sua síntese e transporte. Há o problema acrescido de muitos países não fazerem recolha dos sacos de plástico, que acabam dispersos na natureza. “Muitas aves e tartarugas acabam por ingerir esses elementos e os animais morrem sufocados,” exemplifica Rui Berkemeier, fundador e coordenador do Centro de Informação de Resíduos da Quercus.

Os primeiros compostos que precederam o plástico nasceram durante a segunda metade do século XIX, mas os sacos só começaram a ser introduzidos em massa cem anos depois. Jaime Festas é do tempo em que as pessoas não os usavam. O dono de uma das mercearias do Bairro da Graça, em Lisboa, tem 53 anos e mais de 40 a trabalhar no negócio. Recorda-se das almotolias de folha de metal para o transporte do azeite, dos garrafões de vidro para a água mineral, do papel onde se punha a quantidade de manteiga ou banha que se pesava. Para o transporte das compras serviam os sacos de papel, que continua a defender veementemente como uma indústria que se poderia desenvolver em Portugal, e os cestos de verga que as empregadas utilizavam. “Lembro-me da vinda dos sacos de plástico”, diz.

São indiscutíveis os benefícios que todos viram no objecto: é mais higiénico, não verte líquidos, é impermeável, leve mas com uma grande resistência, pode ser utilizado várias vezes. Hoje, Jaime Festas fornece gratuitamente os sacos de plástico aos clientes, e paga um euro e meio por quilo do material.

“Estima-se que a quantidade de sacos de plástico colocados no comércio retalhista varie entre 10 mil e 20 mil toneladas”, explica por e-mail Rui Toscano, que preside ao conselho de administração da Plastval, a sociedade anónima que foi criada há 13 anos por um conjunto de indústrias do plástico, depois de uma directiva comunitária estabelecer metas para a reciclagem.

Em 2008, reciclaram-se em Portugal 35 mil toneladas de plástico, cinco mil das quais eram sacos – cerca de metade de todo o tipo de plástico, na versão de filme, composto por uma substância chamada polietileno que é reciclado. Os sacos representam menos de 15 por cento de todo o plástico reciclado.

As normas europeias prevêem que em 2011, em Portugal, mais de um quinto (22,5 por cento) do plástico seja reciclado. “A taxa de reciclagem nacional do plástico situa-se nos 19,1 por cento; se estivéssemos em 2011, a meta não estaria atingida, razão pela qual continua a ser necessária a participação de todos os cidadãos na separação e deposição selectiva do material plástico”, observa Rui Toscano. Não se pense, contudo, que a tendência para a produção deste material sintético, capaz de ser moldado em milhares de objectos diferentes e que é utilizado para fazer tudo, desde carros até material para informática, vá diminuir.

Segundo o relatório The Compelling Facts about Plastics 2009, publicado há menos de um mês pela Plastics Europe, foram produzidos no ano passado 245 milhões de toneladas de plástico em todo o mundo, tendo havido uma diminuição em relação ao ano anterior como efeito directo da recessão mundial. No entanto, as estimativas – para 2015 – das necessidades dos cidadãos deverão exigir à indústria mundial uma produção de cerca de 328 milhões de toneladas. É provável que daqui a meia década levemos menos sacos para casa, mas mais plástico.

Opções diferentes

No dia-a-dia há quem veja as medidas que estão a ser tomadas pelos supermercados como o Pingo Doce um arranque positivo para uma cultura com menos desperdício. “Acho que nunca se deve chamar inútil a um esforço”, defende João Pedro Frazão, estudante do ensino superior, que diz ter alterado o seu comportamento desde que foi obrigado a pagar os sacos de plástico. “O facto de pagar, para além da parte financeira – não é que sejam muito caros -, obriga uma pessoa a pensar: se calhar é melhor reutilizar, comprar sacos para o lixo.” O jovem de 21 anos aponta para as alternativas que existem, como os sacos encanastrados, que são maiores e podem ser reutilizados.

Tanto o Pingo Doce como, entre outros, a cadeia de supermercados Continente (empresa pertencente ao grupo que detém o PÚBLICO) têm à disposição do consumidor este tipo de saco, que se pode adquirir a 50 cêntimos. Mas a filosofia do grupo da Sonae é diferente em relação aos sacos comuns. “Consideramos que os sacos são “embalagens de serviço”, sendo entendidas como parte da globalidade dos serviços que prestamos, para os quais não faz sentido introduzir pagamentos”, defende por e-mail a assessoria da empresa.

