Entrevista a Justin Timberlake no Âmbito de «Amigos Coloridos»

Amigos Coloridos.... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago um artigo que apesar de ter saído ontem, é hoje a estreia de Amigos Coloridos, e como tal, passo a transcrever uma peça sobre o cantos que passou para actor, que saiu num diário da nossa praça.

« Justin Timberlake. O ecrã matou a estrela da rádio

Estreia amanhã “Amigos Coloridos”, mais um filme com o cantor que por estes dias é mais actor que outra coisa. O próprio explica-se

Quando Justin Timberlake fez a audição para o papel de Sean Parker em “A Rede Social”, o realizador David Fincher tinha uma ideia muito do que queria, já presente no argumento de Aaron Sorkin. Sean, o antigo executivo da Napster que introduz Mark Zuckerberg nos meandros de Silicon Valley, é um sedutor hábil: “No argumento é descrito como um tipo que atravessa uma sala como se fosse uma espécie de Frank Sinatra”, recorda Fincher. Mais conhecido pelo seu passado numa boy band e pelo seu presente como estrela pop em nome próprio, Timberlake decidiu deixar a música para trás e concentrar-se na carreira de actor. Para fugir à velha imagem, tem dado preferência a papéis mais negros, como os que teve em “Alpha Dog”, de Nick Cassavetes, e em “Black Snake Moan”, de Craig Brewer, ambos de 2006. Fincher ficou impressionado com Timberlake como apresentador do “Saturday Night Live”. “Quando o via pensava sempre: ”Este tipo é bom””, disse em entrevista telefónica. “Mesmo do que eu precisava para o Sean.” Nas audições para o papel, Fincher convenceu-se de que tinha encontrado o próximo Sinatra. “O problema era ele ser famoso de mais”, recorda.

À frente de um café, em Manhattan, Timberlake, de 30 anos, recorda o momento em que recebeu a notícia. “Quando o David me telefonou”, brinca, “acho que me mijei.” Depois do medo inicial, acabou por se impor como um actor credível entre os realizadores americanos. Teve boas críticas em “A Rede Social” e quando o “The New York Post” fez saber que andava a recolher apoios para uma nomeação para Melhor Actor Secundário nos Óscares ninguém ficou espantado.

Se ainda há pouco tempo Timberlake tinha uma imagem tão desgastada como Britney Spears, neste momento, depois de uma das reviravoltas mais notáveis de sempre na história do show business, Timberlake está à cabeça de um pequeno império de media e de moda. Do lado do cinema, teve nas comédias “Professora Baldas” e “Amigos Coloridos” (que estreia amanhã) dois dos seus melhores papéis até hoje. No Outono vai surgir em “In Time”, um thriller de ficção científica de Andrew Niccol, argumentista e realizador de “Gattaca” e argumentista de “The Truman Show”. A questão deixou de ser se vai conseguir para ser que tipo de actor quer ser.

respostas “Não quero ter de tomar essa decisão”, diz Timberlake já no restaurante, de camisa preta e jeans. “Não penso em termos de géneros”, diz, evasivo. “Ao princípio havia uma espécie de estratégia na minha escolha dos papéis. Recusei muitos orientados para um target que eu já tinha. Tive de ser paciente e nunca esquecer que o meu objectivo era evitar deixar-me aprisionar.”

Depois do mega-sucesso de “No Strings Attached”, com os ”N Sync, Timberlake correu o risco de acabar a carreira como cantor antes dos 25. “Nunca quis que toda a minha vida ficasse presa a esse momento”, e acrescenta que não sabe quando vai querer fazer outro álbum. “Não desisti da música”, garante. “Mas também quero fazer outras coisas.”

Timberlake diz que as suas ambições nasceram em Shelby Forest, um subúrbio de Memphis onde cresceu a venerar Dean Martin, Gene Kelly e, acertou, Sinatra. Lembra-se de ouvir canções na rádio em miúdo, de “agarrar numa guitarra e descobrir como se tocava”. Mas também se divertia a fazer imitações para divertir os pais e os amigos deles. Aos 10 anos, Timberlake foi seleccionado para o “The All-New Mickey Mouse Club”, um programa de variedades que era uma espécie de Actors Studio para adolescentes: “Tínhamos aulas de representação, de dicção, de dança e de improvisação.” Entre os colegas encontrou Spears, Christina Aguilera, Keri Russell e Ryan Gosling.

Quando o programa acabou, em 1994, “fiquei mesmo em baixo”, diz. “Sentia-me infeliz, outra vez nesta pequena cidade, como se uma porta se tivesse fechado.” Quando já tinha convencido a mãe a levá-lo a Los Angeles para a temporada de audições para os episódios-piloto das séries recebeu um telefonema de um cantor chamado Chris Kirkpatrick, a convidá-lo para entrar num grupo em Orlando, na Florida. “Oito meses depois tínhamos um contrato para um disco e depois começámos uma digressão pela Europa, e os discos a venderem-se.” É assim que conta a história da ascensão dos ”N Sync. “Mas a verdade é que não sabia como lidar com tudo aquilo”, diz.

Depois dos ”N Sync, Timberlake sentiu-se ansioso por mudar de rumo: “Queria fazer uma coisa a sério.” Nos primeiros trabalhos a solo colaborou com Timbaland, o lendário produtor de hip-hop, que lhe deu outra credibilidade musical.

Na frente cinematográfica, a primeira oportunidade de Timberlake como actor surgiu em 2006. Andy Samberg, que queria Timberlake num teledisco, escolheu-o para uma brincadeira com uma canção com órgãos sexuais embrulhados como prendas. A chegar perto dos 30 milhões de views no YouTube, demonstrou sem margem para dúvidas que Timberlake era capaz de se olhar com sentido de humor, mas também de fazer Samberg ganhar uma pipa de massa. “Muita gente que não olharia duas vezes para um miúdo de uma boy band viu este vídeo”, diz Brewer, que contratou Timberlake para um papel em “Black Snake Moan.”

“É excelente contracenar com ele”, diz Christina Ricci, que trabalhou com ele nesse filme. “Havia partes pesadas e intensas, mas ele sabia sempre quando chegava a altura de aliviar a tensão e começar a rir.” O à-vontade é um dos grandes trunfos de Timberlake como actor. Fincher lembra uma cena de “A Rede Social” num restaurante japonês: “Não há diálogo, mas percebemos tudo nos olhos, nas mãos.”

Em “Amigos Coloridos”, uma comédia romântica acerca de dois amigos que decidem experimentar o sexo na relação, Timberlake tem o seu maior papel até ao momento. Will Gluck, que realizou o filme, diz que Timberlake participou em todo o trabalho e até “ajudou a reescrever o argumento para se ajustar melhor à personagem”. Gluck queria um jogo rápido de réplicas à maneira dos velos duelos entre Tracy e Hepburn, e Mila Kunis, que contracena com Timberlake, assegura que não foi fácil manter o ritmo. “Ele é de uma rapidez incrível”, conta-nos por telefone. “Partia-me realmente a rir com ele.”

Planos De momento a prioridade de Timberlake é o cinema. De qualquer maneira é dono, sozinho ou em sociedade, de vários restaurantes, de uma marca de vestuário, a William Rast, de uma editora discográfica e até de um campo de golfe. Acerca da sua participação na Specific Media, a empresa que acaba de comprar a MySpace, diz que entrou no negócio com o seu próprio dinheiro e explica que funciona como uma espécie de agente de ligação e brainstormer. “Não sou um investidor”, diz. “Mas adoro ideias, oportunidades de criar.”

Depois do café seguimos a pé para High Line park. À porta do restaurante um fotógrafo escondia-se atrás da porta aberta de um carro e outro disparava do outro lado da rua. Em High Line as pessoas abriam muito os olhos e sussurravam, excitadas, à passagem de Timberlake, sem guarda-costas. A sua única protecção eram os óculos de sol e o boné. Perguntei-lhe se ficava nervoso por se mostrar em público. “Não me meto em centros comerciais”, garante, “mas passei tanto tempo isolado em miúdo que de certa maneira o que mais quero é sair e conhecer a vida real.”

