Veja Como Contornar a Crise Nas Saídas à Noite….

Saidas à Noite e a Crise... Fonte: http://www.oamigodopovo.com

Hoje trago um artigo curioso, e que versa como a crise já atinge os noctívagos, passo a transcrever a referida reportagem.

« Crise faz trocar bares por lojas de conveniência. É assim no Bairro Alto

Cada vez mais jovens trocam os bares do Bairro Alto, em Lisboa, por lojas de conveniência ou supermercados. Não é uma moda, nem um movimento semelhante ao botellón espanhol, é apenas mais barato.

Cristina Brandão, uma estudante lisboeta de 22 anos, dirige-se a uma loja de conveniência em pleno Bairro Alto, em Lisboa com o objetivo de comprar uma garrafa de um litro de cerveja para partilhar com uma amiga.

Gasta 1,2 euros e com a garrafa na mão, “fresquinha”, volta para a Travessa da Espera onde se junta aos amigos para partilhar a bebida.

“As lojas de conveniência do Bairro e junto ao Largo Camões funcionam como qualquer outro bar do Bairro: nós entramos, compramos a bebida e voltamos para a rua. Só que aqui é mais barato”, diz a estudante.

Apesar de a loja não ter “ambiente”, isso não é problema porque, “no Bairro toda a gente fica na rua”.

Não acha que é uma moda, nem considera que o faça, “pelo menos conscientemente”, por causa da crise, mas admite que vê cada vez mais jovens a trocar os bares pelas lojas de conveniência no Bairro alto.

“Não podemos dizer que é um movimento, nem que seja influenciado pelo botellón espanhol, porque não há grandes aglomerações como acontece por lá”, afirma.

O que acontece, segundo a experiência da notívaga de 22 anos, varia de grupo para grupo e entre amigos.

“Num grupo há quem compre nos bares e há quem compre nas lojas, traga de casa ou encha uma garrafa num restaurante com a bebida à descrição”, conta.

Junto à loja de conveniência, em qualquer noite do Bairro Alto, os grupos de amigos com garrafas de litro de cerveja e outras bebidas ultrapassam os que continuam a preferir os bares.

No entanto, nas ruas mais agitadas do pólo noturno da capital portuguesa, como a Rua do Norte ou a Rua da Atalaia, os copos continuam a ser os preferidos dos notívagos.

Já no Largo Camões, ponto de espera de amigos e porta de entrada no Bairro, as garrafas de litro, os sacos de plástico e os grupos sentados junto à estátua do famoso poeta português, aproximam mais os jovens portugueses do botellón espanhol.

Filipe Cação, 20 anos, e Tiago Antunes, de 19, compraram “três ´litrosas´ [litros] de amêndoa amarga, vodka e whiskey” e juntaram-se ao grupo de colegas de curso da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Lisboa, a “dar vazão” ao que compraram previamente num supermercado, antes de “começar a noite no Bairro”.

“Fazemos isto muitas vezes, é muito mais barato. As bebidas vêm frescas e, como somos amigos, já não há aquele preconceito de beber pela garrafa”, disse Filipe.

Para Tiago “não tem nada a ver com o botellón espanhol”, rematando, entre risos, que o grupo “nem gosta de espanhóis”.

“Agora a sério, isto é só mesmo por ser mais barato: um copo custa um euro, uma garrafa no máximo custa 1,5 euro. É só mesmo isso”, rematou.

Já João Veloso, de 19 anos, ao início da noite já tinha “despachado uma ´litrosa´” enquanto esperava pelos amigos no Largo Camões.

Fã assumido das lojas de conveniência, admite que “opta cada vez mais por isso do que por bares”, mas “continua a ir a bares para outras bebidas, como as caipirinhas”.

“Isto depende do gosto de cada um. Tem vantagens, que é ser mais barato, e não afeta a nossa noite, porque estamos sempre todos na rua. E isso é que é bom no Bairro, cada um faz como quer e vai onde quer: encontramo-nos todos cá fora”, sorriu.

O botellón, o termo tem origem na palavra garrafa em espanhol, consiste em aglomerados de pessoas, essencialmente jovens, que se reúnem nas ruas à noite para ouvir música e consumir bebidas alcoólicas. »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/92234-crise-faz-trocar-bares-lojas-conveniencia-e-assim-no-bairro-alto, a 07 de Dezembro de 2010, em Jornal I

RT

Conheça Os Bares Chiques da Cidade de Lisboa…

O Prócópio em Lisboa... Fonte: http://www.ionline.pt/

Hoje trago um artigo sobre os bares mais chiques de Lisboa, aproveite que hoje é feriado e pode sempre aproveitar para visitar alguns.

« Os bares mais chiques de Lisboa têm assinatura. E é sempre a mesma

Luís Pinto Coelho criou e decorou quatro espaços emblemáticos da capital. Só ficou com o Pavilhão Chinês, mas quer abrir mais um

Luís Pinto Coelho, de 77 anos, ainda costuma trazer peças para decorar o Pavilhão Chinês, bar que abriu no lugar de uma mercearia com esse nome em 1986. “Tem alguma coisa velha em casa que lhe possa comprar?”, pergunta ao i num tom irónico, depois de pendurar uma caneca no tecto, perto do balcão, talvez o único sítio disponível no bar cheio de tralha. Foi assim, a perguntar a amigos e conhecidos, que conseguiu muitas das peças que lá estão. Outras, como a colecção de figuras de Zé Povinho e de Action Men, chapéus militares, aviões e até um guarda do Palácio de Buckingham em tamanho quase real, arranjou-as em antiquários e feiras de velharias. O antigo decorador e gestor hoteleiro não gosta de dar entrevistas. “Não sou daqueles que gostam de se promover”, responde sem muita paciência. Nem precisa.