Esta opinião é partilhada por João Pereira Pestana, de 56 anos, que paga pelos sacos de plástico que leva. “Se vimos às compras, temos de levá-las. Tem de haver um saco de plástico – dado ou por uma quantia simbólica.” E para o pasteleiro a questão dos dois cêntimos cobrados pelo Pingo Doce “não é uma quantia simbólica, ao fim de muito tempo é um valor mesmo”. No caso do Minipreço, onde sempre se pagaram os sacos de plástico, o valor sobe para três cêntimos.

Ainda assim é uma quantia irrisória, quando comparada com o que se passa na Irlanda, onde o preço dos sacos de plástico, imposto pelo Estado, começou por ser de 15 cêntimos em 2002 e mais recentemente subiu para 22. Depois de a medida ter sido aplicada houve uma redução de 90 por cento no número de sacos de plástico utilizados.

A alternativa ambiental do Continente foi apostar nos sacos oxodegradáveis. “O novo saco-cliente [o saco comum] é fabricado através de um processo de inovação tecnológica que garante a degradação do plástico em apenas alguns meses, sem qualquer intervenção humana.” A composição do saco leva um aditivo que, supostamente, torna as ligações moleculares mais fracas e permite aos microrganismos uma degradação mais fácil. Segundo a Sonae, os sacos ficarão degradados totalmente “entre 18 a 24 meses”.

A Quercus está desde Janeiro a realizar uma experiência para comprovar a capacidade de degradação deste novo material. Quatro ambientes diferentes testam a resistência do plástico – água normal, água salgada, envoltos em lixo e em cima da terra. Em todas as experiências o material está submetido à luz natural. Até agora os sacos de plástico parecem continuar tão viçosos como no primeiro dia.

Rui Berkemeier, que questiona as novas propriedades do material, alerta que a grande discussão a nível mundial é o impacto do material. “Os oxoplásticos entram na natureza de uma forma perniciosa”, alerta, explicando que não se sabe que efeito vão ter nas cadeias alimentares.

O ambientalista argumenta que devem ser tomadas medidas de racionalização do plástico, preferindo que o material seja utilizado para fabricar objectos de longa duração: “O plástico tem propriedades fantásticas, não faz sentido ser utilizado em produtos descartáveis.” Quanto ao saco de plástico, defende que não seja oferecido. “Os dois maiores partidos têm no seu programa de Governo medidas explícitas para reduzir o consumo de sacos de plástico, defendemos que haja um consenso,” diz, explicando que uma medida destas seria um símbolo muito importante para a luta pelo ambiente.

Para Margarida Silva, ambientalista do Porto, apesar de útil, passar a pagar por cada saco de plástico teria um efeito meramente cosmético. “O plástico é um subproduto do refinamento do petróleo; o nosso grande problema é estarmos toxicodependentes do petróleo energeticamente. Isso é um tabu ainda maior do que o plástico.”

A Plastval confirma que apenas quatro por cento do petróleo bruto extraído anualmente é utilizado na produção de matérias-primas plásticas. Aos ambientalistas esta associação responde que “políticas ambientais baseadas na limitação do crescimento são falsas políticas ambientais” e deve-se apostar em dar mais valor aos produtos através de uma redução na produção e eliminação dos resíduos. “O desempenho ambiental da produção, uso e destino final dos sacos de plástico é superior, quando comparado com outros materiais alternativos”, lembra a Plastval.

No final do dia, o papel máximo do cidadão parece reduzir-se a separar o lixo correctamente.

Acreditar no gesto

Na Miosótis de São Sebastião, em Lisboa, os sacos de plástico são a excepção. O segundo supermercado de produtos biológicos da empresa tem uma filosofia clara assente na redução do consumo, reutilização e reciclagem. Os únicos sacos de plástico que o P2 viu foram junto aos frescos, para os legumes molhados. “Incentivamos as pessoas a trazerem um saco para o pão, um saco para os legumes”, explica Ângelo Rocha, um dos donos da Miosótis, acrescentando que as pessoas que vão ali fazer um consumo ecológico “devem ter um comportamento ecológico também em relação ao saco”.