Um pouco adiante três jovens de 20 e poucos anos fingem tirar fotografias umas às outras mas quando Timberlake passa as máquinas delas acompanham-no. “São agentes duplos”, diz o actor entre risadas. “Uns 50 metros atrás já tínhamos passado por elas.” “Vocês são umas falsas”, grita-lhes. Elas riem-se e aproveitam imediatamente para lhe pedir para tirar uma foto com ele. “Acho-as giras”, diz ele, sem parar.

Desde que saímos do restaurante que parece um pouco mais tenso e depois do último episódio começou a andar mais depressa. Um pouco mais adiante há mais pessoas e eu pergunto-lhe se não quer descer para a rua e apanhar um táxi. Diz-me que vai voltar para o seu apartamento no SoHo. “Yeeeah”, responde-me com um aceno. “Se calhar é melhor…” »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/144830-justin-timberlake-o-ecra-matou-estrela-da-radio, a 24 de Agosto de 2011, em Jornal I

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Uma Entrevista a… Claudia Vieira…

Entrevista a Cláudia Vieira... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago uma entrevista que o Jornal I fez a Claudia Vieira…

« Cláudia Vieira. “De repente passei também a ser um cromo do Bollycao. Foi um choque

Nada de saltos altos, maquilhagem exagerada, roupas justas ou penteados elaborados. Cláudia Vieira, 33 anos, apareceu de calças largas e sapatos rasos, com algum medo, confessado depois, da entrevista. No final respirou de alívio e agradeceu as perguntas pouco invasivas. Apesar disso falou com o mesmo à-vontade com que sorri para a máquina do fotógrafo, que teve de lhe dar poucas indicações. Contou-nos de como recusou inscrever-se numa agência de modelos que queria que ela emagrecesse seis quilos. Falou do perigo do deslumbramento da série “Morangos com Açúcar” e da filha Maria, que nasceu um mês antes do esperado.

Disse numa entrevista que a representação foi o encontrar do seu rumo. Andava perdida?

Não andava perdida, mas sabia que estava a utilizar muito a minha imagem e que era uma altura para ganhar dinheiro, fazer coisas giras, conhecer pessoas novas. Um mundo diferente da minha infância, daquilo que tinha vivido até então, mas que não era, de forma alguma, uma actividade de futuro e não estava totalmente definido o que é que ia ser a minha vida. O contacto com a representação foi muito especial por diversos motivos mas principalmente porque encontrei o meu caminho e aquilo que quero fazer.

Como é que foi parar à moda?

Os convites começaram desde cedo. Aos 14 anos já me abordavam na rua porque era muito magra e bastante alta. Os meus pais são um bocadinho conservadores, mais o meu pai, e não era uma coisa que ele achasse muita piada. E as coisas foram andando. Até que aos 18 anos participei num concurso de misses, só por piada, aquelas coisinhas de terras pequenas e conheci um rapaz que era manequim. Ele levou-me a uma agência onde me disseram que tinha de perder peso, peso que eu me tinha esforçado imenso para ganhar. Ainda por cima estava realmente a sentir- me bem assim. Tinha de perder peso, escadear o cabelo e dar uma lavagem à minha imagem. Aquilo assustou-me um bocadinho e voltei a ficar de pé atrás.

Foi uma abordagem um bocado agressiva.

Foi. Porque eu era daquelas pessoas um bocado complexadas por ser magricela. De repente, naquela idade dos 16, 17 anos, consegui ganhar peso e para mim era uma satisfação, sentia-me muito mais bonita e muito mais mulher, coisa a que nessa altura damos muito mais importância. Chegar a uma agência e dizerem–me que eu tinha de perder uns seis ou sete quilos que era provavelmente aquilo que eu tinha ganho, foi assustador e estranhíssimo. E foi definitivo porque pensei: “Eu não quero isto tanto assim”. Achava que era um mundo giro de conhecer mas não era um sonho especial como o de tantas meninas que vão parar à moda. E desisti. Mais tarde, por contactos com pessoas amigas do meio, foram surgindo mais convites, às vezes de clientes mais do que de agências e fui fazendo umas coisas. Acabei por me inscrever numa agência e comecei a fazer muita publicidade para televisão, fotografia, alguns desfiles. Nunca fui manequim de desfilar na Moda Lisboa ou Portugal Fashion. Quando podia ter entrado nesse registo mais de moda, foi precisamente quando fiz o casting para os “Morangos com Açúcar”.

Pensou que os “Morangos com Açúcar” se transformassem num fenómeno?

Como fiz parte da segunda série já tinha a noção que aquilo iria provocar uma mudança na minha vida. Não sabia é que seria uma mudança tão grande nem que a série fosse tão duradora. Quando fiz o casting não o fiz totalmente motivada ou a achar que poderia ficar. Fiz da mesma forma que fazia os da publicidade, como um trabalho específico e pontual. Quando percebi que ia ficar e que seria a protagonista tive noção que a mudança ia acontecer. Aliás, liguei à minha mãe assim que soube e ela não teve a mesma reacção que eu e disse: “Parabéns filha”, da mesma forma que o fazia quando eu ganhava um casting de publicidade. “Mãe, não estás a perceber, eu vou fazer os ”Morangos com Açúcar”, uma série que está a ser um sucesso incrível e ainda por cima vou ser a protagonista. Isto vai implicar com a minha vida e se calhar com a vossa”. E a minha mãe: “Que exagero, vais ver que não vai ser nada assim”.

E a vida mudou mesmo?

Mudou, mesmo. Naquele ano acho que a minha família ainda sentiu mais a mudança do que eu própria, porque aquilo era tão intenso a nível de horários e de foco no trabalho, a dedicação que exigiu da minha parte, que ainda por cima não tinha formação naquela área, foi levada a um tal extremo que os meus pais, irmãos e amigos é que tiveram a noção do efeito que estava a ter. Eu acordava de manhã para ir gravar e saía de lá à noite com os textos para o dia seguinte. E começaram a aperecer muitos convites de trabalho.

Disse que não a muita coisa?

Inevitavelmente tive de dizer, mas naquela altura pensamos que não sabemos quanto tempo aquilo vai durar.

Isso acontece muito, o medo que acabe tudo?

Acontece um pouco de tudo. Naquele momento a sensação era que tinha realmente de aproveitar aquele fenómeno dos “Morangos” e tudo o que estava a provocar na minha vida. Os convites que estava a ter e o que aqueles dois anos de trabalho poderiam significar para mim a nível de contactos noutras áreas e por aí fora. Depois tive de dizer que não porque não tinha tempo. Era a loucura. Muitas vezes eu e o Pedro [Teixeira] trabalhávamos de segunda a sábado e ao domingo íamos fazer um trabalho de outras coisas que surgiam. E isso foi continuando.

Tinha 26 anos, na altura. Já não era uma criança, mas para os mais novos há o perigo de se ficar deslumbrado?

Sim. Eu tinha 26 anos, uma idade que não me permitiu esse tipo de deslumbramento. Além disso já tinha passado por várias experiências. Tinha aberto uma empresa na área das promoções, com estratégias de promoção de determinadas marcas e acções de Verão. Mas para uma criança, um jovem de 16, 17 anos, ser solicitado para mil e uma situações e ser cada vez mais valorizado, com cachets cada vez maiores e sentir que são os ídolos dos miúdos de 13, 14 anos, acho que pode ser muito perigoso. Acima de tudo é muito fácil acreditar que a partir dali a vida muda. A mudança acontece mas pode ser momentânea. De repente sentes-te especial e importante. Necessário, quase, na sociedade, o que é um bocadinho relativo. Ou se tem uma base muito boa e se sabe realmente o que é importante na vida ou tem de se ter pessoas à volta sempre a alertar e a dizer “cuidado que isto é assim este ano mas depois pode acabar”.

Às tantas não se tornou uma fábrica de meninos bonitos, todos iguais?