Os quatro bares que inaugurou e decorou em Lisboa – Procópio, A Paródia, Fox Trot e Pavilhão Chinês – continuam cheios sem que nunca tenha sido preciso fazer publicidade. “O segredo é o bom serviço”, diz António Pinto, de 56 anos, um dos actuais sócios do Pavilhão Chinês e funcionário do bar desde a inauguração. “Noutras casas é tudo à balda.”

Há um ano e meio, Luís Pinto Coelho ainda era visto com frequência no Pavilhão Chinês, o último bar que criou em Lisboa e o único que não vendeu. Foi nessa altura que, nas palavras de António, “cedeu uma posição” a três funcionários agora encarregues do negócio. Embora ainda seja proprietário do bar, só lá vai de vez em quando e passa a maior parte do tempo na sua casa em Sintra.

“Trabalho com ele há 34 anos”, continua António. “Comecei a ajudá-lo [no bar A Paródia] quando morava em Campo de Ourique e depois fui para o Fox Trot [o terceiro a ser inaugurado, em 1978].” Segundo António, criar e decorar outros bares sempre “foi uma coisa dele”.”Havia uma altura em que achava que era bom vender e partia para outra.”

O Procópio foi o primeiro espaço em Lisboa fundado por Pinto Coelho, em 1972, e depressa começou a ser frequentado por figuras como Mário Soares, Sá Carneiro ou Raul Solnado. “Durante os tempos escaldantes da revolução, era por aquelas noites que no Procópio tudo acontecia”, lê-se no livro lançado em 2007 para comemorar 35 anos do bar. “Jornalistas infiltrados faziam fila à espera de chegarem ao telefone para informarem o director de tudo o que ali se cochichava.” Alice Pinto Coelho, ex-mulher de Luís e mãe dos seus três filhos (duas raparigas e um rapaz), gosta de recordar esses tempos ao balcão do bar perto do Jardim das Amoreiras. Quando se separaram, pouco depois de abrirem o bar, foi ela quem ficou com o espaço, enquanto o ex-marido já tinha a cabeça n”A Paródia.

Inaugurada em Campo de Ourique a 27 de Abril de 1974, começou como loja de antiguidades onde Pinto Coelho recebia os amigos. Um ano depois, era transformada no bar “A Paródia” – com nome e decoração inspirados pela revista de sátira de Rafael Bordalo Pinheiro. Além dos quadros com ilustrações, as paredes do bar estão cheias de caixas de fósforos. “Era aí que os clientes costumavam deixar moedas para usarem quando cá voltassem e não tivessem dinheiro”, explica Filipa Carlos, de 34 anos, a actual proprietária. “Quando arrastamos os móveis e descobrimos moedas de escudos ainda costumamos pô-las dentro das caixas.”

Ao i, Pinto Coelho disse estar a “pensar abrir outro bar em Lisboa com o António [Pinto, seu sócio no Pavilhão Chinês] no próximo ano”. A julgar pelos seus bares anteriores podemos adivinhar alguns pormenores: é preciso tocar à campainha para entrar, estará cheio de antiguidades e a cerveja nunca custa menos de 3 euros.

Procópio

Foi o primeiro bar criado por Luís Pinto Coelho, em 1972. Poucos anos depois de o  inaugurar, deixava-o nas mãos da ex-mulher, Alice Pinto Coelho (em destaque na foto), que ainda hoje é proprietária e costuma estar ao balcão de uísque na mão, como se estivesse em casa.

Onde: Alto de S. Francisco, 21- A (Jardim das Amoreiras). Quando: de 2.ª a 6.ª das 18h às 3h; sáb. das 21h às 3h

Fox Trot

Abriu em 1978, mas só os móveis e os empregados são dessa altura. A clientela é cada vez mais jovem e todas as noites há uma bebida em saldo, a 4 euros, geralmente acabada em “oska”. Tem um jardim interior, wireless e salas onde se pode fumar. A melhor nesta altura é a da lareira. Onde: Tv. de Sta. Teresa, 28. Quando: Todos os dias, das 18h às 3h; 6.ª e sáb. até às 4h

A Paródia

De todos os bares fundados por Luís Pinto Coelho é o único onde os empregados não estão fardados. Os actuais proprietários são simpáticos e dão boas sugestões de cocktails – aliás, além das bebidas clássicas, a lista está sempre a ser renovada. Numa das salas apertadas, onde outrora existia uma tela onde eram exibidos filmes de Charlie Chaplin, existe um piano, onde quem sabe tocar se pode exibir. Foi inaugurado dois dias depois da Revolução de 1974 como loja de antiguidades. Muitas delas ainda sobrevivem nas paredes.

Onde: Rua do Patrocínio, 26-B; Quando: Todos os dias, das 22h às 2h

Pavilhão Chinês

Vale mais como museu do que como bar. Apesar das mesas de snooker e da lista de mais de cem cocktails e chás, o que chama mesmo a atenção é a quantidade de tralha nas paredes. Há brinquedos, chapéus, canecas, uma colecção de Action Men e toda a parafernália que se possa imaginar. O bar abriu em 1986 no espaço de uma antiga mercearia. É o único que ainda pertence a Luís Pinto Coelho, embora já tenha cedido parte do negócio a três funcionários. Não espere simpatia no atendimento.