Para quem se esquece de trazer sacos há à venda sacos de pano ou de papel. Se o cliente não quiser pagar, tem ainda disponíveis as caixas de cartão que vieram com os produtos e que já não são utilizadas. Dentro da loja o plástico não abunda ou está concentrado nos carrinhos das compras reciclados que são feitos a partir de 25 garrafas plástico de litro e meio. Há cereais a granel e os produtos frescos têm uma embalagem simples, com um tamanho mínimo, para reduzir o plástico utilizado. Segundo Ângelo Rocha, as marcas optaram por embalagens mais “justas” na sequência da pressão dos consumidores com maiores preocupações ecológicas.

Os clientes que vão à loja apreciam os produtos pela qualidade e o “sabor”, como é o caso de Dina Dima, que acrescenta ser também uma forma de poluir menos. “É menos prejudicial no futuro, sei que é mais caro, mas que traz vantagens para mim e para todos, no final”, explica a conservadora de museus, de 46 anos, que deixou de utilizar sacos de plástico desde que vai à Miosótis. E não acha que poupar nos sacos de plástico é uma gota no oceano? “É, mas eu acho importante, tenho de acreditar, se não, parava.”

Quando Dina passa pela caixa do supermercado, o diálogo não será assim tão diferente. “Às vezes, quando me esqueço dos sacos, tenho de comprar aqui. São muitas as vezes em que me esqueço.”»

In: http://jornal.publico.clix.pt/noticia/01-11-2009/sacos-de-plastico-reduzimos-o-consumo-reutilizamos-mais–e-aprendemos-a-reciclar–nao-chega-18108286.htm, em Jornal Público a 02 de Novembro de 2009

O meu comentário:

Penso que a questão dos sacos nos supermercados, é comparável mediante a estratégia da superfície comercial, ou seja, se uma superfície comercial é discount, então temos que pagar os sacos plástico, se a superfície comercial é mass market, então temos a oferta dos sacos plásticos.

Ficaria mais feliz, se as políticas fossem mais ambientais, ou seja, o Pingo Doce, no inicio apesar de invocarem natureza ambiental, a verdade, é que era mais pelo custo que os sacos tinham, e o impacto que repercutiam no custos da superfície comercial. NO entanto, penso que em parte a tese ambiental, até tenha um pouco de veracidade, e que seja relevante, de tal forma, que tenham essas preocupações, mas se tal fosse verdadeiro em 100%, deveriam ter sacos reutilizáveis a venda, nem que fossem um pouco mais caros, mas que incentivassem os clientes a proteger eles mesmos o ambiente, e até poderiam ter a insígnia nos respectivos sacos, de certeza que as pessoas, os usariam para fins tão diversificados, que teriam o retorno em publicidade gratuita, além de denotarem uma responsabilidade social pelo meio ambiente.

As superfícies que oferecem actualmente os sacos plástico, têm um público alvo ligeiramente diferente das superfícies que enumerei anteriormente, pois têm clientes que além dos produtos, exigem serviço, ou seja, exigem valor acrescentado, e como tal, necessitam ter os sacos disponíveis, e por essa razão as empresas, dizem mesmo que os sacos são parte integrante do serviço.

Penso que, o principio de boa utilização dos plásticos, deve partir de todos nós, devemos ter consciência que mesmo que a superfície comercial no faculte sacos, se pudermos utilizar um saco reutilizável, deveremos optar por tal, e se todos fizermos isso, chegará uma parte, em que os sacos usados pelas pessoas nas suas compras, terão um peso residual, e nós usaremos sacos, que vão às compras muitas vezes.

Um exemplo, existe uma grande superfície de decoração, que não dá sacos, ou pagamos uns 20 cêntimos por uns de papel, ou compramos, por 50 cêntimos uns reutilizáveis, os reutilizáveis, são bastante resistentes, e podem ser usados mesmo para ir ao hipermercado, agora se dividirmos os 50 cêntimos por 0.02€, temos o resultado de 25 sacos plástico, ou seja, ao comprar um saco daqueles, é o mesmo que comprar 25 de plástico, mas os de plástico não são tão resistentes, nem podem ir tantas vezes às compras como aqueles. Trata-se basicamente de uma questão de escolha e opção.

