Quedas de Vendas em Automóveis e Habitações, Apesar de Ambiente Optimista…Porque Será???

Habitações e Automóveis

Habitações e Automóveis

Hoje trago para a análise uma notícia de cariz económico, passo a transcrever a mesma e de seguida teço o meu comentário:

« Intenção de comprar carros e casas bate mínimo de 19 anos

Situação financeira das famílias e da economia do país está a melhorar

Há 19 anos que as intenções dos portugueses de comprarem carros e casas novos não atingia um valor tão baixo.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) as perspectivas de compra de automóvel prolongaram em Julho a tendência descendente anterior, atingindo um novo mínimo para a série iniciada em 1990.

Também as perspectivas de compra ou construção e de realização de grandes gastos com melhoramentos na habitação apresentaram diminuições em Julho, mais intensa no primeiro caso, registando os valores mais baixos das respectivas séries.

Portugueses acreditam que situação económica está a melhorar

Apesar de não terem intenções de fazer estas grandes despesas, os portugueses estão cada vez mais optimistas. O indicador de clima económico aumentou nos últimos três meses, após ter registado em Abril o valor mais baixo da série iniciada em 1989.

Em Julho, os indicadores de confiança voltaram a apresentar um andamento positivo em todos os sectores.

No caso dos consumidores, a subida vem já desde Abril, depois de ter sido registado em Março o mínimo histórico da série (iniciada em Junho de 1986). Para esta melhoria têm contribuído todas as componentes do indicador.

As perspectivas sobre a evolução da situação económica do país têm dado a maior ajuda, ao registarem fortes subidas nos últimos quatro meses.

Também no que se refere às expectativas relativas ao desemprego e às expectativas sobre a evolução da situação financeira das famílias, há contributos positivos.

Até nas perspectivas de evolução da poupança se notam melhorias.

Mesmo as variáveis que não integram o indicador de confiança, como as apreciações sobre a situação financeira do agregado familiar e a situação económica do país melhoraram. Sobre os preços, as expectativas são de descida.

Também as respostas acerca da compra de bens duradouros no momento actual e nos próximos doze meses mostram sinais de retoma desde Março e Abril, respectivamente, interrompendo as anteriores tendências negativas, que culminaram com os mínimos das séries.

Todos os sectores empresariais estão mais optimistas

O indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou em Julho, retomando a trajectória ascendente iniciada em Março, depois de ter atingido em Fevereiro o valor mais baixo da série.

Também a confiança da Construção e Obras Públicas reforçou o movimento ascendente iniciado em Maio. No Comércio, o indicador de confiança tem vindo a aumentar desde Abril, interrompendo a trajectória descendente que culminou em Março com o mínimo histórico da série.

E, por fim, nos Serviços, aumentou nos últimos três meses, embora mais expressivamente em Julho, contrariando a acentuada diminuição observada desde o final de 2007 e que culminou com o mínimo histórico da série.»

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1075683&main_id=, em Agência Financeira, a 30 de Julho de 2009

O meu comentário:

A minha análise a esta notícia, é que a mesma é o espelho do que tenho andado a comentar no blog, em que as condições socioeconómicas estão bastante baixas, nomeadamente para as fachas etárias mais predispostas a consumir, e a comprar bens como habitações ou automóveis.

Como é sabido, as fachas mais jovens são os mais pré dispostos a investir em automóveis, nomeadamente, é sabido que mal um jovem começa a trabalhar, tem o sonho de comprar o seu veículo, usado ou não, quer possuir um; no caso das habitações, a tendência é praticamente a mesma, um casal de namorados, namora 4 ou 5 anos, e se tiver um emprego estável, sentir alguma estabilidade monetária, tem como principal objectivo o investimento numa habitação, pois já diz o ditado: «Quem casa, Quer casa…».

O que temos assistido nos últimos anos, é a destruição de todos os climas de confiança, no que concerne ao mercado de emprego, a todos os níveis, mas com maior enfoque para os jovens, e penalizando, os mais instruídos (que são os que teoricamente, e depois pode ser revisto na prática, que despoletam o consumo, e que como, auferem mais, têm mais gasto), de tal forma que querem que a economia cresça, mas sem as peças que fizeram o consumo crescer no passado, que são os jovens.