Onde: Rua Dom Pedro V, 89. Quando: 2.ª a sáb. das 18h às 2h; domingo  das 21h às 2h »

In: http://www.ionline.pt/conteudo/89487-os-bares-mais-chiques-lisboa-tem-assinatura-e-e-sempre-mesma, a 20 de Novembro de 2010, em Jornal I

Bons Copos!

RT

Desejo Boa Noite de S João a Todos….

Hoje é noite de S João, portanto espero que logo a noite as cidades portuguesas, que festejam o S João, estejam cheias de gente na rua de martelinho ou mesmo de alho porro.

Concretamente vou estar na cidade do Porto, como aliás faço todos os anos, a festejar o S. João.

Desejo a todos os leitores, uma boa noite de S. João.

Boa Noite de S. João Fonte: http://1.bp.blogspot.com

Boa Festa!

RT

Surgiram Mais 5 Escolhas Para Uma Saída à Noite Em Porto e Lisboa…Conheça-as Aqui…

Bar Heidi Uma Visita a Não Perder na Cidade do Porto Fonte: http://www.ionline.pt

Neste inicio de semana, e ainda na ressaca do dia da liberdade, vou transcrever um artigo que li na semana transacta, num diário da nossa praça, cuja abordagem, consistia em descrever 5 novos espaços de bar, que surgiram nas cidades do Porto e de Lisboa.

Vou transcrever o referido artigo, no entanto, não vou tecer nenhum comentário ao mesmo.

« Cinco novos bares em Lisboa e no Porto

A meio da peregrinação nocturna há sempre alguém que se queixa: “Oh, vamos sempre para os mesmos sítios.” É certinho, não é? Para evitar o mal-estar, o i faz as apresentações das novas capelas que iluminam a noite

01 Bar Heidi

Marc Lupien é canadiano, mas diz-se “meio suíço”. Sindi Wahlen é completamente suíço, como a pequena Heidi dos desenhos animados. E é, de resto, a menina mais famosa dos Alpes que empresta o nome ao bar destes estrangeiros radicados em Lisboa. Tal como o nome, também a decoração é vincadamente kitsch, a remeter para um chalé suíço – ou pelo menos para os chalés suíços que Hollywood nos vai mostrando -, e separando o Heidi de outros bares do Bairro. Já que falamos em espaços acolhedores, muitos dos móveis que adornam a sala foram feitos, ou pelo menos personalizados, pelo próprio Marc, outros objectos decorativos foram adquiridos em feiras da ladra suíças, e ainda há um pequeno sino que durante anos esteve na quinta da família de Sindi e hoje adorna o bar. Igualmente suíços são alguns dos petiscos, como os queijos, as carnes para picar e outras iguarias locais, e as bebidas, como o Appenzeller ou o vinho quente.

Razão para visitar: O Appenzeller é um aperitivo suíço feito a partir de 42 ervas diferentes, e em Lisboa só se bebe no Bar Heidi.

Rua da Barroca, 129, Lisboa. De segunda a quinta-feira, das 18h00 às 2h00; sexta-feira e sábado, das 18h00 às 02h45; domingo, das 21h00 às 02h45.

02 Candelabro

No Porto, como no resto do país, não há o hábito de tomar um copo ao fim da tarde. Ou melhor, não havia. Desde que abriu, no início do ano, o Candelabro impôs-se como o sítio para beber qualquer coisa naqueles minutos de lusco- -fusco, entre o fim de mais um dia de trabalho e a hora do jantar. Se o nome lhe parece familiar, é porque o Café Candelabro de hoje é a Livraria Candelabro (o alfarrabista da Baixa que entretanto mudou de poiso) de há uns anos. E o aspecto é, de resto, o mesmo, fruto do projecto de recuperação de António Pedro Valente, que também soube recuperar a Casa de Ló, mantendo-se fiel ao espírito original. Com livros e revistas espalhados pelas estantes, a dar um aspecto acolhedor à sala, e a não dar vontade de sair de lá. Então e música? Também há, apesar de não haver DJ. São os donos que vão mudando discos, e se dissermos que os Morphine são a sua banda preferida percebe-se ao que vamos.

Razão para visitar: Está aberto de dia e é ideal para beber um copo ao fim da tarde.

Rua da Conceição, 3, Porto. 966 984 250. De segunda-feira a sábado, das 13h00 às 02h00. http://cafecandelabro.blogspot.com.

03 V5

Há qualquer coisa de século xx no V5. E não, não dizemos isto só porque dois veículos clássicos são indissociáveis do novo bar. Mas vamos por partes. Começamos pela clássica moto SIS Sachs V5, que dá nome ao estabelecimento e se encontra arrumada a um canto. Das duas passamos para as quatro rodas, e destacamos o carro de 69 (um Riley) que atravessa a parede da sala principal e funciona como cabine de som. Sim, leu bem, há DJ a girar discos no banco da frente de um carro. Isto no andar de cima, que funciona como bar, e onde a música não podia ser mais ecléctica. Sublinhamos este pormenor porque em baixo há concertos, e a música, num registo entre o hardcore e o metal, é sempre mais pesada. Talvez por isso, há quem diga que o bar tem qualquer coisa de Hard Club. E na verdade tem mesmo: além do ambiente pesadão e alternativo, muito anos 90, algumas mesas vieram da saudosa sala de espectáculos.