Completamente. Eu tive situações giríssimas de mães a virem ter comigo a dizer que tinham de levar as filhas ao cabeleireiro porque queriam um corte igual ao meu, mas tenho plena consciência que se tornou uma fábrica de meninos bonitos. Temos de perceber, nós, os tais meninos bonitos da altura, que a nossa imagem está a abrir portas, mas para nos mantermos é, se calhar, a primeira coisa a limitar a nossa evolução na representação. O teatro não exige que as pessoas sejam bonitas, exige que sejam muito boas profissionais. Há um estigma… agora cada vez há mais colegas de teatro que também fazem televisão. Há uma guerra de sobrevivência, quase.

Mas sentiu esse estigma?

Senti muito aquela coisa do “sou comercial, sou de televisão”. A televisão tem esse efeito. As pessoas gostam de ligar e de ver pessoas bonitas, não é de agora. No Brasil são maravilhosos e tentam que sejam os mais bonitos de todos. Nos “Morangos” isso acontecia, a selecção era feita pela imagem. Tentavam ver algum carisma, pessoas empáticas, porque isso é fundamental.

Quando era miúda também tinha ídolos, como os actores dos “Morangos com Açúcar” o são para os mais novos?

Tinha, mas na nossa altura os nossos ídolos não eram nacionais, eram daquelas séries que víamos, como “Beverly Hills” em que fazíamos a colecção dos cromos… e eu de repente passei a ser também um cromo do Bollycao! Foi um choque para mim.

E se um dia a sua filha, quando for mais crescida, também vir nesses miúdos ídolos?

Espero que isso aconteça, é sinal que continuamos a fazer boa ficção nacional. Se isso acontecer estou preparada para lhe dizer que aquelas pessoas não são mais do que ninguém, o trabalho que desempenham é que tem uma exposição muito grande porque entram em nossa casa e ficamos com a sensação que os conhecemos, mas que não têm nada a ver com as personagens que desempenham.

Qual foi o primeiro cachet que recebeu?

Assim a sério foi com a primeira campanha que fiz, para a MacDonalds. Lembro-me que ganhei 200 contos. Foi maravilhoso.

Como o gastou?

Serviram para ajudar na compra do carro. Juntei às economias que já tinha feito. Mas antes disso, com aquele concurso de miss que falei há pouco, também ganhei um valor qualquer em dinheiro e comprei uma acelera.

Cresceu onde?

Sou de Loures e cresci numa quinta, um ambiente muito pequeno em que toda a gente se conhecia. Cresci rodeada de animais, daqueles mesmo a sério, tipo galinhas, coelhos, ovelhas, cavalos. Tenho um contacto extremo com tudo o que é natureza, sou uma defensora de tudo o meta conservação e preservação do ambiente.

Os seus pais faziam o quê?

O meu pai tinha um oculista, a minha mãe era doméstica e andava sempre com os três para todo o lado. Tenho dois irmãos: um, dois anos mais velho e uma irmã, cinco anos mais nova. Sempre fomos muito dados a actividades desportivas porque a minha mãe sempre fez ginástica. Com cinco anos eu andava, para aí, em sete modalidades diferente. O meu irmão também. Atletismo, ballet, ginástica, andei na música, também. A minha irmã já não fez parte destas modalidades todas, não teve o mesmo contacto com o desporto. Ela focou-se mais nos estudos do que nós.

Estudou até que ano?

Fiz o 12º e não cheguei a avançar para a faculdade. Foi uma daquelas coisas que me ficou assim um bocadinho… tenho pena porque sempre gostei de estudar. Mas foi aquela coisa de me querer meter em tudo ao mesmo tempo. Isto contado assim pode parecer que dava tempo para tudo, mas a verdade é que quando comecei a fazer trabalhos de moda e figuração, ocupava-me muito tempo. E se no início o foco principal é a escola, quando entramos no mundo do trabalho começamos a distânciar-nos cada vez mais e a deixar coisas para trás. Depois houve um ano que pensei: “Este ano não me inscrevo na faculdade, está a correr tão bem, tenho uma série de trabalhos, fica para o ano”. Entretanto com a representação, em que fiz alguma formação, distanciei-me dos estudos.

Mas quando era miúda o que é que queria ser?

Inevitavelmente qualquer coisa ligada ao desporto. Como tinha este contacto desde miúda e foi o que segui no 10º ano, iria inscrever-me na Faculdade de Motricidade Humana. Queria ser professora de Educação Física, de ginástica, qualquer coisa relacionada com isso.

Gosta de fazer novelas?

As novelas têm um efeito muito engraçado. Há todo um entusiasmo por parte da coordenadora do projecto, da produção, dos próprios actores e realizadores de “vamos fazer a melhor novela de sempre”. Nos primeiros dois meses andamos sempre a descobrir coisas novas na personagem e a dar coisas novas até a quem está a escrever, ajudando a encontrar outras linhas da história. E isso é motivante.

E o lado mau?

O que se torna desagradável é o exagero de horas de trabalho, o exagero de tempo do projecto, porque normalmente vai de nove meses a um ano, em que todos os dias vestimos aquela personagem e de repente já não temos nada para dar. E depois há outra coisa que se torna desmotivante: não temos muito tempo para fazer muito bem. Se não for no primeiro take, tem de ser no segundo, no máximo ao terceiro. Às vezes sentimos que até estamos a fazer uma coisa com qualidade e depois vemos na televisão que não foi bem assim. Há coisas que se perdem e acaba por ser desmotivante e desprestigiante para o actor porque rouba muito do trabalho. Por outro lado quem tem a capacidade de desempenhar um bom papel numa novela, faz tudo.

Acha que as novelas nacionais são tão boas como as brasileiras?

Acho que estamos a caminhar para aí e cada vez estamos a fazer melhores novelas. Mas falta um bocadinho aquela parte da pessoa sentir necessidade de ver o episódio seguinte. Muitas vezes se não virmos um ou dois dias das nossas novelas, não se perde nada e isso é uma pena. Os brasileiros têm mais ginástica e capacidade de agarrar o espectador. E isso nota-se até nas co-produções que temos tido. Nesta novela, “Laços de Sangue”, que é uma co-produção com o Brasil, já se sente um bocadinho isso.

Vê-se a fazer isto para o resto da vida?

Vejo, quero muito fazer teatro, gostava de fazer cinema, e quero continuar a enriquecer profissionalmente. Mas também tenho muito a noção de onde vim, de quem sou. Sei que sou muito comercial, que vim da televisão. E se inicialmente comecei sem ter essa perspectiva, hoje tenho plena noção. E tive, nestes dois últimos anos da minha vida, contacto com uma área que foi muito gratificante, que foi a apresentação.

Gostou de apresentar o “Ídolos”?

Gostei, mas não me senti 100% confortável na primeira edição. Na segunda quase cheguei aos 100%, mas ainda não consegui. Provoca-me sempre muito nervosismo. Aquela coisa dos directos é sempre uma pressão muito grande para mim. Gosto muito de comunicar e de saber que estou a entrar na casa das pessoas mas provoca-me um nervosismo tal que… ainda por cima comecei com um formato que já vinha com grande sucesso anterior. E tinha de tudo: contacto com grandes multidões em que tínhamos de pôr toda a gente a cantar, e depois as galas em directo em que podia acontecer tudo. E hoje em dia qualquer asneirada que se faça vai logo para o youtube.

Mas no “Ídolos” não havia teleponto?

Havia, mas nem sempre dava para usar. Quando estávamos colocados fora do palco, tínhamos de lançar actuações sem o teleponto. Eu ficava sempre a pensar: “Será que lancei a actuação certa, será que disse o nome da concorrente certa?”

Nos EUA todos os concorrentes que ganham o programa têm carreira garantida, ao contrário de cá. Pensava nisso, na possibilidade de não terem futuro?

Com tanto contacto com eles vemos tanto potencial e talento que acabamos por acreditar que vão sair dali carreiras. Naquele momento eu não tinha dúvidas que aquelas pessoas tinham dado um passo ao encontro daquilo que iriam fazer e que se iriam tornar grandes artistas. Cá ou lá fora. Naquele momento eu estava a acreditar que isso ia acontecer. Depois… o tempo vai passando mas acredito que alguns deles vão conseguir construir carreiras como o Rui Veloso, por exemplo. O potencial está lá. Temos é um mercado muito pequenino.

A televisão vive muito da imagem. Preocupa-se muito com isso quando sai à rua?