A situação, têm tendência a crescer de forma exponencial, de tal forma, que se a população não se reproduzir, daqui a 20 anos, Portugal não terá quase nascimentos, limitando-se a ser uma taxa residual, pois a par de todas estas restrições que acima enumerei, e que tenho vindo a postar, temos o factor cultural, que até pode ser visto já em países como o Reino Unido e a própria França, em que as pessoas têm tendência para ficar e não casar, ou seja, filhos não estão nos planos destas pessoas, e nessa altura, penso que seja mais difícil uma política de natalidade com pés e cabeça vingar, o ideai era agora, uma boa política e criar na economia formas de o mercado de trabalho dar a estabilidade e absorver a juventude fértil e ainda predisposta a ter filhos, para não caminharmos no mesmo sentido que outros países foram e cujas realidades dos mesmos, não se encaixam nas nossas, nem de perto nem de longe.

Quanto ao optimismo, penso que o mesmo advém de praticamente o país estar parado, à espera de eleições em Setembro, de modo, a ver o rumo que irá levar; devemos também ter em conta que o Verão é uma época, em que as pessoas, no geral andam mais bem-dispostas, por motivos tais como férias, calor, etc; sendo que é uma época em que as pessoas convivem mais, até porque assim os dias ao serem maiores e ao calor ajudam a isso.

Outro factor, que leva as pessoas a ficaram mais optimistas, penso que seja, às promessas que o nosso primeiro-ministro têm feito, pois têm prometido coisas boas, mas que não diz, nem indica como as pensa conseguir, se for como os empregos que prometeu aqui atrasado, sabemos qual vai ser o destino destas políticas.

Apesar de as pessoas andaram mais optimistas, não começaram a consumir mais e têm especial cuidado nos investimentos, o que dito por outras palavras, quer dizer que estão a ver se é desta, que a crise alivia e começamos a crescer, mas têm que ver e sentir, para depois retribuir…

Na minha opinião, penso que a crise está parada, se vai começar a subir, logo veremos, no entanto, para já mais vale prevenir que posteriormente remediar, como tal, sou dos que espera para ver o que vai mudar, se vai mudar em Setembro, embora concorde, qualquer que seja a solução escolhida pode não ser a mais eficaz.

Nos próximos tempos não penso investir em bens duradouros como casas ou automóveis, pois são investimentos que têm que ser bem pensados, e não podem, nem devem ser tomadas decisões de ânimo leve, como tal, o conselho que deixo é: Prudência perante os investimentos pessoais.

Deixo uma questão: Pensa investir brevemente numa habitação ou automóvel?

Tenho Dito

RT

Solução para Natalidade, Vale 200€ por Bébe…

Natalidade

Natalidade

Hoje trago uma notícia sobre um tema que vai ser muito falado nos próximos tempos, Natalidade, passo a transcrever a mesma e a tecer um comentário:

«PS quer conta-poupança para cada filho nascido

Programa prevê que Estado deposite 200 euros, cativos até aos 18 anos do beneficiário

O PS propõe – no programa eleitoral que hoje apresenta – que seja criada uma Conta-Poupança Futuro, com benefícios fiscais equivalentes aos da poupança jovem, e cuja quantia acumulada só pode ser levantada quando o titular atingir os 18 anos.

Por cada nascimento, o Estado vai abrir uma conta poupança no valor de 200 euros, que funcionará como um depósito a prazo e que será premiada com uma taxa de juro semelhante ao das actuais contas poupança jovem.

Esta é a última das medidas que o PS concertou nas reuniões tidas com membros da sociedade civil, na recolha de contributos para a elaboração do programa eleitoral: “Avançar Portugal” 2009/2013, apresentado hoje à tarde em mais uma sessão das “Novas Fronteiras”, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Pais e familiares poderão fazer depósitos regulares na conta da criança, mas o montante que for sendo acumulado só poderá ser levantado quando o titular da conta chegar à maioridade, ao atingir os 18 anos.