A regra do bom senso, rege-se que sejamos ambientalmente eficazes, e como tal, poupemos o ambiente, e como tal, parte de cada um de nos poupar os recursos e o ambiente, se não for uma estratégia conjunta entre todos, penso que não chegaremos a bom porto, portanto, deixo os parabéns a quem já tem sacos reutilizáveis, às grandes superfícies que vendem os sacos, mas também às outras que os dão, pois penso que o cliente, é que tem que mudar de hábitos, tem que ser ambientalmente correcto, e desta forma, podermos poupar alguns dos recursos do planeta, mas para tal acontecer, temos que agir todos em prol do planeta melhor. Outra vantagem, é que neste caso, ser ambientalmente correcto, favorece, pois poupam as empresas, e dão mais descontos e geram mais emprego, e poupamos nós, que pagamos menos pelas compras, e custam menos as sacas; não pensem que as sacas eram dadas de borla, o preço delas está incrementado no preço dos produtos…

Pensem nisto….

Tenho Dito

RT

Poupanças Estão Cada Vez Menos Atractivas…Que Fazer? Sugestões?

Poupanças Cada Vez Cativam Menos     Fonte: http://jornale.com.br

Hoje trago um tema, que está sempre actual, poupanças dos portugueses e as suas remunerações, passo a transcrever o artigo e de seguida faço o meu habitual comentário:

 

«Certificados de aforro são o produto com pior rendimento»

 

Depósitos a prazo conseguem melhor taxa

 

Os certificados de aforro são, dos vários produtos de poupança disponíveis para os pequenos investidores, o que apresenta pior rendimento. Em alguns casos, um depósito a prazo rende mais, apesar de também aqui as taxas de juro estarem muito baixas.

De acordo com o especialista da DECO, António Ribeiro, a tendência é para que a rentabilidade dos certificados de aforro continue a cair. Em Novembro, ela deverá atingir o valor mais baixo de sempre, já que está indexada à Euribor a três meses e esta está também em mínimos.

«Mesmo com a taxa de Outubro, que é de 0,7% para os certificados da nova série e de 0,4% para as séries antigas, pode compensar mais um depósito a prazo», afirma, em declarações à Agência Financeira.

Para quem tem certificados das séries antigas, mesmo que os tenha há muitos anos e receba já o prémio máximo de permanência (1,6%), a rentabilidade máxima é de 2%. Um valor que é ultrapassado por alguns depósitos a prazo, onde num investimento a um ano é possível atingir uma taxa líquida de 2,2%.

«A única vantagem que os certificados têm em relação aos depósitos é a garantia total do Estado, que nos depósitos está coberta por um fundo, mas apenas para montantes até 100 mil euros», sublinha António Ribeiro.

Nos últimos tempos os bancos têm lançado produtos que competem com estas duas alternativas: os produtos estruturados e os depósitos a taxas crescentes. Estes últimos «podem apresentar taxas de juro atractivas» mas a DECO deixa outro alerta: «quando nos comprometemos com um produto destes, por exemplo a cinco anos, depois não podemos mudar o dinheiro a meio para outro produto e entretanto, nesse prazo, a taxa de juro pode subir mais». A perspectiva é mesmo para que, nos próximos anos, a taxa do Banco Central Europeu (BCE) volte a subir e, por arrasto, as Euribor também.

Quanto aos produtos estruturados, ao contrário dos anteriores, apresentam sempre um risco, muitas vezes difícil de calcular, até porque têm fórmulas de cálculo complexas, que deixam o rendimento dependente de um cabaz de acções ou índices bolsistas.»

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1098781&div_id=1729, a 28 de Outubro de 2009, em Agência Financeira

O meu comentário:

Pois bem, muito se tem falado de necessidade das pessoas pouparem, no entanto, temos poucas hipóteses, pelo menos na qualidade de particular de poder poupar em curto prazo.

Recentemente, tentei saber numa entidade bancária, como andavam as taxas de juro, pois tinha uma pequena verba e pretendia a colocar de lado, para qualquer inesperado que pudesse surgir, e as taxas eram quase na ordem de 1%, isto para, prazos de 6 meses, logo era regulado, de acordo com a indexante Euribor 6M, ou seja, e se a taxa estiver estipulada a 1%, e se colocarmos um valor de 500€, o valor de juro líquido, ou seja, o que realmente recebemos, é de apenas 2€, é muito pouco.

