Hoje e por ser Domingo trago um roteiro de restaurantes com cultura, passo a transcrever a referida reportagem, no entanto, não vou comentar a mesma.
« Dez restaurantes com alto teor de cultura
Nem só de peças raras, colecções milenares ou exposições temporárias vivem os museus em Portugal. Alguns também são excelentes opções para matar a fome. O i dá-lhe dez sugestões
1. Museu do Oriente
O restaurante fica no quinto piso do edifício (o último) e começa por destacar- -se pela vista para o Tejo. Mas reduzi-lo à paisagem seria uma manifesta injustiça – ele é a perfeita extensão gastronómica do museu. Tem sabores de toda a Ásia, servidos, ao jantar, em forma de menu de degustação. Destaques? O tataki de atum rosa com gengibre ou o salmão teriyaki. Ao almoço a cozinha é mais tradicional, em versão buffet.
Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte), Lisboa. 213 585 228. Terça a sábado 12h30-22h30; Domingo 12h30-18h00. Preço médio: 25€ (jantar) 15€ (almoço)
2. Museu do Traje
O jardim do Museu do Traje é um dos segredos mais bem guardados de Lisboa. E o respectivo restaurante também. Apesar de ser mais conhecido enquanto palco de casamentos, baptizados e afins, o restaurante Monteiro-Mor (do nome do parque em que se insere) também funciona para quem não quer festejar, só comer. A cozinha é tradicional e o cenário bucólico contrasta em absoluto com a vizinha Calçada de Carriche.
Largo Júlio de Castilho, Lisboa. 217 585 852. Terça 12h00-18h00; Quarta a domingo 10h00-18h00. Preço médio: 15€
3. Museu de São Roque
Mesmo que a arte sacra não faça o seu género, o restaurante/cafetaria do Museu de São Roque merece uma visita. Primeiro porque tem o selo de qualidade da Casa da Comida e depois porque não só esse selo de qualidade se confirma à mesa, como o espaço é muito agradável, junto ao jardim interior do museu. Por lá servem-se almoços ligeiros e lanches, à base de saladas, sanduíches e alguns petiscos. O brunch de fim-de- -semana é dos melhores de Lisboa.
Largo Trindade Coelho, Lisboa. 213 235 065. Terça a domingo 10h00-18h00 (quinta 14h00-21h00). Preço médio: 10€
4. Museu do Azulejo
É, pelos vistos, regra entre alguns museus pôr os restaurantes junto ao respectivo jardim de Inverno. O Museu do Azulejo é mais um desses casos. Destaca- -se, inevitavelmente, pelos azulejos oitocentistas que o decoram e pela paisagem em redor, que inclui um pequeno lago. Entre as especialidades da casa contam-se o bacalhau com broa, o lombo de porco com ananás e algumas sobremesas, como o bolo de bolacha e o crepe com mel e amêndoas.
Rua da Madre Deus 4, Lisboa. 218 100 340. Terça a domingo 10h00-18h00. Preço médio: 15€
5. Museu do Fado
O museu conta a história da canção e o restaurante serve-lhe de palco. É uma espécie de casa de fados (ao jantar, já que ao almoço funciona como cafetaria) do século xxi, com mobiliário Phillip Starck e vista para Alfama. Na lista de habitués contam-se Ana Sofia Varela ou Ricardo Ribeiro. Na cozinha predominam os sabores portugueses: a massada de cherne, as pataniscas e as empadas de caça são escolhas seguras.
Largo do Chafariz de Dentro, 1, Lisboa. 913 561 900. Terça a domingo 19h00-02h00 (nos mesmo dias funciona como cafetaria das 10h00 às 18h00). Preço médio: 25€
6. Museu da Chapelaria
Chapéus há muitos, mas museu dedicado ao acessório só há um. É em São João da Madeira e inclui um restaurante que também é salão de chá, wine bar e cafetaria. Tudo isto sob o nome Fábrica dos Sentidos. A cozinha mistura os sabores tradicionais (dourada com juliana de legumes) e outros mais modernos (pato confitado com puré de grão- -de-bico) ou lusófonos (muamba de galinha). Também servem pequenos-almoços, lanches e refeições ligeiras.
Rua Oliveira Júnior, 501, São João da Madeira (Porto). 256 413 193. Terça a domingo 10h00-02h00. Preço médio: 20€
7. Museu do Pão
No restaurante do Museu do Pão, o pão, claro está, é a estrela da companhia. Na agradável sala de pedra adjacente ao museu, a refeição começa com um buffet com vários tipos de pão e os pratos de carne e peixe que fazem parte do menu também são confeccionados com o dito. Tudo receitas típicas da Beira Interior. Que são sempre servidas em doses não menos típicas. O que é o mesmo que dizer em muito e bom.
Quinta Fonte do Marrão, Seia. 238 310 760. Terça a quinta 12h30-15h00; Sexta a domingo 12h00-15h00/19h30-23h00. Preço mé- dio: 20€
8. Museu de Serralves
O muito elogiado Museu de Serralves tem no seu restaurante um digno representante gastronómico. Não só pelo espaço, que tem uma vista privilegiada para o parque, tanto no interior (peça uma mesa junto à janela) como no terraço, mas também pela cozinha mediterrânica de qualidade. Nesta época é de aproveitar o menu Primavera, com propostas como creme de bacalhau com tártaro de vieiras ou mariage de gelado de ananás com leite de coco e Malibu.
Rua D. João de Castro, 210, Porto. 226 170 355. Segunda a sexta 12h00-19h00; sábados e domingos 10h00-20h00; terça a sábado 20h00-00h00. Preço médio: 25€
9. Fundação Cupertino de Miranda
É outro dos restaurantes que muitos recordam (possivelmente com alguma névoa) por lá terem ido a um casamento ou jantar de empresa, mas que também serve diariamente. A ementa aposta nos sabores portugueses com alguns (poucos) toques internacionais. A posta mirandesa, os filetes de polvo com arroz de feijão e o bife do lombo com massa folhada e cogumelos são boas escolhas.
Avenida da Boavista, 4245, Porto. 226 178 303. Segunda a sábado 12h30-15h00/19h00-23h00. Preço médio: 25€
10. Museu Nacional de Soares dos Reis
Mais cafetaria que restaurante, o espaço de comes e bebes do Museu Soares dos Reis entra nesta lista porque é uma excelente opção para almoços em pleno centro do Porto. Principalmente quando está bom tempo e o antigo picadeiro é aberto para servir de esplanada. Há diariamente três pratos à escolha: carne, peixe ou vegetariano. E, claro, sandes, quiches, sobremesas e outras coisas ligeiras.
Palácio dos Carrancas, Rua D. Manuel II, Porto. 222 010 532. Terça 12h00-18h00; quarta a domingo 10h00-18h00. Preço médio: 10€»
In: http://www.ionline.pt/conteudo/57690-dez-restaurantes-com-alto-teor-cultura, a 30 de Abril de 2010, em Jornal i
Boa Refeições Culturais.
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