Numa estimativa efectuadapara o JN pela DECO, um depósito a prazo aberto com 200 euros, mantendo-se a taxa de juro em vigor, renderá daqui a 18 anos – em 2027 – 252,35 euros. Cerca do dobro do valor inicial investido.

Estes cálculos realizados pela Associação de Defesa do Consumidor tiveram por base a taxa Euribor a 12 meses, ontem cotada em 1,3%. A DECO aconselha, porém, que o investidor tente negociar uma taxa de juro mais alta – na ordem dos 3% -, tendo em conta a duração tão prolongada destes depósitos a prazo.

Esta medida – inscrita no pacote das novas políticas sociais que o Executivo socialista pretende implantar, caso vença as legislativas de 27 de Setembro -, segundo foi dito ao JN, “visa incentivar a natalidade e a poupança e aumentar a capacidade de autonomia dos jovens, pelo fomento da igualdade de oportunidades”.

Os socialistas consideram esta uma medida emblemática para que os filhos nascidos em famílias carenciadas possam ter mais um apoio ao entrar na idade adulta.

Este tipo de iniciativa já existe noutros países da União Europeia, mas, de qualquer forma, difere do subsídio (de 2500 euros) que o Governo espanhol decidiu atribuir há dois anos – no Verão de 2007 – a cada parturiente por nascituro ou a cada adulto que tenha concluído uma adopção.

Ainda assim, Portugal, Espanha, Grécia e Itália estão entre os estados-membros da União Europeia a 15 – antes de Maio de 2004 – que menos apoio prestam às famílias. Para além do apoio dado à nascença (em França e na Bélgica, por exemplo), na Holanda – onde não existe um subsídio de nascimento -, o Estado dá à família um valor trimestral até o menor atingir os 18 anos, independentemente dos rendimentos.

Se esta medida for avante em Portugal, para abrir a conta do seu filho será necessário apresentar o respectivo bilhete de identidade, passaporte ou autorização de residência. Se não os tiver, o boletim, a certidão de nascimento ou um documento público equivalente (se não for português). E ainda o cartão de contribuinte. Se o poder paternal estiver entregue a um dos pais, a uma terceira pessoa ou instituição, é ainda precisa a certidão do tribunal. »

In: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1319859, em Jornal de Noticias, a 29 de Julho de 2009

O meu comentário:

Penso que é a mais ridícula ideia de apoio à natalidade, isto com toda a segurança, pois senão vejamos pela definição de natalidade (natalidade é o numero de pessoas que nascem), então, vejamos; para ser uma política de natalidade, tem que se persuadir as pessoas a reproduzirem-se, ou seja, a terem filhos.

Depois destas explicações, pergunto eu, o que tem há haver uma conta poupança de 200€, que pode ser movimentada a débito, somente passado 18 anos, com o ser uma política de incentivo à natalidade? As pessoas não pensam em ter filhos para terem 200€ mais um juro que deve ser insignificante, passados 18 anos, as contas das pessoas são sempre a curto prazo, e como tal, ninguém vai querer ter filhos por 200€ em 18 anos.

Que o governo «ofereça» essa conta aos miúdos, penso que pode ser tomado como acto de cortesia, visto por esse prima, agora a usar isso como politica de natalidade, é falso.

Volto aqui a mencionar, que o problema da natalidade é um problema económico-social, de cariz político e cultural, ou seja, as pessoas não têm mais filhos, ou não têm um filho sequer não porque não querem, mas porque não estão reunidas as condições económicas e políticas para o efeito, dito por outras palavras, não existem empregos, os que existem na sua maioria para os mais jovens são precários, o que não possibilita estes jovens a constituírem família, sendo que daí resultaria os nascimentos de filhos e como tal, incremento da natalidade.

Outro entrave, é a legislação laboral, que apesar de dar algumas beneficies, reprime quem tem filhos e estão em situações de contracto, geralmente essas pessoas que têm filhos e estão em contracto, o que acontece é que o mesmo não é renovado no fim do prazo.

Na minha opinião, o governo está a fazer propaganda para cativar votos, esquecendo-se que é ele que está a governar, e que não devia fazer promessas, mas sim as concretizar, ou seja, ele se promete, porque não fez ainda?