Repare-se, uma pessoa, coloca numa entidade bancária 500€, e recebe ao fim dos 6 meses, pela permanência nesse dinheiro no banco 2€, sendo que a entidade bancária, por este valor não estar na conta à ordem, pode o usar para se financiar e emprestar a outros clientes.

É óbvio, que com estes valores de remuneração das poupanças, mais concretamente este caso, deve-se a Depósitos a Prazo, as pessoas, perante isto, preferem gastar, ou então, deixar ficar na conta à ordem, onde desta forma, se o dinheiro estiver à ordem os bancos não poderiam usar, para se financiar, ou mesmo para emprestar a outros clientes.

O caso dos certificados de aforro, é muito equiparado, aos depósitos a prazo, pois está, indexado à Euribor, uma taxa que tem descido nos últimos tempos, e que se encontra indexada à maior parte das poupança em Portugal, quer sejam em bancos ou mesmo nos CTT.

A taxa Euribor, está a descer, mas está perto de parar e retomar o sentido inverso, pois a referida taxa, só está tão baixa, devido a terem esticado a corda no ano de 2008, altura em que as pessoas, andavam preocupadas com as subidas da Euribor, e consequentemente, os créditos habitação, também subiram desmesuradamente, isto, relativamente aos míseros ordenados que recebemos em Portugal.

Perante o pressuposto da Euribor, a mesma estar a descer, é bom para as pessoas que se financiaram na banca, com vista à aquisição de imóveis, em que as prestações estão baixas, no entanto, ao mesmo tempo, quem pretende poupar, é prejudicado, por as taxas estarem em baixa, o que gera uma remuneração muito baixa, o que não fomenta a poupança, e desincentiva as pessoas a o fazerem, o que faz com que a banca tenha custos superiores a encontrar, outras formas, para se financiaram, é obvio que estes custos mais cedo ou mais tarde, vão ser repercutidos pelos clientes.

 

Vou deixar, aqui um exemplo prático, há algum tempo, um colega meu em conversa e por ele não estar envolvido com as actividades económicas e taxas bancárias, perguntou me, se ele aplicasse numa conta poupança 1000€, quanto seria mais ou menos a remuneração, eu disse, mediante a taxa a descer e a tender para 1%, e naquela altura, receberia cerca de 4€ a 5€, a resposta dele, foi, «mais vale não colocar nada em poupança» , no entanto, ele no entanto, acabou por realizar uma conta poupança, pois pretendia colocar mesmo algum dinheiro de lado, e para ele não andar «misturado» com o dinheiro à ordem, e desta forma, ir para uma conta diferente, sendo que o aspecto psicológico, é algo que os bancos também devem trabalhar, para nestes tempos de fraca remuneração, poder angariar clientela para os seus produtos poupança.

Para concluir, penso que poupar, é sempre um bom recurso, agora tenho a noção que as taxas estão baixas, e os bancos não podem remunerar à medida que os clientes pretendem, mas também vejo, do lado do cliente é complicado, dispor de valor de poupanças e receber tão pouco, só mesmo pelo psicológico.

Deixo a Questão: Que pensa das baixas remunerações oferecidas pelas poupanças em Portugal?

Tenho Dito

RT

Marcas Brancas Atingem Todos as Famílias Portuguesas….

Marcas de Insignia

Marcas de Insignia

Trago hoje uma notícia sobre as marcas de insígnia, passo a transcrever a referida notícia, seguida de um comentário:

«Marcas próprias estão em 100% dos lares

Todas as famílias portuguesas têm pelo menos um produto de marca própria dos supermercados nacionais. Em cada 100 euros gastos pelos portugueses, 33 são em artigos de marca branca

Os produtos de marca própria já chegam a todos os lares portugueses. Ou seja, segundo a TNS Worldpanel, empresa de estudos de mercado, todas as famílias compram pelo menos um artigo deste tipo. No entanto, a quota de mercado destes produtos é de 33%. Isto significa que em cada 100 euros de compras 33 são gastos em artigos com a marca dos supermercados.