Não tenho essa preocupação quando saio de casa de manhã. Embora, infelizmente, já tenha visto imagens minhas a despejar o lixo, a levar a minha filha à escola ou a passear o meu cão, desgrenhada. Mas para me manter sã e bem comigo não posso ter essa preocupação de pôr uma basezinha ou um rimel antes de sair de casa porque posso ser apanhada. Isso seria um drama para mim. E eu lido bem comigo mesma sem produção.

Está com o Pedro Teixeira há sete anos, desde que se conheceram nos “Morangos com Açúcar”. São um caso raro de um casal da televisão que não se separou à velocidade da luz.

Acho que é porque continuamos a ser as pessoas que sempre fomos, temos amigos antes desta coisa da televisão e temos ao nosso lado as pessoas certas para se preocuparem com a parte da carreira e de dar os passos certos. Não vivemos nessa sombra de “o que é que temos de fazer para a nossa carreira não acabar daqui a dois ou três anos”. Nada disso. Não vivemos reféns de ter sucesso ou manter a carreira de forma desesperada. E não somos competitivos. O Pedro sabe qual é o meu posicionamento no mercado e eu sei qual é o dele e ninguém critica ninguém pelos passos que dá. Vivemos de forma descontraída.

Que idade tem a vossa filha?

Tem 15 meses.

Estava muito nervosa nas semanas antes do nascimento?

Não, porque a Maria chegou um mês antes do que era suposto e fui apanhada de surpresa. Estávamos num jantar e tivemos de ir ao hospital porque estava com contracções. De repente já não saí de lá porque já tinham rebentado as águas e eu não tinha dado por nada. No momento em que a médica disse que ela ia nascer naquela noite é que fiquei em pânico, apesar de saber que ia ser cesariana porque ela estava sentada. O meu ritmo era tão grande que acho que a minha filha se sentou e pensou : “Não vou ficar aqui de cabeça para baixo senão esta não vai parar”. Estes 15 meses têm sido maravilhosos. É mesmo a melhor coisa do mundo e não há nada que se compare. Podes ser profissionalmente muito realizada, orgulhosa e satisfeita mas para mim, ser mãe, é o maior orgulho que posso ter.

Para além da filha, também há um cão na família.

O Yoshi, que tem cinco anos. É um Golden Retriever e é o melhor cão do mundo. É super educado, acompanha-me para todo o lado.

Ele dá-se bem com a Maria, não teve ciúmes?

Teve, teve alguns ciúmes. Mas fiz uma coisa que me ensinaram e resultou. Quando fui para o hospital ter a Maria, a primeira peça que ela vestiu veio para casa, com o cheiro dela e o meu, inevitavelmente, e pusemos junto dele. Para ele perceber que havia mais alguém. Antes disso também punha a barriga junto dele, mas não sei até que ponto é que ele estava a perceber ou não. Mas lembro-me dele ser muito cuidadoso com a minha sobrinha, que tem hoje 6 anos, com quem cresceu. Com a Maria não é tanto. Às vezes dá-lhe assim um encontrão do tipo: “Não estou nem aí, ela tem sempre a atenção deles, toma”. Mas foi fácil. Ele não teve alteração nenhuma na rotina, continua a ir para o nosso quarto, onde dormimos todos. Ele tem a almofada dele, a Maria tem a caminha dela e nós temos a nossa cama. Também não sou stressada com o pêlo dele que às vezes até há na cara da minha filha. Tenho logo a preocupação de tirar, mas ela agarra nele e dá-lhe beijos e ele a ela. Eu fui criada assim e não me fez mal nenhum, pelo contrário. Acho que até é saudável. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/144381-claudia-vieira-de-repente-passei-tambem-ser-um-cromo-do-bollycao-foi-um-choque, a 22 de Agosto de 2011, em Jornal I

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História do Muro de Berlim…

Muro de Berlim... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago um artigo sobre a história do muro de Berlim…

« Há 50 anos o mundo acordou com o Muro de Berlim

Quando um muro tem nascimento, morte e vida é porque não é um muro qualquer. Inspiração para filmes, clássicos da literatura, música e até arte urbana. O muro de Berlim separou a Europa mas uniu a cultura

Atravessar o muro de Berlim foi durante décadas a derradeira prova de um espião, tanto no cinema como na literatura. E na vida real, claro. Alfred Hitchcock e Billy Wilder foram os primeiros a utilizar o potencial infindável de histórias que um gradeamento de metal com mais de 60 km, 302 torres de observação, 127 redes electrificadas e 255 pistas de corrida para cães de guarda tinha. A 13 de Agosto de 1961, o mundo conhecia a cara visível da Guerra Fria: o muro de Berlim. Demorariam quase 30 anos até a Europa deixar de estar dividida entre comunistas e capitalistas. Hoje assinalam-se os 50 anos da construção do Muro e olhamos para a sua herança cultural. Do graffiti, à literatura, passando pela música.

 

O espião que veio do frio

1963 Dois anos depois da construção do muro, o génio dos romances de espiões, John Le Carré, utiliza o Muro de Berlim para começar e terminar “O Espião que Veio doFrio”. Alec Leamas (Richard Burton no filme de Martin Ritt) é um espião inglês, do MI6, em plena guerra fria, com uma vida muito mais cinzenta e menos glamourosa que 007. Vive momentos intensos junto ao muro que quem leu ou viu o filme não esquece. “Sou um homem, seu idiota. Percebes? Um simples, modesto, desordenado e atrapalhado ser humano. Temos disso no ocidente, sabes.”

 

Cortina rasgada

1966 Winston Churchill foi o pai da expressão cortina de ferro, em 1946. Uma imagem perfeita para definir um continente dividido em Europa Ocidental e Oriental. Alfred Hitchcock apoderou-se da expressão para fazer um filme sobre um engenheiro aeroespecial (Paul Newman) que deserta para Berlim Oriental com a noiva (Julie Andrews). Na realidade, ele está a trabalhar para os americanos e tem de encontrar um fórmula matemática importantíssima. Não se tornou um clássico mas vale pela luta desesperada de cada um dos lados da cortina para obter o poder.

 

Keith Haring e a arte urbana

1986 O muro serviu como uma tela branca para vários artistas. Keith Haring foi um deles quando em 1986 fez um mural, no lado ocidental, claro. O artista foi convidado pelo Museu Charlie Checkpoint e desenhou uma corrente de humanos em 91,44 metros. “É uma cadeia interligada de figuras humanos, ligadas através das mãos e pés. A cadeia representa claro a unidade das pessoas em oposição ao que simboliza o muro. Pintei o mural com as cores da bandeira alemã: preto, vermelho e amarelo”, disse Keith Haring ao seu biógrafo. Durante décadas o muro foi sendo pintado e transformado em diário. Vários artistas conhecidos e desconhecidos deixaram a sua marca. Uma das pinturas mais conhecidas é o beijo fraternal, ou melhor na boca, entre Honecker, líder de Berlim Oriental, e Brezhnev, líder russo.

 

As asas do desejo

1987 O clássico de Wim Wenders surgiu dois anos antes da queda do muro. Uma reflexão sobre a existência humana, o divino e mortal. A acção decorre em Berlim, no pós-guerra, quando o batalhão de anjos aterra na cidade. Está visto que tinham muito trabalho em mãos tal não era a quantidade de almas tristes e deprimidas. Ainda assim, o amor prevalece (perdoe-nos a lamechice, mas é verdade). Um dos anjos apaixona-se por uma humana e está um sarilho armado. Lembra-se do filme “Cidade dos Anjos” com Nicolas Cage? Esse foi inspirado neste.

 

The Wall e David Hasselhoff

1989/1990 “Eu sou uma bola de berlim”, disse o Presidente dos Estados Unidos, JFK, no seu discurso mítico, em vez de dizer “sou berlinense”. Nessa altura os alemães perceberam que os americanos eram bem divertidos, por isso não estranharam quando David Hasselhoff – meses de depois do muro cair – cantou junto ao muro de Berlim com um cachecol com teclas de piano e um casaco com luzes a piscar. Ele era o ícone dos anos 80, o Michael Knight que abria caminho para o capitalismo. Um evento musical mais sério foi o concerto de beneficência em 1990 de Roger Waters que juntou Bryan Adams, Cyndi Lauper, Scorpions, Joni Mitchell e tantos outros num tributo a Berlim. Muitos músicos já tinham criado temas sobre o muro. Quem não se lembra de Elton John com “Nikita” ou Sex Pistols com “Holidays in the Sun”?