As pessoas para terem filhos, precisam de estabilidade, começa-se num inicio de vida activa, por procurar estabilidade a nível profissional, para de seguida, se pensar constituir família, poder comprar casa, e fazer alguns investimentos de cariz pessoal, depois disto, os filhos são o passo seguinte, são a cereja no topo do bolo. O que está a acontecer é que não temos a estabilidade profissional, especialmente nas tranches mais qualificadas da população, e como tal as pessoas com 12º anos, e ensinos superiores, ao não conseguirem avançar, para uma vida a dois, não vão sequer ter filhos.

Senhores governantes, se querem filhos, não precisam esbanjar dinheiro, precisam somente de ajudar os mais novos a estabilizarem as suas vidas, e depois vão ver que são retribuídos com incremento de natalidade.

Deixo a questão: Qual a sua opinião sobre esta conta poupança?

Tenho Dito

RT

Dicas para Poupar em Seguros em Portugal…

Seguros

Continuando na onda dos serviços de baixo custo, hoje a notícia que transcrevo é sobre seguros, passo a transcrever, e depois passo a tecer um comentário:

« Reduza a factura dos seguros

É nos seguros que as famílias cortam primeiro quando o orçamento encolhe. Não tem de ser assim: algumas estratégias ajudam-no a baixar os prémios

O cancelamento das apólices de seguros é uma das estratégias que as famílias estão a seguir para desafogar o aperto económico. O resultado são agregados familiares apenas segurados quando a lei os obriga, como é o caso do seguro de responsabilidade civil do carro e o seguro da casa. Porém, essa não é a melhor estratégia: em vez de cortarem em muitos, faz mais sentido procurar reduzir os prémios (isto é, os preços dos seguros) em todos eles. Um dos maiores erros das famílias portuguesas é “não fazerem uma análise concreta das suas necessidades familiares ou pessoais, procurando ampará-las não só mediante o recurso à compra dos seguros que são obrigatórios, mas também através de seguros que lhes permitam ter uma maior tranquilidade quanto ao futuro da família”, diz José António de Sousa, administrador-delegado da Liberty Seguros.

Antes de avançar para o equilíbrio do orçamento, é preciso perceber que adquirir um seguro não é a mesma coisa que ir ao supermercado. “Para reduzir o custo com a compra de um relógio compra–se um Tissot em vez de um Rolex. Com os seguros não se pode agir da mesma maneira”, avisa José António de Sousa. Para poder comparar duas propostas de seguros é preciso garantir que as condições são iguais ou muito próximas. “Diríamos que o maior erro [na contratação] reside precisamente no facto de o preço constituir, na esmagadora maioria das situações, o critério exclusivo utilizado na contratação de seguros, com abstracção total pelas condições contratuais, designadamente as coberturas, exclusões e serviço de assistência ao tomador”, alerta Corvaceira Gomes, director executivo da Associação Portuguesa dos Produtores Profissionais de Seguros.

Mesmo tendo em conta todas as particularidades dos seguros, é possível poupar dinheiro e manter um bom grau de cobertura. “A redução dos prémios passa pela intervenção aconselhável de um mediador profissional nos vários contratos de seguro de que uma pessoa singular ou colectiva seja titular, uma vez que, para além da personalização à medida das várias soluções e produtos possíveis, acautelando sempre e adequadamente os riscos a cobrir em cada caso, conseguem-se obter reduções de prémios nos contratos global e individualmente considerados”, conta Corvaceira Gomes, da associação que representa agentes e corretores multi-seguradora. A associação para a defesa dos consumidores Deco confirma: “Já constatámos que pode obter descontos de 20 a 25% face à contratação ao balcão da companhia” se visitar um mediador, lê-se num estudo recente sobre seguros automóveis.