Quanto à penetração das marcas brancas de cada supermercado, os produtos do Lidl são os mais presentes nos lares portugueses. Segundo os dados da Worldpanel, que analisa uma amostra de três mil lares nacionais, a cadeia de supermercados alemã tem uma taxa de penetração de 67,8% nos primeiros nove meses de 2009, ou seja, os seus artigos marcam presença na maioria dos lares nacionais.

O Pingo Doce, supermercado da Jerónimo Martins que tem apostado bastante em marcas próprias – produtos com preços mais baixos que os dos fabricantes -, está praticamente ao mesmo nível, com 64,9%. Em terceiro lugar estão os artigos do Continente, com 55,9%, e em quarto o Minipreço, que está presente em 53,6% dos lares nacionais com a marca própria Dia.

O Modelo, rede de supermercados da Sonae, tem uma penetração de 45,2%, seguido pelo Intermarché, com 41,6%, e do Jumbo, com 29,5%, segundo dados da Worldpanel.

O grande crescimento dos produtos dos supermercados ocorreu nos últimos dois anos, com as marcas próprias a subirem 6,2 pontos percentuais no primeiro semestre de 2009, quando comparado com o mesmo período de 2007. Apesar de serem os discounts – supermercados como o Lidl ou o Minipreço – os responsáveis pela maioria das vendas destes artigos, com 59,8% no primeiro semestre, o grande crescimento ocorreu nos hiper e super – como o Continente ou o Pingo Doce -, com 30,2 e 27%, respectivamente. No mesmo período de 2007, estas cadeias registavam 20,5 e 18,4%.

O crescimento destes artigos ocorreu maioritariamente devido à crise económica, com os portugueses a reduzirem as suas despesas fora de casa e a concentrarem os seus gastos em alimentação. Com a retoma da economia é expectável que o aumento do consumo destes produtos desacelere.»

In: http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1391958, a 18 de Outubro de 2009, no Diário de Notícias

O meu comentário:

Estes produtos são tecnicamente denominados de produtos de marca de insígnia, são produtos fabricados por produtores de outro produto, no entanto, colocam a insígnia do hipermercado, o hipermercado como compra em grandes quantidades, tem preço mais baixo, e como, tem custos reduzidos, o preço nas prateleiras é inferior ao das marcas.

Este tipo de produtos, funcionam nos supermercados e hipermercados, como sendo um produto isco, ou seja, tem como missão de atrair clientes para o supermercado, chamando, essencialmente, com o apontar para a variável preço.

Não me espanta, que pelo menos em casa de cada família, existam um produto de marca de insígnia, pois são produtos, geralmente com qualidade muito semelhante a produtos de marca, no entanto, como têm menores custos inerentes ao fabrico e armazenagem do produto, conseguem ter um preço bastante mais competitivo na prateleira da cadeia comercial.

Ultimamente, tem sido feito analogia com este tipo de produtos, mas aplicados às empresas revendedoras de combustíveis, onde a guerra de gasolineiras estão ao rubro, sendo que as marcas de insígnia, são as que possuem em preços competitivos, pois segundo estudo de uma entidade nacional, as marcas de insígnia vendem o combustível, a menos 10 cêntimos que as gasolineiras de marca.

Embora, digam que a qualidade destes produtos é inferior, a verdade é que na maior parte das vezes, a qualidade é igual aos produtos de marca, tem é somente um rotulo por fora diferente, e caso, assim não fosse, teríamos de pensar, as marcas a produzir, não possuem linhas de produção de 1ª, nem linhas de produção de 2ª, e caso tivessem, era muito dispendioso, manter essas duas linhas de produção, e mesmo, a grande superfície comercial, pode mesmo querer mudar de fornecedor.

Penso que, muito se tem corrido em especulação, no sector alimentar, existe bastante, e existem também, margens de lucro muito grandes, em muitos casos acima dos 100%, para o preço unitário de fabricação.

A Alimentação, sendo um bem essencial à vida, é para onde têm que ser obrigatoriamente, canalizado, grande parte dos orçamentos familiares, e como tal, muitos dos portugueses, descobriram que algumas marcas de insígnia, têm qualidade e comparam os mesmos, com produtos de marca, chegando mesmo, em alguns casos a descobrir a marca que fabricou o produto para a cadeia de distribuição.

Com a subida do nível de vida, vai ser um desafio para as cadeias de distribuição para conseguirem manter as vendas dos produtos de insígnia, e fidelizar os consumidores.