 

Adeus Lenine

2003 É uma bonita história de amor entre mãe e filho e o impacto das desilusões políticas. Um retrato intemporal da Guerra Fria e do dia-a-dia dos berlinenses. O filme começa em 1978. Christiane Kerner (Katrin Saß), uma fiel trabalhadora do regime entra em coma e acorda em 1990. O mundo que conhecia desapareceu, os anúncios de Coca-Cola já invandiram Berlim Oriental e o muro não existe. O filho Alexander ‘Alex’ Kerner (Daniel Brühl) vai fazer tudo para a proteger de um choque fatal. O filme de Wolfgang Becker ganhou o César em França.

 

A vida dos Outros

2006 O vencedor do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro conta a história de um agente da polícia secreta em Berlim Oriental no ano de 1984.É um retrato comovente de como um apagado Hauptmann Gerd Wiesler vigia artistas e políticos dissidentes    obrigando-os a pararem ou irem para a prisão. O filme de Florian Henckel von Donnersmarck mostra como se vivia numa estrutura social que punha todos em risco de vida. O próprio actor principal, o alemão Ulrich Mühe tinha sido espiado pelas autoridades durante a Guerra Fria. Pior ainda, descobriu que a sua mulher na altura era uma informadora da Stasi. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/142982-ha-50-anos-o-mundo-acordou-com-o-muro-berlim, a 14 de Agosto de 2011, em Jornal I

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Conheça os 10 Mandamentos do Desempregado…

Os 10 Mandamentos do Desempregado... Fonte: http://economico.sapo.pt

Hoje trago um guia, que achei interessante, pois são os 10 mandamentos, mas desta feita, os 10 mandamentos do desempregado.

« Os dez mandamentos do desempregado

Saiba o que deve fazer para encontrar um novo emprego.

Não se deixe deprimir
Pena de si próprio é o que não pode sentir. Tente pensar positivamente. Levante-se de manhã, leia jornais e saia de casa como se fosse trabalhar. Faça da procura de emprego o seu emprego a tempo inteiro. Fale com amigos e conhecidos e não se isole nem se feche em casa porque esse não é, de todo, o espírito que se quer.

Faça um bom currículo
Um bom currículo é essencial para quem avalia a sua candidatura. Actualize o seu e siga algumas regras básicas. Desde logo, o currículo deve ser pequeno e não exceder as duas páginas e incluir outros interesses além dos curriculares. Saiba também que os vídeo-currículos estão na moda.

Mantenha-se actualizado
Leia jornais, ‘sites’, navegue na Internet, vá às redes sociais, ao Facebook, fale com amigos, envie e-mails, etc… Manter-se actualizado sobre o que se passa é muito importante para não se desligar do mundo só porque não está a trabalhar. Não só para se manter ocupado, mas para estar mais preparado se, de repente, conseguir uma entrevista de emprego.

Estabeleça contactos
O ‘networking’ é fundamental, nos dias de hoje, para conseguir emprego. Ligue a amigos, conhecidos e consultores de recrutamento. Diga-lhes que está à procura de emprego. Apareça. Combine tomar um café, conte que está desempregado, dê a conhecer as suas habilitações e o tipo de ocupação que procura. Faça com que se lembrem de si.

Procure empresas em contraciclo
Essas são as empresas que poderão estar a contratar. É importante que se mantenha a par e perceba o que se passa no mercado e onde poderão estar as oportunidades de emprego. Para isso, leia e mantenha-se a par para detectar quais são essas empresas que, apesar da crise, estão em contraciclo e podem estar a aceitar novos colaboradores.

Prepare-se bem para a entrevista
Faça o trabalho de casa. Leia tudo o que encontrar sobre a empresa a que se vai candidatar, o sector de actividade, etc. Prepare-se bem. Antecipe respostas para perguntas que lhe possam fazer. Construa uma descrição interessante do seu perfil e argumente bem porque deve ser o candidato escolhido. E não se esqueça que a aparência também conta.

Adeque o seu perfil à função
Adeque o perfil e as competências à função a que se está a candidatar, mas sem mentir. No fundo, tente lembrar-se do que no seu perfil é mais adequado para desempenhar aquele lugar e o que poderá agradar mais a quem o vai entrevistar. Explique bem por que aquele lugar é feito para si. Mas não minta porque esse é um erro que pode vir a ser fatal.

Seja pró-activo
Apresente ideias e projectos que pode vir a desenvolver na empresa caso esta o contrate. Pense bem nisso antes de ir à entrevista. Uma atitude pró-activa é sempre bem recebida e pode marcar a diferença na comparação com outro candidato. Estruture a ideia, os argumentos para a defender e para convencer os interlocutores.

Não diga mal de quem o despediu
É um erro tentador, mas que pode ser prejudicial. Não se mostre zangado nem caia no erro de dizer mal de quem o despediu nem entre em demasiados pormenores sobre
o que se passou. Limite-se a dar uma explicação consistente, mostrando que é uma história passada. E não perca tempo a queixar-se e a culpar a economia por ter perdido o emprego.

Seja interessado e flexível
Não coloque demasiadas condições para aceitar o emprego e, sobretudo, não seja arrogante. Mas também não exagere na gratidão, porque demonstra falta de confiança. Mostre-se interessado e flexível, sem abdicar do que considera essencial. Tenha bem definido, à partida, até onde pode ceder e aquilo de que não pode abrir mão seja a nível de salário ou de outros direitos. »

In: http://economico.sapo.pt/noticias/os-dez-mandamentos-do-desempregado_124333.html, a 9 de Agosto de 2011, em Diário Económico

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Segredos do Sucesso dos Programas Televisivos…

MarterChef Junior Fonte: http://www.ionline.pt/

Hoje e como forma de se começar bem a semana, trago um artigo sobre um programa televisivo que tem apresentado algum sucesso, desta feita trata-se dos programas de culinária…

« Programas de Culinária. Qual é a receita do sucesso?

A arte de cozinhar é antiga, isso é certo, mas a verdade é que nos canais de televisão existe agora uma variedade gigantesca de programas de culinária. De competições a reality shows, seja para nos ajudar a emagrecer seja para nos fazer poupar tempo, eles não param de aparecer. Até as crianças se renderam à moda: “Masterchef Junior” estreia hoje na SIC K. Qual a razão do sucesso? Para José Couto Nogueira, crítico de TV do i, os ingredientes são simples: audiências e patrocínios alimentares. Fácil, não é? O espectador gosta, as cadeias de alimentação também. Parece ser a receita perfeita. Apresentamos-lhe um menu televisivo com mais sabor. Bom apetite

Em vez de Masters, agora os chefes são minis

Na SIC K, com a estreia do MasterChef Júnior, os fins- -de-semana vão ser diferentes a partir de hoje. Os minichefes vão provar que é de pequenino que se torce o pepino e que são capazes de criar pratos à altura de grandes cozinheiros. A culinária vai ser vivida de uma forma mais divertida e apetitosa todos os sábados e domingos, às 13h30.

 

MasterChef (Aos Sábados, às 21h, na RTP 1)
Este programa é a versão portuguesa do original australiano. Três chefes de cozinha avaliam os cozinheiros amadores mais habilidosos. Aqueles que conseguirem impressionar com as suas técnicas passam à fase seguinte. Ao longo de toda a temporada, os candidatos a chefe de cozinha profissionais são postos perante vários desafios.

 

Hell’s Kitchen (De segunda a quinta, às 22H30, na SIC Radical)
“Hell’s Kitchen” é um reality show de culinária que consiste numa competição entre chefes de cozinha. O programa difere da concorrência devido ao seu apresentador, o conceituado chefe escocês, Gordon Ramsay. O seu temperamento, a forma cruel e azeda como trata os concorrentes, tornou-o famoso em todo o mundo.