Aproveite enquanto está barato

A concorrência está a apertar no sector segurador, o que pode ser positivo para quem quer reduzir os seus prémios. “Há hoje grandes diferenças de prémios entre as seguradoras, mas isso deve-se ao facto de levarmos três anos a baixar tarifas, algumas a níveis tecnicamente insustentáveis e actuarialmente ruinosas”, revela José António de Sousa, da Liberty Seguros. “Há já companhias a perder dinheiro com o seguro automóvel, por exemplo, pelo que o que se espera é aumentos necessários de prémios, não reduções adicionais.” Nos últimos quatro anos, os custos brutos com sinistros das seguradoras a actuar em Portugal duplicaram, mas os prémios cobrados só avançaram 14%, segundo o Instituto de Seguros de Portugal, o que está a estrangular as contas do sector segurador.

Como há uma grande disparidade de preços entre seguradoras, os segurados só ganham se fizerem uma investigação exaustiva do mercado. O seguro do carro é o primeiro.

Poupe mais de 70% no seguro automóvel

O ramo dos seguros automóveis é um dos mais competitivos, por isso é também um dos que oferecem mais poupanças potenciais. As estatísticas mostram que, em média, cada veículo automóvel paga um seguro anual de 263 euros, um valor que tem vindo a descer rapidamente, mas que ainda pode reduzir-se. Se um condutor de 32 anos que adquiriu recentemente um Ford Fiesta, o automóvel mais vendido em Março, procurar o seguro mais barato em todas as seguradoras portuguesas descobrirá que pode poupar mais de 320 euros por ano entre a proposta mais barata e a mais cara.

Regra geral, são as seguradoras que funcionam praticamente em exclusivo pelo telefone e pela internet – como a N Seguros, a Ok! Teleseguros, a Logo e a Seguro Directo – que são mais económicas. Comparando apenas os seguros de responsabilidade civil com o capital mínimo obrigatório (1,8 milhões de euros) associados aos pacotes de assistência em viagem e protecção jurídica mais baratos de cada seguradora, o condutor pode evitar pagar mais de 460 euros optando pela N Seguros, que cobra 132,41 euros por ano. Procurando uma solução para um carro de gama superior, como um Volkswagem Golf 2.0 TDI, a N Seguros, que pertence ao grupo BPN, continua a ser mais barata, permitindo uma poupança que ultrapassa 70% face à opção mais cara.

O último trabalho da Deco sobre seguros automóveis concluiu que a Ok! Teleseguros, com quem a associação tem um protocolo, é a escolha acertada para muitos condutores. Segundos as contas da associação de defesa dos consumidores, as poupanças face ao prémio médio chegam aos 370 euros por ano. Para os condutores de mota, as escolhas acertadas são a Allianz, a Fidelidade Mundial e a Império Bonança.

Se o carro é novo ou se tem um valor elevado, convém também ter um seguro de danos próprios, o que encarece o prémio a pagar. Contudo, “negociando com a seguradora uma franquia mais elevada pode conseguir-se uma diminuição do valor do prémio a pagar”, avança Rita Sambado, directora de marketing de produtos e clientes da Fidelidade Mundial e Império Bonança. A franquia é o valor que ficará a cargo do segurado em caso de sinistro: “No entanto, é fundamental que o segurado se certifique que a franquia tem um valor comportável na eventualidade de ocorrer um sinistro”, conclui Rita Sambado.

Exigência do banco

O seguro multirrisco da casa não é obrigatório por lei, mas quase todos os proprietários têm um porque os bancos o exigem quando atribuem financiamento para a aquisição. Aliás, o risco de incêndio é o único que tem de estar coberto, segundo a legislação em vigor, e apenas para os imóveis em propriedade horizontal (moradias estão excluídas).

Mesmo que esteja preso a uma seguradora, porque a mudança representaria uma penalização no spread do crédito, é provável que tenha muitas opções. A maioria das companhias de seguros comercializa mais do que um tipo de apólice, que pode incluir a protecção contra danos por água, inundações, tempestades, incêndios, raios, explosões, furtos ou roubos, sismos e aluimento de terras. Investigue se o seguro que tem não é excessivo, porque, ao retirar algumas coberturas, o prémio desce. Rita Sambado, da Fidelidade Mundial e Império Bonança, sugere ainda que adicione meios de protecção adicional à sua habitação, como alarmes, extintores e grades de protecção, o que “pode fazer diminuir o preço do seguro multirrisco-habitação”.