Na minha opinião, penso que as vendas dos produtos de insígnia, com o afastamento da crise, vão decrescer um pouco as vendas, no entanto, vai manter algum publico fiel, pois podem desta forma poupar alguns recursos financeiros, e aproveitar essa mesma poupança, para a canalizar em bens mais duradouros, como a compra de electrodomésticos, automóveis, etc, essencialmente fazerem miminhos a si próprios.

Espero que as famílias essencialmente, tenham aprendido com a crise que nos assolou, e como tal, tentem ter um meio-termo, na maneira de como é gerido o orçamento familiar, e que saibam escolher as coisas, com peso e medida.

Deixo a Questão: Que Opinião tem Sobre as Marcas de Insígnia?

Tenho Dito

RT

Análise ao Ranking das Escolas em Portugal…

Hoje trago uma notícia que pode ser um pouco polémica, a notícia refere-se ao ranking das escolas nacionais que foi publicado no decorrer do dia de ontem, passo a transcrever a notícia e de seguida faço o meu comentário.

« Saiba qual é a escola ideal para o seu filho

Sector privado domina. Melhores escolas estão nos centros urbanos. Pode consultar e guardar os documentos em anexo: a tabela tal como foi publicada no jornal (PDF) ou os ficheiros segmentados por categorias.

As médias, já se sabe, enganam – e por isso todas as leituras dos rankings devem ser cautelosas. Lisboa, Coimbra, Aveiro e Porto são os distritos com as melhores médias globais, o que não impede que tenham algumas das escolas com piores resultados do país, em bairros problemáticos como o Cerco, no Porto. Igualmente sinuosa é a leitura da eterna dicotomia público/privado. O ensino privado continua a ter um peso esmagador e ocupa 22 dos primeiros 25 lugares da tabela geral. Mas esse número baixa quando se consideram só as escolas com pelo menos 100 provas realizadas. Grande parte dos estabelecimentos privados têm um número reduzido de alunos.

As listas das escolas com os melhores resultados nos exames nacionais apenas são indicadores válidos se não extrapolarem para outras conclusões, advertem os especialistas na área da educação. E, mesmo assim, podem ser falíveis. Desde logo, os rankings não avaliam o grau de exigência de cada estabelecimento de ensino, avisa o sociólogo Santana Castilho: “A média mais baixa de uma escola pode ter mais valor do que a média mais alta de uma outra escola.” E a nota mais alta de um aluno não significa um maior aproveitamento escolar: “Há, por exemplo, professores mais preocupados em treinar os alunos para os exames nacionais e professores que se preocupam em que a aprendizagem seja mais integral e não apenas focalizada num só aspecto da avaliação.”

Há, por outro lado, escolas privadas que seleccionam as crianças mais bem preparadas, critério que não existe no ensino público: “O que aconteceria se um aluno do Colégio Alemão, em Lisboa, passasse a estudar numa escola de um bairro como o da Bela Vista, em Setúbal? E o que aconteceria se uma criança de um bairro considerado problemático fosse para um estabelecimento de ensino privado?” A experiência nunca foi feita, mas Santana Castilho está convencido de que os resultados dos rankings seriam diferentes.

Por isso, avisa Álvaro Santos, presidente do Conselho das Escolas, as listas são indicadores mínimos que estão longe de reflectir a realidade: “Não existe contexto sociocultural dos alunos, nem se tem em conta o trabalho pedagógico que cada estabelecimento de ensino desenvolve durante o ano lectivo.” É um trabalho complexo, defende o responsável, mas que alguns países anglo-saxónicos já começaram a fazer.

De que servem então as listas que o Ministério da Educação divulga todos os anos ? Os rankings são um “bom instrumento” para avaliar resultados específicos, relacionados com o desempenho nos exames”, defende Diogo Feio, deputado do CDS-PP, que foi secretário de Estado da Educação durante o governo de Santana Lopes: “A informação deve ser divulgada, sobretudo para que as escolas sintam um estímulo e para que haja um princípio de concorrência que é importante. O resultado é obviamente importante, mas a percepção da evolução é muito mais.”

Mais do que importante, é uma obrigação do Estado divulgar as listas, defende o presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, Nuno Crato: “Todos nós temos o direito de saber como funcionam as escolas. Os dados, apesar de serem parcelares, dão a possibilidade de os pais conjugarem com outras informações que já têm na sua posse e escolher qual o estabelecimento de ensino que querem para os seus filhos.”