Razão para visitar: Os objectos que decoram o V5 foram encontrados e reutilizados.

Rua Mártires da Liberdade, 216/218, Porto. De terça-feira a sábado das 22h00 às 04h00. http://www.myspace.com/vcincobar.

04 Bar do Cais

Manda a tradição que os bares do Cais do Sodré tenham nome de cidade (ou pelo menos de sítio). No entanto, e como a tradição já não é o que era, isso tem vindo a mudar. E se de há uns anos para cá a Rua Nova do Carvalho tinha apenas um MusicBox a destoar da vizinhança, desde Fevereiro tem também um Bar do Cais. A nova sala ocupa o espaço do antigo Shangri-La – que nos anos 80 era, juntamente com o Tokyo e o Jamaica, dos sítios menos duvidosos do Cais do Sodré – e a porta ao lado. Resultado: as áreas são generosas, e o espaço é suficientemente grande para dançar ao som de alguns DJ conhecidos da noite alfacinha, que servem recomendáveis doses de house (hifenizado e cruzado com outros géneros), techno (minimal, de preferência) e, no limite, electro. E quanto à decoração? Essa é cuidada e minimal, em tons de preto e branco. Ou seja, cores só mesmo nas bebidas e nos quadros expostos nas paredes.

Razão para visitar: A programação do Bar do Cais é cuidada e costumam passar por lá DJ da Agência Rooster.

Rua Nova do Carvalho, 47, Lisboa. De terça-feira a sábado das 22h00 às 04h00.

05 Aguarela

“Mas o Aguarela não tem já uns anitos?”, retorquirá o leitor mais atento. Tem e não tem – respondemos nós. Apesar de o espaço ter aberto as portas há pouco mais de 30 anos, falamos aqui de um Aguarela renovado, a funcionar desde Fevereiro. Um espaço com uma vincada componente cultural e artística, onde se encontram patentes exposições temporárias de pintura e fotografia, onde há tabuleiros para jogar damas e xadrez, onde há estantes com livros para tirar que qualquer cliente pode ler no bar ou levar para casa (desde que ponha outro no seu lugar), onde se vão organizar tertúlias e leituras de poesia. É um daqueles sítios onde uma pessoa pode conversar, sem música em altos berros ou clientes excessivamente ébrios, como um Old Vic ou um Pavilhão Chinês (para citar dois bares lisboetas), mas virado para um público mais novo e descontraído.

Razão para visitar: A carta de chás e os cocktails são duas apostas da casa para dinamizar os finais de tarde.

Beco do Arco do Escuro, 1, Lisboa. De terça–feira a domingo, das 15h00 às 02h00.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/56553-cinco-novos-bares-em-lisboa-e-no-porto, a 23 de Abril de 2010, em Jornal I

Boa Semana e Bons Copos!

RT

Fernando Alvim Cria o Inferno….Conheça Este Novo Espaço…

O Inferno Concebido por Fernando Alvim Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje trago uma sugestão de uma criação de um nortenho, e que é muito conhecido, nada mais, nada menos, que Fernando Alvim, passo a transcrever a reportagem que saiu num diário da nossa praça no final da semana passada.

« Vá para o Inferno. E diga olá a Fernando Alvim

Nas galerias Lumière, no Porto, agora abertas à noite, acaba de abrir um minibar desenfreado, concebido por Fernando Alvim. Chama-se Inferno e propõe flutes a um euro

Enquadramento: as esquecidas galerias comerciais Lumière (um minishopping do Porto do final dos anos 70 que gravitava em torno do memorável e histórico cinema homónimo de duas salas que aí funcionou anos a fio), unindo as ruas das Oliveiras e de José Falcão (na latitude Teatro Carlos Alberto-Armazém do Chá), são, de há uns tempos para cá, também local de início de noite. Uma série de pequenas lojas devolutas têm sido ocupadas por bares, em amena coexistência com os vizinhos diurnos: uma loja de objectos retro e outra de postais e numismática, uma livraria, uma loja de discos e o espaço tripeiro dos Storytailors.

À noite, a “nave” tem DJ e um insólito piano de cauda. Há enchentes e até se dança. O responsável por esta nova proposta democrática e fluida é José Albuquerque, que com o seu espaço Galeria de Paris catapultou a artéria do mesmo nome para o fenómeno “multidão na rua” que se conhece. A ideia nasceu precisamente como uma alternativa de Inverno, coberta, à rua dos Clérigos, com a vantagem de ter música a animar as centenas de pessoas que ali cabem. Atrasou um bocadinho, mas já enche.

Antes de abrir o Galeria de Paris, Albuquerque já tinha convidado o seu amigo Fernando Alvim para sócio. Dessa vez não calhou, mas agora chegaram a acordo. Inferno, num canto do piso superior do Lumière, abriu no princípio do mês e é “a cara” de Alvim. É um bar muito pequenino, forrado naquele papel vermelho adamascado típico de cabaré dos anos 50/60, que também marcava presença no décor de “Boa Noite Alvim”. Além disso, inclui uma explosiva intervenção da artista plástica Ana Sofia Gonçalves, que também foi responsável pelo design do espaço. Um ameaçador dragão de duas cabeças irrompe de uma pequena gaiola de pássaros e dispara, tecto fora. A cabeça dianteira, munida de óculos, lança chamas sobre a parede do bar propriamente dito. A cratera causada revela garrafas de vinho e relógios, em cenário surreal.