 

Em Forma na Cozinha (às Sextas, às 21h, Na Sic Mulher)
Um novo formato sobre comida e boa forma. O programa promete ajudar a perder peso sem ter de cortar nos seus alimentos preferidos. Harry Eastwood, Allison Fishman e Candice Kumai são as três especialistas que o ensinam
a adquirir hábitos saudáveis
e a diminuir as calorias ingeridas.

 

Delicious Miss Dahl (ÀS SEXTAS, ÀS 20H, NA sIC mULHER)
O programa é apresentado pela ex-modelo Sophie Dahl, que acredita que cozinhar é um estado de espírito. Cada episódio é dedicado a uma emoção como o romance ou
a nostalgia. Dahl ensina a cozinhar conforme o nosso humor e em cada programa conta a história pessoal das suas receitas. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/141746-programas-culinaria-qual-e-receita-do-sucesso, a 06 de Agosto de 2011, em Jornal I

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Agenda Para O Fim de Semana…

Programa de Fim de Semana... Fonte: http://www.ionline.pt/

Como tem sido habitual, venho partilha com vocês a agenda deste fim de semana…

« Agenda de fim-de-semana

 Não, parece que o Verão ainda não chegou em força. Esperam-se uns míseros 25ºC com umas simpáticas nuvens. Por isso mais vale levar um banho de cultura que o livre para o resto do ano. Há o doce jazz no Porto e em Lisboa, o pesado metal à solta em Vagos, as esculturas interactivas em Serralves e o Rui Veloso a visitar o famoso oásis em Mangualde para a noite acabar perfeita, de estrelas no céu

HOJE

Jantar e fado
Maus hábitos, porto
às 20h30
preço: com jantar 20€, só concerto 5€

Foi assim que o fado nasceu: clandestinamente, nas salas apertadas de tecto baixo, onde o fumo pairava e as mesas redondas rodeavam a cantora, envolta num xaile negro. “Jantares intimistas com o melhor fado na ementa” é a nova iniciativa do Maus Hábitos, que traz de volta o ambiente castiço das casas de fado, onde um belo petisco e uma bebida eram indispensáveis para saborear a música.

 

Casa dos pássaros
Centro de artes dramáticas de oeiras
quinta a sábado às 21h30; domingo às 17h00
preço: 10€

A peça de teatro conta a história de uma casa antiga no Douro, uma mulher presa ao passado, uma empregada e uma gaiola de pássaros. Amélia é uma mulher silenciosa que vive presa a memórias. É a visita da filha e do namorado que vai trazer de volta sentimentos reprimidos. O conflito de gerações, o passado e o presente, a passagem do tempo, a vida e a morte. O texto é de Jaime Costa e a direcção de Celso Cleto.

 

AMANHÃ

Clã
Parque Santiago, setúbal
às 22h00
entrada livre

Manuela Azevedo e companhia trazem ritmos alegres que prometem agradar a miúdos e graúdos. A banda formada em 1992 deixou para trás o melodramático “Problema de Expressão” e continua a explorar território desconhecido. “Disco Voador” é o novo álbum dedicado aos mais pequenos.

 

Rui Veloso
Mangualde, Viseu
às 21h00
preço: 5€

A praia artificial mais falada dos últimos tempos também tem animação à noite. Rui Veloso é o cantor convidado a recordar temas como “Chico Fininho” ou “Não Há Estrelas no Céu” junto às águas azuladas e ao cenário paradisíaco de Mangualde

 

Nilton & vilão
Teatro-estúdio Mário Viegas, Lisboa
às 22h00
preço: entre 10 e 20€

Nilton salta do televisor, do Cinco para a Meia-Noite, e actua em palco, lado a lado com Ricardo Vilão, também fora do seu habitat natural – o stand-up comedy “Nu Limite”. O choque pode ser frontal ou de raspão. É ver para crer.

 

DOMINGO

Contentores: antónio ole
Centro Cultural de Belém, lisboa
todos os dias das 10h00 às 19h00
entrada livre

Se já se perguntou para que servem os contentores dispostos em frente do CCB, fica a saber que têm propósito e, como não podia deixar de ser, artístico. A reflexão sobre a água e os seus movimentos hipnóticos são a inspiração da instalação do artista angolano.

 

Deolinda
Salvaterra de Magos, Marinhais
às 23h00

Reclame e expulse os males dessa alma ao cantar a largos pulmões “que parva que sou”. E também outras músicas, que os Deolinda não são só hino da geração deprimida.

robert morris: filmes, vídeos e Bodyspacemotionthings
museu de serralves, porto
de terça a sexta das 10h00 às 17h00, sábados domingo e feriados até às 19h00
entrada livre

Nesta exposição pode e deve naquilo que vê. Foi o artista americano que nos anos 70 inaugurou esta novidade: de o público fazer parte da obra de arte e ter um papel, o de interagir com ela. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/141515-agenda-fim-de-semana, a 5 de Agosto de 2011, em Jornal I

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Motivos Para Se Estar Na Cidade em Vez da Praia em Agosto…

Lisboa... Fonte: http://www.ionline.pt/

Hoje trago um artigo para causar um pouco de «birra» a quem está de férias com este mau tempo…

« Agosto. Doze motivos para gostar de estar na cidade e não ter (tanta) inveja da praia

Os jornalistas trabalham durante a semana mas também aos domingos, feriados e como não podia deixar de ser durante o mês do sol, calor, praia e férias. Vivemos na cidade em Agosto, como tantos leitores, que por razões profissionais ou não, têm de abdicar de uma viagem a pontos do país mais atractivos. Sabemos – por experiência – que suspirar por paisagens idílicas, banhos de mar ou bronzeados dourados não é a solução. Por isso, damos-lhe doze razões para aproveitar a cidade que ganha vida nova. Esqueça as filas, a impaciência e o stress e conheça as praças, parques e ruas de sempre com um olhar diferente. Deixe-se de lamúrias e dê as boas-vindas ao mês mesmo que pareça cinzento

Não há bichas… ou melhor, filas

Não há coisa pior do que estar com pressa num supermercado e ter de escolher se vai para a caixa da senhora que tem dois carrinhos cheios até cima ou de outra que tem três cestos e algumas garrafas de água. Este é um dos dilemas que pode apagar da sua lista. Ir às compras já não é uma experiência apocalíptica: há pouco barulho e deve ser atendido quase de imediato.

Não tem de fazer reserva no seu restaurante favorito
Esta teoria não é 100% eficaz mas é provável que possa ir ao restaurante que mais lhe agrada sem ter de marcar. É isso mesmo, pode simplesmente aparecer. Não há complicações em procurar o número ou sequer gastar dinheiro na chamada. E por segundos pode sentir o mundo a seus pés quando chegar e disser “uma mesa por favor” e logo lhe mostrarem o caminho.

Pode entrar nas lojas sem se perder
Entrar numa Bershka, Zara ou H&M é uma experiência diferente. As T-shirts devidamente empilhadas, os cabides alinhados, os tamanhos dispostos por ordem crescente. E não se trata de um comentário à prestação dos funcionários das lojas, a verdade é que há menos gente e, logo, menos confusão. Mais um bónus: por esta altura ainda apanha réstias dos saldos/ promoções.

Encontra facilmente o seu lugar ao sol
Com certeza já deu por si a desistir de ir a determinado café ou bar porque não queria ficar uma eternidade de olhos postos na esplanada, à espera que alguém fizesse o favor de abandonar uma mesa. É outro ponto positivo das próximas semanas: é muito mais fácil ir a sua esplanada favorita sem se irritar nem perder as estribeiras.

Consegue ir à Loja do Cidadão sem traumas
Chegou a hora de renovar o bilhete de identidade, de actualizar a situação nas finanças ou até de tratar da Via Verde? Pois bem, esta é a altura ideal. Se estiver um dia quente e solarengo não deve ser o que mais lhe apetece mas faça um esforço, porque vale a pena. Será atendido muito mais depressa e a confusão de crianças a gritar e pessoas impacientes de lá para cá será bem menor.