Mas a liberdade de escolher a escola pública é por enquanto um privilégio circunscrito ao ensino secundário. Do primeiro ao terceiro ciclo, os critérios estão ainda limitados à área de residência do aluno ou local de trabalho dos encarregados de educação. Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, defende que as autarquias deveriam criar anuários com os projectos educativos de todos os estabelecimento de ensino para os pais conhecerem o que cada agrupamento escolar desenvolve sem criar distinções entre escolas “boas e más”: “Seria uma forma de educar e informar os encarregados de educação, mesmo que actualmente seja impossível escolher a escola do seu filho”, conclui o dirigente da Confap. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/27601-saiba-qual-e-escola-ideal-o-seu-filho, a 13 de Outubro de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Da análise do artigo, podemos concluir que as melhores escolas são teoricamente as privadas, no entanto, penso que as publicas podem trabalhar para tentarem destronar esta hegemonia.

As privadas, têm melhor ranking, supostamente, porque estão mais focalizadas no cliente, ou seja, mais concretamente nos alunos, e que estes assimilem a matéria dada, e consequentemente estejam, mais aptos a fazerem as avaliações.

Penso que, das duas estratégias em análise, uma delas é a de preparar para as avaliações somente, e a outra, a de fazer com que os alunos assimilem a matéria dada, não podemos nos centrar numa só, devemos ter em conta que, nem tanto ao mar, nem tanto à terra, penso que mais uma vez, o senso comum nos indica que devemos, ter o médio termo, e fazer com que os alunos assimilem a matéria, mas que tenham a consciência das avaliações.

Os privados, possuem a facilidade de terem menos alunos por turma, e podem incrementar maiores índices de qualidade, e conseguem ter bons profissionais que estão focalizados em fazer com que os alunos assimilem a matéria, e consigam atingir os objectivos de ter bons resultados nas avaliações, penso que, também o conseguem porque possuem uma «equipa» que tem só um objectivo na vida, de o aluno ter sucesso, e que o sucesso do aluno, é o sucesso da escola onde está inserido, no entanto, os privados tem gestores, directores, pessoal auxiliar, para tarefas mais escondidas da prestação do serviço, e o professor, é somente professor, e está mais exposto, não podendo largar o aluno, enquanto o mesmo não assimilar os conteúdos programáticos.

No ensino publico, existem nas escolas essencialmente professores, que passam a vida a ser desviados do importante, das aulas e dos alunos, são funcionários que servem para tudo um pouco, são directores, directores pedagógicos, etc; outra situação, é que existem mais alunos por turma, e não existe dedicação tão próxima dos alunos, sendo que os alunos não são vistos como clientes, nem que fazem parte da «marca» da escola.

Penso que a discrepância dos resultados, deve-se essencialmente, a filosofia da escola publica, ser arcaica para os tempos de hoje em dia, que são cada vez, mais competitivos, e que olham para o aluno, como um empecilho, e não como um cliente, e como uma pessoa que têm que servir bem, para incrementaram o nome da escola.

Os privados, tendencialmente e por vários motivos, são mais fortes nisto, olham para o aluno como um cliente, e que quanto mais seja o seu sucesso, maior é o sucesso e o nome da escola, e que ambos saem e lucrar com a vitória do aluno, e o seu sucesso profissional.

Penso que, as pessoas ao escolherem uma escola devem ponderar muito bem os prós e contras, no entanto, se possível penso que as privadas, nos dias de hoje, ainda são boas e melhores opções, face às publicas, apesar do custo, é preferível ficar a saber bem as matérias, e poder enfrentar as avaliações com maior segurança.

As publicas têm que mudar a sua filosofia, e trabalhar para o aluno, e tentar fazer com que tenham sucesso, e em muitos casos, não tenham a recorrer aos serviços de explicações para preparação para as avaliações, o que se for somado, por vezes, fica a compensar a escolha de uma escola privada em detrimento de uma escola pública.

Deixo aqui o documento de análise retirado do site do Jornal I

Ranking das Escolas Nacionais

Deixo a Questão: Preferes Escolas Privadas ou Públicas?

Tenho Dito

RT