“Acho que a noite está muito associada ao inferno e não ao céu. Só os anjinhos não saem de casa”, explica Fernando Alvim. “O nome vem de uma ideia antiga que tinha, em que basicamente era minha intenção ter um hotel onde – e reparem agora -, da recepcionista à mulher da limpeza, passando pela secretária, era tudo… como direi… era tudo com senhoras usualmente isentas de impostos. Ao fim-de-semana haveria rodízio para os clientes e coisas assim. Bom, mas isto era só uma ideia, um protótipo que serve para os desfiles. O Inferno é a realidade que se nos apresenta e não tenho dúvidas de que vai incendiar uma boa parte da cidade.”

Como continua a deslocar-se frequentemente ao Porto, Alvim garante alguma presença no espaço e refuta a ideia de um franchising com o seu nome. “Acho que o mundo ainda não está preparado para tamanha enfermidade!”, assegura. E revela: “Tive uma ideia boa, há dias, para franchising: fazer uma cadeia de bares que incitassem ao ódio, que explorassem este sentimento entre as cidades. E é meu objectivo abrir o Odeio-te, Braga! em Guimarães e o Odeio-te, Guimarães! em Braga, isto numa primeira fase. Depois, o Odeio-te, Lisboa! no Porto, e o Odeio-te, Pinto da Costa! em Lisboa. Acho que pode ser uma ideia genial. O ódio é muito mais forte que o amor.”

Além do habitual num bar, o Inferno oferece promoções vinícolas: flutes de vinho, espumante ou vinho do Porto, a um euro. E, como sabe que isso precisa de acompanhamento, propõe também tábuas de queijos e enchidos, e outras tapas. “Afinal é Baco ou Satanás?”, perguntámos a Alvim. “É Satanás, que gostava obviamente de beber – coisa que muito boa gente desconhece, por não lhe atrair a aquisição de conhecimento”, responde. “Trata-se, pois, de um bar que foi buscar inspiração a essas duas coisas, ao vinho e ao espumante (e já tínhamos bebido bastante). Agora se isso é inspiração mediterrânica ou outra coisa qualquer, isso já não faço ideia. Pode ser o que quiserem.”

Galerias Lumière: Rua das Oliveiras/Rua José Falcão, Porto. 936 214 763 http://infernoinfernoinferno.blogspot.com De domingo a quinta-feira, das 21h00 às 02h00; sexta-feira e sábado, das 21h00 às 04:00.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/55530-va-o-inferno-e-diga-ola-fernando-alvim, a 16 de Abril de 2010, em Jornal I

Boa Alvim!

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Festa Retro-Nineties Na Cidade do Porto…O Evento Acontece Nos Primeiros Fins-Semana de Cada Mês, Conheça os Detalhes…

Festa Retro-Nineties... Fonte: http://www.ionline.pt

Hoje e apesar ser Sexta-feira santa, trago uma sugestão de festas, desta feita na cidade do Porto, este fim-de-semana, e o mesmo acontece em todos os primeiros fins semana de cada mês. Passo a transcrever a sugestão, mas não vou tecer nenhum comentário à mesma.

«Mergulhe na desbunda retro-nineties

Deixe lá os eighties, que já chateiam. Agora o revivalismo é mesmo à volta dos anos 90, sem fundamentalismos. Se está no Porto, vista roupa confortável e vá hoje mesmo espreitar uma festa Passos de Aerobica no Passos Manuel.

Neste momento, é uma festa obrigatória no Porto. Nas noites Passos de Aerobica, que se realizam na primeira sexta-feira ou sábado de cada mês no Passos Manuel, o conceito de “festa” é levado até às últimas consequências. Na sessão de Março, um dos organizadores foi literalmente agarrado de pernas para o ar por alguns amigos e caminhou no tecto… Festa mais animada não há! Hoje mesmo, já daqui a umas horas (aponte lá para a meia-noite), realiza-se a 17.a edição desta desbunda refrescante, com a contribuição de alguns DJ que costumam visitar regularmente as cabines deste espaço.

Leve pouca tralha consigo e vista roupa confortável e descartável, daquela que resiste a banhos de bebidas sem grandes dramas. Há confusão, enchente, encontrões, euforia desbragada, mas sempre com muito boa onda. Se conseguir entrar (nesta onda, precisamente), vai divertir–se pela certa. Imagine uma cena daquelas mais animadas dos filmes de Kusturica, mas troque a música dos Balcãs pelos technotronic. E o ar livre por uma apertada pista de dança. E a roupa rural por moda trendy; e, com sorte, um ou outro adereço de ginásio, tipo Olivia Newton-John em fase “Physical”.

“O Aerobica do nome da festa escreve-se sem acento”, adverte Jorge Naper, que co-dirige as operações deste projecto com Thierry Lambert. “Sem acento no o e sem assento na cadeira”, explica. Os Passos de Aerobica não se prendem apenas a um tipo de música, ou apenas a alguns DJ. Aliás, até agora foram já perto de 50! Este é um projecto mais ou menos aberto, em géneros musicais também, mas com um objectivo bem definido: manter uma festa realmente festiva e inconfundível pela sua imagem, e pela sua promoção. Jorge e Thierry são licenciados em Design de Comunicação e encaram a “Aerobica” como um projecto de comunicação.