No trabalho há menos trabalho
Deixe de se torturar por estar a trabalhar durante o mês de Agosto e de meio mundo estar de barriga para o ar na praia. Reconheça as vantagens: se a maior parte das pessoas está de férias é normal que tenha menos que fazer e não há clientes a ligarem. Se o chefe estiver fora, também pode andar mais descansado e, quem sabe, sair mais cedo. Nós não temos essa sorte…

Vai sentir-se em casa numa sala de cinema
É um cinéfilo assumido? Repudia quem se ri ou comenta partes do filme em plena sala ou quem come as pipocas de boca aberta amplificando o som já de si irritante? Então ir ao cinema é um prazer maior nas próximas semanas. Pode calhar ter uma sala só para si, sem incómodos nem barulhos estranhos. E se houver lugares marcados, pode simplesmente ignorar o papel.

Conhecer coisas novas nos mesmos sítios é possível
Vai ver que se vai surpreender. A maior parte das vezes a cidade está coberta por carros, andaimes, pessoas ou geralmente pela venda de stress e confusão comum a qualquer habitante. Caminhe pelas mesmas ruas e bairros com um olhar mais atento, prometemos que se vai deparar com coisas e sítios que nunca tinha reparado. Uma estátua ali, um café acolá, uma pintura aqui…

No ginásio você decide
Ponha-se em forma. Se os resultados não forem a tempo este ano, então fica para o próximo. A vantagem de se exercitar durante este mês é que não tem de se sujeitar às máquinas que estão livres ou às aulas com menos gente. Pode realmente escolher. Sem muita confusão, calor ou suor.

Os lugares para estacionar multiplicam-se
Se há um indicador que denuncia a chegada de Agosto e consequentemente da época de férias, então a quantidade de lugares vagos para estacionar – em zonas mais concorridas da cidade – é um dos mais fiáveis. Pode ir para qualquer lugar sem ter de se martirizar com o “plano estratégico” de estacionamento. Chega, faz o pisca, estaciona e vai à sua vida.

Conduzir já não é sinónimo de enlouquecer
Os longos suspiros, o fechar de olhos, os murros no volante ou os monólogos agressivos podem finalmente tirar folga. Ir ou regressar de carro do trabalho já não tem o mesmo sabor amargo. Dê graças por isso, não o tome por garantido porque quando chegar Setembro, caro leitor, tudo vai mudar outra vez.

A calma, o silêncio e o vazio
Passear na baixa da cidade sem dar encontrões a ninguém, andar de carro sem ouvir apitadelas ou ser presenteado com um “bom dia” na chegada e na despedida, num café ou numa loja é possível durante este mês. Os índices de stress e ansiedade baixam, a cidade está mais silenciosa e vazia e as pessoas mais simpáticas.

Para ver e ouvir

LISBOA


Festival dos Oceanos (Terreiro do Paço)
Depois de Joss Stone ter feito as honras no passado sábado ao pisar o palco de pés nus, é a vez ao “Fado Convida”. António Zambujo e Roberta Sá são a dupla que actua hoje à noite mas também há nomes como Ana Moura e Ray Lema, Maria Ana Bobone e Sónia Shirsat para um diálogo musical. O espectáculo Muaré, um jogo de sons, o Waterfall, uma manipulação da água acrescentam-se à lista assim como a visita a uma embarcação e a iniciativa dos museus abertos até á meia-noite.
Até 13 de Agosto. Info: www.festivaldosoceanos.com


Jazz em Agosto
Os convidados são artistas de renome, de vários pontos do planeta e com abordagens diferentes do jazz. Desde Cecil Taylor, o pianista americano que vai inaugurar o evento, ao Anti-House da saxofonista alemã Ingrid Laubrock. Além dos concertos no anfiteatro ao ar livre da Fundação, contam-se ainda outras actuações no Teatro do Bairro, novo espaço multiculural no Bairro Alto. É aqui que vão ter lugar novas interpretações do estilo num ambiente mais arrojado, provocador. O final da noite também tem um sabor diferente quando o jazz passa para trás da mesa de mistura sendo reiventado para a pista de dança. Lado a lado com o Jazz em Agosto vão ser projectados documentários na Sala Polivalente do Centro de Arte Moderna. A mulher no jazz, o estilo musical na Europa ou ainda uma retrospectiva do percurso de Cecyl Taylor são alguns exemplos. Esta é já a 28ª edição do festival, uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian.
De 5 a 14 de Agosto.  Espectáculos no Anfiteatro ao Ar Livre desde 20€, no Teatro do Bairro 10€ e na Sala Polivalente a entrada é livre.


Jorge palma e Legendary tigerman (casino do estoril)
Um veterano da música portuguesa e uma nova visão dos ritmos, cantada em inglês, ambos no Casino do Estoril.
Respectivamente dias 11 e 4 de Agosto. Entrada Livre.


PORTO

Porto blue jazz ‘11 (PALÁCIO DE CRISTAL)
Arrancou no último sábado do mês de Julho com a actuação de Aurea mas há outros encontros marcados no Palácio de Cristal para os sábados deste mês. Dia 6 é a vez do Quinteto Isabel Ventura fazer as honras e, no fim-de-semana seguinte é um dueto que promete dar música: Maria João na voz e Mário Laginha no piano. A noite de encerramento está a cargo do quarteto de André Fernandes que conta com Bernardo Sassetti no piano.
Até 20 de Agosto, todos os concertos são pelas 22horas. Bilhetes: 5€ pela Fnac ou no dia do espectáculo no Palácio de Cristal


Lula pena (casa da música)
“Ayy, abrázama esta noche” sussurra na Pasión de Rodrigo Leão. Mas Lula Pena tem muito mais para dar por isso é que vale a pena dar um saltinho para a ouvir na Casa da Música. Temas de Troubadour, o álbum que lançou no ano passado devem ser revistos em palco.
Nos dias 4 e 19 de Agosto pelas 22h30. Entrada livre.


Cinema fora do sítio
As telas de cinema estão em ruas jardins e praças e dão outra cor às noites nortenhas. “O Turista”, “A Ressaca II” ou “Rédea Solta” são alguns dos filmes a ser projectados.
De 5 a 26 de Agosto. www.portolazer.pt »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/140750-agosto-doze-motivos-gostar-estar-na-cidade-e-nao-ter-tanta-inveja-da-praia, a 02 de Agosto  de 2011, em Jornal I

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Alguns Esclarecimentos No Que Concerne Aos Carros Electricos…

Carro Electrico... Fonte: http://www.ecotretas.blogspot.com

Hoje trago um artigo, que visam os mais ecológicos e que pretendem fazer protecção ao meio ambiente, desta feita, falo do que deve saber sobre carros eléctricos.

« O que precisa saber antes de comprar um carro eléctrico

Custo pelo uso da electricidade e a autonomia das baterias estão entre os temas menos claros desta tecnologia.

O veículo eléctrico constitui a melhor solução de mobilidade para responder às questões actuais do aquecimento global, da qualidade do ar que respiramos e da dependência que existe dos combustíveis fosséis. Se ainda tem dúvidas sobre os carros eléctricos, o Económico esclarece aqui algumas.

Posso levar um choque ao carregar a bateria de um carro?
Não. As fabricantes incluíram diversos sistemas de segurança para que as baterias sejam desligadas/isoladas, caso algo de errado aconteça, como um acidente. Mas, se por acaso, mexer nas baterias, poderá sofrer um grande choque.

As baterias precisam de estar descarregadas para serem carregadas de novo?
Não. Estas baterias não sofrem nenhuma perda de armazenamento se resolver recarregá-las, mesmo que ainda tenham metade da carga.

Onde é que as baterias podem ser recarregadas?
Está previsto que a rede Mobi.e coloque postos de abastecimento em parques de estacionameno de centros comerciais e zonas públicas centrais. Segundo a Nissan, cada posto pode carregar dois carros em simultâneo. Também pode carregar o seu carro em casa através de uma tomada específica para o abastecimento eléctrico.

Quanto custa o carregamento?
De acordo com as contas feitas pela japonesa Nissan, o carregamento das baterias a 100% poderá ficar em cerca de dois euros, mas este preço dependerá do operador que fornece a energia. Actualmente, carregar na rede portuguesa Mobi.e é gratuito.