Reduza o seguro de vida se for solteiro

Além do seguro multirrisco, os bancos também exigem um seguro de vida aos credores que contratam um crédito à habitação. Como o prémio destes seguros tende a aumentar com o passar do tempo, uma estratégia seguida por muitos portugueses é reduzir o capital seguro todos os anos. Os bancos apenas obrigam a fazer o seguro pelo montante do capital não amortizado, que se reduz progressivamente ao longo do prazo do empréstimo até deixar de ter dívida. A estratégia resulta em reduzir o capital seguro à medida que a dívida também se reduz.

É verdade que consegue poupar alguns euros se reduzir o capital seguro todos os anos, mas essa pode não ser uma boa estratégia, especialmente se tiver uma família à sua guarda. Caso morra, embora a habitação fique paga, a família pode ficar desamparada. Pondere bem esta decisão. Obviamente, se for solteiro e se não tiver alguém a seu sustento, baixar o custo do seguro é uma estratégia atraente.

A família também é a razão principal para ter um seguro de saúde. Neste segmento também pode poupar algum dinheiro, se estiver disposto a ser responsável por uma parte do risco. Em vez de adquirir um seguro de saúde completo, porque não opta por um que só cobre grandes gastos médicos? Há duas razões para preferir este modelo: confia no Sistema Nacional de Saúde para as necessidades mais básicas ou confia que o seu orçamento é suficiente para pagar todos os pequenos custos médicos. Nesta área, a Allianz recomenda o seguro HospitAll: “Destina-se aos que se preocupam essencialmente com o grande risco”, em contraponto com o MedicAll, “para os clientes que pretendam uma cobertura mais alargada”.

Aceite o desconto de pacote

Embora a aquisição de seguros não seja a mesma coisa que ir ao supermercado, há uma característica em comum: quanto mais encher o cesto, mas barato fica por produto. “Uma boa maneira de poupar nos seguros é contratar pacotes que amparem várias necessidades familiares. Por exemplo, quem for a um agente da Liberty Seguros com a finalidade de comprar, além do seguro automóvel, o seguro Lar e, por exemplo, um seguro de Vida Risco pode poupar uma boa maquia”, revela José António de Sousa. “O facto de se concentrarem os seguros numa única seguradora, pela diluição de risco que a mesma comporta, é fundamental para que os clientes beneficiem de condições mais vantajosas por parte da seguradora”, explica Rita Sambado, da Fidelidade Mundial e Império Bonança.

Os descontos de quantidade são uma realidade em quase todas as seguradoras, embora a maioria não o promova. Uma das excepções no ramo automóvel é a Ok! Teleseguro: pode juntar todas as apólices do agregado familiar no Ok! Família beneficiando de uma poupança que pode chegar aos 20%, consoante o número de veículos na apólice.

Há um grupo de seguros que são pacotes por defeito: os de responsabilidade civil familiar. A cobertura é muito variável de seguradora para seguradora, mas, generalizando, protege os riscos de danos provocados pelo segurado, pela sua família (ideal para quem tem filhos irrequietos) e pelos seus animais, de acidentes gerados na prática de desporto e de acidentes por condução de bicicleta. Antes de subscrever um seguro de responsabilidade civil familiar deve confirmar que já não tem um seguro que cubra alguns dos riscos, como o seguro associado ao cartão de crédito ou o multirriscos da casa.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/15150-reduza-factura-dos-seguros, a 28 de Julho de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Hoje vou fazer um breve comentário, pois penso que a própria notícia já é bastante extensa, como tal, está bastante complete, dispensando o comentário para limar esta ou aquela aresta, ou poder elucidar sobre este, ou aquele ponto.

Pois bem, pela análise do artigo publicado, podemos verificar que, geralmente as soluções pela internet, tendem a ser as mais vantajosas em termos de preço, em serviço podem compensar ou não, mas isso, já entra noutro campo, que como é o da qualidade.

As seguradoras online, são económicas, porque não têm às suas costas a estrutura pesada de uma rede de agências, de mediadores, e por tal modo, oferecem bons preços, são as denominadas seguradores low cost, ainda ontem falei da vantagem dos baixos custos, os das companhias aérias, aplicam-se da mesma forma aqui ao mercado das seguradoras.