Digamos que há uma espécie de núcleo duro, mas os forasteiros são bem recebidos, sem preconceitos de qualquer espécie. Aqui, o público é motor do processo, dando a sua cara em inúmeras fotografias expostas que servem simultaneamente de rescaldo da última festa e promoção da próxima. Até os cartazes, com ilustrações do rosto dos DJ, têm a sua linha coerente. Ou os spots no YouTube… São vários os suportes que se vão utilizando para a divulgação dos eventos, e até agora convocaram a participação de 15 artistas plásticos, ilustradores, fotógrafos e designers. Como universo, como ambiente, é “todo um programa”, como dizem os franceses.

“Tudo partiu de um desafio do Becas [dono do Passos Manuel] no sentido de enchermos o espaço numa noite de fim–de-semana. A primeira festa foi no dia 19 de Setembro de 2008 e encheu por completo”, explica Jorge Naper. Adaptada especificamente a este sítio, a Aerobica é herdeira do espírito libertário dos primeiros Club Kitten no Triplex e das festas de Belas-Artes. Estamina, euforia, desbragamento, bebedeira, drogaria, marmelada, assunção de atitudes descompostas, produções coloridas, pop e quase carnavalescas, com muitas máquinas fotográficas pelo meio. Aliás, para melhor sentir o clima, será bom dar uma olhada ao trabalho do fotógrafo Paulo Cunha Martins, que se tem esmerado em registar para a posteridade alguns destes momentos de efémera euforia (ver http://www.paulomartins.co.cc).

As festas Passos de Aerobica realizam- -se no primeiro fim-de-semana de cada mês. www.aaerobica.com. Entrada: €5 (a senha vale €2,5 no bar). Passos Manuel: Rua Passos Manuel, 137, Porto. 222 058 351 www.passosmanuel.net. De terça-feira a sábado, das 22h00 às 4h00. Encerra ao domingo, segunda-feira e feriados.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/53469–mergulhe-na-desbunda-retro-nineties, a 01 de Abril de 2010, em Jornal I

Divirtam-se

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Sugestão de um Novo Espaço na Cidade do Porto…

Novo Espaço na Cidade do Porto: Villa Community Fonte: http://www.ionline.pt/

Hoje e como as sugestões gastronómicas estão em fase de extinção, trago um bom local para se visitar na cidade do Porto, passo a transcrever o artigo, no entanto, não vou tecer nenhum comentário ao mesmo, por se tratar de uma publireportagem.

« O primeiro megaespaço nocturno da Baixa do Porto

Não é um bar, não é uma discoteca, não é uma casa de espectáculos. É tudo isso e mais alguma coisa. O Villa Community, inaugurado há dias, ocupa um quarteirão inteiro dos Aliados. Mil pessoas não enchem o espaço

Os espaços de lazer não param de nascer na Baixa do Porto, quais cogumelos. O mais recente chama-se Villa Community e fica mesmo no centro. A entrada é na Rua Dr. Magalhães Lemos, em frente à porta dos artistas do Rivoli. Mas o edifício é tão grande e tentacular que se estende quarteirão fora, e também tem acesso pelos Aliados e pela travessa dos Congregados.

O responsável por este empreendimento ambicioso, e quase megalómano, é Jaime Gomes. Empresário da noite experiente, já esteve à frente de sítios como o concorrido Bazaar, o Forte de S. João (Vila do Conde) e alguns restaurantes, e quer fazer do Villa um “pequeno centro cultural”, um “espaço mais vanguardista”, que pretende passar a ser o ponto de encontro, cruzado, das “diversas tribos urbanas”. E terá mesmo de ser um projecto bem aberto e democrático, já que precisa, no mínimo, de umas mil pessoas para que o seu espaço imenso pareça habitado.

O edifício estava devoluto há anos. Inicialmente, servia de zona de arquivo e oficina gráfica do Banco Pinto Magalhães. Depois, foi armazém de peças para automóveis. E é extraordinário. No centro, tem uma enorme caixa de escadas, com clarabóia. No rés-do-chão, funciona o bar central, onde todas as pessoas acabam por se cruzar. Também há uma zona exterior. Depois, destacam-se três áreas distintas. O “main room”, que privilegiará a música electrónica de dança, mas que também acolherá artistas de vários géneros, em função do seu estatuto. O “red room”, orientado para sonoridades mais orgânicas, como o rock e o reggae. E o “social lounge”, que propõe funk, disco ou deep house. E, a 20 de Maio, inaugura o Café-Concerto, que funcionará de segunda a sábado, das 14h00 às 2h00. Mas ainda há mais espaços, também diurnos: um estúdio de gravação (háSom!), uma companhia de teatro (Vintena Vadia), uma associação de arquitectos e designers, uma galeria e um estúdio de imagem (hair style e maquilhagem).