Quanto tempo demora a fazer uma viagem de Lisboa ao Porto?
Ir de Lisboa ao Porto irá demorar sensivelmente três horas, o mesmo tempo que demoraria num carro dito tradicional. No entanto, como a autonomia do carro eléctrico é de 160 quilómetros é preciso efectuar uma paragem de 30 minutos que permitirá carregar a bateria a 100%.

Os carros eléctricos podem ajudar a equilibrar os consumos na rede eléctrica?
Sim. Neste momento, o equilíbrio é mantido pelas barragens e por centrais. A médio/longo prazo, com milhares de veículos eléctricos ligados à rede na maior parte do tempo, poderá ser possível usar as suas baterias como fonte de armazenamento de energia distríbuída. Isto porque grande parte das pessoas com veículos eléctricos opta por fazer o carregamento total durante a noite, numa altura em que há menos consumo de energia eléctrica. »

In: http://economico.sapo.pt/noticias/o-que-precisa-saber-antes-de-comprar-um-carro-electrico_123541.html, a 01 de Agosto em Diário Económico

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Conheça a MUS, Uma Corrida Fora do Comum…

Conheça a MUS... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago um artigo interessante, pois trata-se de uma corrida fora do comum, mas passo a transcrever o referido artigo…

«MUS. Vem aí a corrida mais louca de Lisboa

 Lisboa vai tornar-se território de jogo por culpa da MUS. Ganha quem cumprir mais tarefas em tempo recorde

Andar de barco à procura de pistas, jogar basquetebol com os olhos vendados ou declamar um poema perante uma esplanada repleta de desconhecidos. Tudo isto entre viagens de metro, passeios de bicicleta ou corridas a pé ao som do tic-tac, tic-tac, o tempo sempre a contar. É já este sábado que a final do MUS chega a Lisboa. A corrida urbana que promete usar e abusar da cidade.

O MUS é uma ideia da Merrell, inspirada num formato similar que existe nos Estados Unidos: a Oyster Racing Series. Chegou a Portugal no ano passado e só decorreu na capital. Este ano, passou por dez cidades do país antes de chegar à final, em Lisboa, que se realiza este sábado.

Funciona assim: reunir dois amigos, inscrever-se na prova e dar o seu melhor. A fazer o quê? Isso descobrirá no próprio dia. As missões incluídas na prova estão por desvendar até ao último segundo mas sabe-se, de edições anteriores, que o seu talento em canto ou tiro ao arco podem ser postos à prova. O vencedor tem lugar marcado na Oyster Racing Series e o segundo e terceiro classificados recebem equipamento da Merrell.

MUS é a sigla para Medal Urban Side. “É a nossa exteriorização da vida ao ar livre, como a cidade toda ela é território de jogo”, explica Bruno Costa, responsável pela organização da MUS. “Na cidade procuramos sítios específicos para fazer desporto como os parques ou as ciclovias”, adianta, “mas podemos utilizar os equipamentos da cidade, como fazem os praticantes de parkour, por exemplo”.

Se não tiver dois amigos que alinhem ou se não se sentir com alentos para andar a correr pela cidade, saiba que a MUS tem outras surpresas preparadas no local base do evento que não implicam qualquer inscrição, é só aparecer.

É no Parque Eduardo Sétimo que estarão as animações. Poderá ter que pedalar pelo seu batido de banana, por exemplo. Passamos a explicar: como a organização tem preocupações ambientais, são realizadas actividades amigas do ambiente. Acrescentam-se à lista a Watt Challenge, em que ganha quem gera mais energia a pedalar e a DJ Contest, em que o sistema de som dos DJs é alimentado da mesma forma. Dependendo do tempo que aguentar a pedalar pode ganhar prémios diferentes.

Saiba ainda que, ao inscrever-se na competição ou por cada like que faça na página do Facebook da MUS estará a dar o seu contributo para a Cais, associação de solidariedade.

“Imagine a cidade” diz Bruno enquanto faz uma pequena pausa “tudo aquilo que é normal, sejam paragens de autocarro, coretos ou esplanadas, é território de jogo”.

As animações decorrem das 10 às 19 horas. A competição começa às 12h30 e acaba pelas 16h30. Inscrições abertas até amanhã através do site http://www.musportugal.org  »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/136638-mus-vem-ai-corrida-mais-louca-lisboa, a 14 de Julho de 2011, em Jornal I

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Conheça o Masterchef Português…

MAsterchef em Portugal... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago um artigo, sobre o MasterChef na versão Portuguesa.

« A receita do MasterChef

Começa hoje a versão portuguesa de um dos reality shows de maior sucesso: MasterChef na RTP1. O vencedor recebe 25 mil euros e a oportunidade de publicar um livro de culinária. Explicamos-lhe a receita de sucesso e o ponto exacto de cozedura deste programa

 Ingredientes
para uma família
• 3 chefes com currículo respeitável e telegénicos
• 1 apresentadora simpática e bonita
• 14 concorrentes com vontade de fazer muitos e bons pratos e sem medo de meter mãos ao trabalho. Atenção, todos têm de ser amadores
• 1 televisão que transmita o programa em prime-time
• Várias tarefas para executar
• Prémio final

 

Preparação

Primeiro tem de seleccionar os melhores ingredientes, perdão, candidatos. De cem cozinheiros amadores retiram-se os mais aptos. Para os apurar bem, pede-se que apresentem aos três chefes experientes (Chefe Cordeiro, Justa Nobre e Ljubomir Stanisic) as suas especialidades culinárias, que podem ir de um bacalhau à Brás a uma massa carbonara. O nível de exigência é elevado, por isso deve conseguir impressionar os chefes em apenas 60 minutos. Depois de bem peneirados, reserve 30 candidatos à temperatura ambiente. Em seguida, liga-se o grelhador para aumentar a intensidade da selecção. Os candidatos têm de superar outra prova: cortar cebola e preparar um prato com ovo como principal ingrediente. Com esta triagem retira-se o excesso, envolve-se bem e ficam 14 finalistas, todos cozinheiros amadores que ambicionam ser profissionais. Tempere o programa com doses animadas de Sílvia Alberto, que comanda os acontecimentos. Evite a todo o custo grelhar demasiado a paciência dos espectadores com um passo-a-passo exaustivo das receitas e introduza provas originais e arrojadas até encontrar o melhor sabor, ou seja, candidato. Disponha vários testes, como cozinhar para uma centena de camionistas, alimentar 200 militares e um casamento. Estas são boas maneiras de separar cuidadosamente os melhores. Para espremer bem a qualidade dos aprendizes de cozinheiro, o papel do júri é essencial. Não pode haver medo de pôr água quente na fervura. Como se trata de um reality show, escorra bem as emoções e ponha-as num tacho para serem servidas na altura certa. Entre provas, reserve espaço para opiniões pessoais dos concorrentes que têm 50 minutos para confeccionar um prato na Cozinha de Preparação do MasterChef e 10 para empratá-los na Sala do Júri. Finalize com opiniões bem fundamentadas do júri e uma apresentadora compreensiva.

 

Empratamento
Sirva esta receita em horário nobre da RTP1, pelas 21 horas, de um dia agradável como o Sábado. No final de cada episódio, quem passa a prova recebe um avental MasterChef e ao longo dos programas são eliminados concorrentes até chegar ao grande vencedor. Adicione um prémio respeitável de 25 mil euros e a possibilidade de editar um livro de culinária.


A origem
O programa nasceu no Reino Unido e foi inventado pela BBC. A primeira vez que foi para _o ar foi em 1990 e tinha como objectivo reunir cozinheiros amadores e pô-los à prova até encontrar o MasterChef: o chefe mestre. Ao longo dos anos teve várias versões. Existe o Junior MasterChef, o MasterChef  com celebridades e o de profissionais. O formato também foi comprado por vários países, 20 no total, incluindo Portugal. Um  dos mais conhecidos é o MasterChef Austrália, que passa na SIC Mulher. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/135536-a-receita-do-masterchef, a 11 de Julho de 2011, em Jornal I

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