Outro factor, que pode ajudar a reduzir os custos com seguros dos agregados familiares, e como, o próprio artigo enumera, é a consolidação dos seguros num único pacote, segue no mesma linha que a consolidação de créditos num só único, de tal forma que, um pacote de seguros, é mais barato que se os subscrever de forma isolada, é um truque de muitas seguradoras, de dar um desconto, a quem tiver os seguros do carro, de vida, da casa, do barco…ect, todos na mesma seguradora, sendo que escondem esta opção como forma de poder ter vantagem negocial se for necessário, no entanto, se solicitar, eles disponibilizam esta opção, e na maior parte dos casos beneficia e bastante o cliente.

Na minha opinião, a escolha do seguro ou mesmo a transferência de um seguro de uma companhia para outra, tem que ser analisado as condições oferecidas por uma e por outra companhia, e os preços, as cuberturas podem até ser contempladdas em ambos os produtos, mas cuidado com os pencentuais que alguns produtos têm, por exemplo, um seguro automóvel tem cobertura de vidros na companhia X, na companhia Y, existe um seguro idêntico, e com essa cobertura, mas nas letras pequeninas, pode-se que verificar que a mesma só abrange 50% do preço do vidro. Este exemplo, é meramente elucidativo, podendo não corresponder a nenhum caso na realidade, mas clausulas como estas, aparecem naquelas letras geralmente pequenas e que ninguém lê, e que, em caso de conflito iliba a seguradora.

O meu conselho, na subscrição de um seguro, devemos ler o contrato todo, esclarecer todas as duvidas e verificar nas outras seguradoras de modo a verificar o melhor preço, para as coberturas que pretendemos.

Deixo a questão: Está satisfeito com a(s) sua(s) companhia(s) Seguros?

Tenho dito

RT

A Descida de Combustiveis Origina Viagens de Avião a apenas 1€

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Hoje trago mais uma notícia dedicada à companhia de aviação Ryanair, onde vende lugares a preços de 1€, passo a transcrever a notícia, seguida de um comentário:

« Ryanair vende mais um milhão de viagens a um euro

A Ryanair lançou mais um milhão de viagens a um euro. As reservas deverão ser feitas até à meia-noite de quinta-feira.

Segundo um comunicado da empresa, as viagens são válidas durante os meses de Setembro e Outubro e já têm todas as taxas incluídas.

“Estas tarifas de um euro estão disponíveis para mais de 500 rotas europeias da Ryanair”, mas deverão ser reservadas no site da companhia aérea antes da meia noite de quinta-feira (30 Julho), pode ler-se no mesmo documento.

Ryanair avança com reserva online de bilhetes para o próprio dia

A Ryanair vai permitir reservar e comprar bilhetes no mesmo dia da viagem, até seis horas antes do horário determinado para a partida do voo.

O objectivo da companhia de aviação de baixo custo é evitar que “os clientes tenham de deslocar-se ao aeroporto de propósito para comprar o bilhete”.

Os passageiros que optem por esta nova modalidade poderão fazer o check-in online até quatro horas antes da partida do avião e imprimir os bilhetes até 40 minutos antes do voo.

Lucros aumentam em seis vezes

A companhia aérea irlandesa conseguiu multiplicar por seis o lucro do primeiro trimestre fiscal deste ano (Abril a Junho), face ao mesmo período do ano passado.

Segundo um comunicado da empresa, os lucros de 136,5 milhões de euros resultam da redução em 42% dos gastos em combustível e do aumento de 11% do número de passageiros. Já o crescimento do tráfego é justificado pela redução das tarifas numa média de 13%.

No período em análise, a Ryanair também reduziu a sua dívida para 104,8 milhões.»

In: http://economico.sapo.pt/noticias/ryanair-vende-mais-um-milhao-de-viagens-a-um-euro_66047.html, em Diário Económico, a 27 de Julho de 2009

O meu comentário:

Mais uma promoção da famosa companhia aéria low cost. Esta companhia é conhecida por ter algumas ideias como a que publiquei a semana passada, onde tinha ideia de para os seus clientes viajarem de pé.