O edifício tem vindo a ser reabilitado pelo gabinete AAMD Arquitectos, dos arquitectos Miguel Diogo e Artur Alves, mas há áreas que permanecem pouco mexidas. “Durante os primeiros tempos, vamos ter instalações permanentes no espaço, numa componente mais artística do que propriamente de intervenção arquitectónica”, revela Jaime Gomes. Há já um acordo firmado com o curso de Imagem e Som da Universidade Católica, nesse sentido. “O nosso lema, neste momento, é ‘working in progress’! Porque o espaço, realmente, tem uma dimensão fora do usual para um clube”, adianta o empresário. “É muito mais do que isso, é um pequeno centro cultural na Baixa do Porto, porque é um espaço multi- disciplinar e que proporciona várias valências.”
Rua Dr. Magalhães Lemos (ao Rivoli), 105, Porto. 912 595 882 http://villacommunity.com Sexta-feira e sábado, das 23h00 às 6h00»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/57692-o-primeiro-megaespaco-nocturno-da-baixa-do-porto, a 30 de Abril de 2010, em Jornal I

Boas Saídas!

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Festas dos Anos 80…Este Fim de Semana…Veja Onde…

Hoje trago uma notícia que achei interessante, e trata-se de uma sugestão para o próximo fim-de-semana, passo a transcrever a mesma, mas não vou efectuar nenhum comentário, pois trata-se de uma publi-reportagem.

«Os anos 80 estão de volta. E desta vez não há dress code

O fenómeno começou há cerca de dois anos e vingou: as noites revivalistas multiplicam-se. Este fim-de-semana há quatro festas

A década em que os cabeleireiros e os fabricantes de enchumaços governavam o mundo está de volta. E em força. Depois de anos a exorcizar permanentes, maquilhagem berrante, calças de ganga pelo tornozelo e pop-rock-romântico-pimba, a geração do MacGyver está a voltar às raízes. Pelo menos durante algumas horas em noites de puro revivalismo tecno-kitsch.

Por esta altura, já é quase impossível não ter esbarrado com uma festa temática dos anos oitenta algures pelo país. O fenómeno começou há cerca de dois anos e espalhou-se rapidamente quando os promotores perceberam que funcionava.

“Os eighties são os novos sixties”, brinca André Henriques, animador da Mega FM e promotor dos eventos Let’s Control the 80’s. A primeira festa foi organizada quase por brincadeira, em 2008. “Já tinha o LX Factory marcado, mas a música electrónica não estava a dar”, lembra. O regresso ao passado deu muito mais lucro que qualquer uma das suas festas anteriores.

Não é que a música pop dos anos oitenta seja tão extraordinária que arraste multidões. Mas permite “uma comunicação que não há com a música electrónica”. André Henriques sublinha que três dos quatro DJ das festas puseram música nos anos oitenta, e por isso sabem o que se ouvia. É um dos factores do sucesso da Let’s Control, que no aniversário conseguiu juntar um recorde de 2700 pessoas, dos 18 aos 45 anos. Às vezes aparecem famílias inteiras, mesmo que os mais novos não saibam o que são aqueles pacotes de sumo Capri Sonne ou as bombocas de chocolate que alguém distribui em bandejas.

A diferença está nos pormenores: os clips do “Duarte & Companhia” a passarem nos ecrãs gigantes ou as pastilhas elásticas Gorila ao pé do balcão. Todas as festas tentam ter algo de diferente, como indica Manuel Simões de Almeida, director de marketing da Media Capital Rádios, que detém a M80. “As festas M80 são as verdadeiras festas do lifestyle duma geração que procura estar bem com a vida”, diz. Uma espécie de “emissão ao vivo e a cores”, com decoração a rigor.

O grupo Gloriosos Anos 80 não tem local fixo para fazer as festas mensais que já passaram pelo W, BBC, Bar do Rio ou Maxime (tudo em Lisboa). O DJ Bruno Freitas, criador e promotor do grupo, explica ao i que o conceito surgiu há dois anos na rede social portuguesa Star Tracker. Era uma forma de angariar fundos para a Terra dos Sonhos, organização de solidariedade social, e acabou por ganhar este cariz. O DJ acredita que as festas revivalistas funcionam porque “a noite em Lisboa era muito juvenil” e este movimento conseguiu “juntar pessoas dos anos 70 e 80, que não saem todas as noites”. Ou então, que saem apenas nas primeiras sextas-feiras e últimos sábados de cada mês. É nestas noites que o Teatro da Comuna organiza as festas dos anos oitenta, talvez as mais antigas. Não se podem lá juntar duas mil pessoas, é certo. Mas o revivalismo kitsch está garantido.

Festas

I LOVE 80’S
Onde: LXFactory, Lisboa
Quando: Sexta-feira, 26 de Março
Quem organiza: Universidade Nova e Universidade Católica
Preço: 12 euros


retro sessions
after party alphaville
Onde: Santiago Alquimista, Lisboa
Quando: Sexta-feira, 26 de Março
Quem organiza: Void Creations
Preço: 5 euros

anos 80
Onde: Teatro da Comuna, Lisboa
Quando: Sábado, 27 de Março
Quem Organiza: Teatro da Comuna
Preço 5 euros mulheres/10 euros homens


last night a dj saved my life
Onde: Estado Novo, Matosinhos
Quando: Sábado, 27 de Março
Quem Organiza: M80
Preço: Entrada livre (com consumo obrigatório)


anos 80
Onde: Teatro da Comuna, Lisboa
Quando: Sexta-feira, 2 de Abril
Quem Organiza: Teatro da Comuna
Preço: 10 euros


let’s control the 80’s
Onde: Algarve
Quando: Junho
Quem Organiza: Let’s Control
Preço: 10 euros venda antecipada, 15 euros no dia da festa»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/52434-os-anos-80-estao-volta-e-desta-vez-nao-ha-dress-code, a 24 de Março de 2010, em Jornal I

Divirtam-se

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O POP Volta a Invadir a Foz do Porto…

O Pop em Plena Foz no Porto Fonte: http://www.ionline.pt/

Trago uma sugestão para terminar com o stress de uma semana  de trabalho, a sugestão é na cidade do Porto, e vi a mesma, referida num diário da nossa praça na semana transacta, conheço o espaço, e tenho a indicar, que vale a pena. Passo a transcrever a referida reportagem.

«A Foz volta a ter o seu Pop

Continua a ser o clube mais elitista da noite do Porto. E da Foz. Entre 2000 e 2008 foi indissociável da sua criadora, Cristina Ferreira. Agora reabriu com nova gerência e decoração

Não leve a mal, mas se não é cliente habitual, não será fácil entrar. O Pop não é propriamente um clube privado reservado a sócios, mas é elitista e prima pelo seu ambiente chique. É pequeno, com detalhes requintados, e tem uma clientela top, clássica, que inclui destacadas figuras da política e da finança, a par das famílias tradicionais da Foz e de uma série de pessoas ligadas ao chamado jet set local, habitualmente fotografáveis pela imprensa rosa. Este grupo é, por si só, suficiente para garantir o bom funcionamento do espaço. As pessoas conhecem-se, têm os mesmos códigos, dançam mais uma vez os clássicos do disco e dos anos 80 e o ambiente acaba por ser familiar. Tão familiar que pode intimidar um estreante. Mas se está no Porto e quer ir ao sítio mais exclusivo da cidade, vista–se bem e tente a sua sorte.

Nos anos 70, a Dona Urraca e o Twin’s, a dois passos uma da outra, foram as primeiras boîtes a aparecer na Foz. E no Porto. Durante anos, rivalizaram ao serviço de uma clientela aberta à cidade, mas sobretudo fozeira. A Dona Urraca mais familiar e reservada; o Twin’s mais glamoroso e acessível. A primeira durou até finais dos anos 90. Em Dezembro de 2000 voltou a funcionar como Pop, pela mão de Cristina Ferreira. Divertida, muito bem relacionada, fez rapidamente do seu clube o sítio mais in da Foz. Entretanto o Twin’s foi ocupado por outros projectos, durante algum tempo e isso ainda consolidou mais o novo espaço. Há quatro anos o Twin’s reabriu, dentro da sua tradição, e alargou a marca à Baixa e a Lisboa. Entretanto a criadora do Pop cansou-se da noite e decidiu encerrá-lo em 2008. Agora acaba de o reabrir, com nova decoração e nova equipa.

O novo gerente, Alberto Rezende, 26 anos, conhece bem os cantos à casa. Começou a trabalhar na noite aos 14 anos, no Tomate. Depois passou para o Pop, onde começou a carreira de DJ. E também andou por outros sítios: Vogue, Via Rápida, Pacha de Ofir… “Como acontece com todas as marcas, tivemos de fazer um refresh do Pop, e de o adaptar à nova realidade do Porto”, afirma. “Ou seja, abranger mais público, sempre dentro do mesmo estrato social, mas torná–lo mais jovem, diferente e irreverente. Daí estas alterações todas, e termos agora um Pop menos parisiense, mais nova–iorquino. Uma coisa mais prá frentex, que abrange todo o tipo de público cosmopolita, incluindo o que está habituado ao Pop da Cristina Ferreira.”

As alterações passam pela música, “mais actual e menos comercial”, mas também pela decoração. Ao excesso requintado da dupla Oito em Ponto, segue-se uma opção mais sóbria do arquitecto Carlos Miguel Figueirinhas, responsável pelo interior de outras discotecas como Via Rápida ou Act. A cabine de DJ mudou de sítio, criou-se uma zona de reservados mais ampla e funcional, no piso superior nasceu um cocktail bar/espaço lounge maior e mais confortável. Já agora, refira-se que a reserva de uma mesa obedece a marcação prévia, durante a semana. Quem marca tem direito a levar consigo quatro pessoas e fica obrigado a um consumo mínimo de duas garrafas. Se quiser, também pode marcar um jantar de aniversário.

Alem disso, Cláudia Jacques é a imagem do novo Pop. A relações públicas, que ousou ser capa do n.o 2 da “Playboy” portuguesa e que é popular nas revistas “do social”, ocupa o cargo de “embaixadora”. “Embaixadora porquê? Porque, se calhar, estarei mais no papel da imagem do Pop, pelo facto de associarem mais o Pop à minha imagem. E porque também não estou lá a tempo inteiro, só algumas noites por mês.” A ex-manequim afirma ter “uma ligação forte” com o espaço e “óptimas recordações” de momentos aí passados. “Sinto-me em casa, identifico-me muito com isto. É um ambiente um bocadinho mais seleccionado, claro que é também o poiso dos amigos, e temos todos uma ligação ao Pop”, confessa.

Rua Padre Luís Cabral, 1090, Porto. 937 668 790. http://www.pop-disco.com. Sexta-feira, sábado e véspera de feriados, das 23h00 às 4h00.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/50667-a-foz-volta-ter-o-seu-pop, a 12 de Março de 2010, em Jornal I

Bom Pop

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