Pelo menos há uma coisa que devemos dar o braço a torcer a esta companhia, que a redução de custos fixos, como o cliente fazer o check in pela internet, o imprimir os bilhetes, e de levar a sua própria bagagem para o avião, e ainda os custos variáveis, como é exemplo disso, a descida dos combustíveis, faz reflectir isso no preço final apresentado aos clientes.

É também, inteligente e como forma de combater o vale de procura, e de manter a frota a voar de modo a reduzir as perdas de notoriedade, a questão de vender viagens a módica quantia de 1€, sendo que deve pelo menos cobrir os custos, e fazendo com que as pessoas, marquem em Julho para viajarem em Setembro e Outubro, este planeamento e pelo menos 1 mês de diferença, entre a compra e o consumir da viajem, faz com que possa até investir numa instituição financeira, ou mesmo, canalizar o referido valor para se auto-financiar em projectos, sem ter que recorrer à banca.

Das companhias low cost a actuar na Europa, penso que é companhia mais irreverente, e com vontade de ganhar cota de mercado, e competir as companhias mais tradicionais, penso que deve liderar o segmento onde se encontra inserida, mas a continuar assim, brevemente, vai revolucionar as deslocações para sempre, senão vejamos, no caso português, se a Ryanair, poder efectuar viagens internas, como por exemplo, Porto-Lisboa, Porto-Faro, Lisboa-Faro, e mesmo para os arquipélagos, e o fizer a custos reduzidos, como tem genericamente acontecido nas sua viagens pela Europa, pode muito bem, concorrer com, por exemplo, TGV, ou mesmo, o autocarro, e porque não mesmo o transporte particular, sendo que no caso do automóvel, não estamos a falar somente de custos com combustível, mas também coisas como portagens, tempo, entre outros custos.

Esta companhia, tem uma coisa a favor, é honesta, não esconde ao cliente que por serem viagens de baixo custo, não têm a prestação de serviço a que está habituado, nas companhias tradicionais, onde têm que fazer quase todas as operações com recurso à internet, têm carregar as malas até ao avião, e tem ideias com as que eu não concordo, como a ultima da semana passada e de viajar de pé, nem tudo poderia ser bom. Esta honestidade, tem feito ganhar muitos clientes, mas a companhia em vez de albergar este incremento de quota de mercado para ela, tem sabido repercutir esta lealdade dos clientes, em factores como o preço, ou então, mesmo a possibilidade de se poder comprar viagens até 6 horas antes, realizar o check in até 4 horas e impressão de bilhetes até 40 minutos antes do voo, sendo que, a ideia é de beneficiar o cliente, de forma a que este não seja obrigado, a deslocar-se ao aeroporto, para simplesmente adquirir os bilhetes, em troca deste serviço, consegue até 6 horas planear o voo.

Penso que o CEO, está de parabéns, tem feito na minha óptica bom trabalho para a empresa e acima de tudo, tratar bem os clientes, que apesar de ser um serviço reduzido, demonstra muito respeito para com o cliente, e acima de tudo, não pretende que o cliente viagem somente uma vez com a Ryanair, quer sim, que a compra seja repetida, não só pelo preço, mas também pelo gosto de viajar barato e simples.

Penso que muita desta mentalidade, deveria ser analisada e tomada por algumas das nossas organizações nacionais, essencialmente as dos serviços em primeira estância, e depois as de serviços de baixo custo, já temos algumas, por exemplo, as dos telemóveis.

Os preços são factores muito importantes, mas a qualidade, o atendimento, o valor acrescentado são factores que não devem ser descurados, e que em serviços são bastante sensíveis, especialmente os consumidores de organizações de produtos de baixo custo, já que este tipo de consumidores, pretende ter as mais-valias das empresas tradicionais, mas ao custo mais reduzido possível, pois trata-se de um cliente que é bastante sensível ao preço, mas que tem uma grande percepção de qualidade.

Espero que na economia nacional muitas empresas aprendam com os bons exemplos, que temos visto por este mundo fora, tentem perceber que sem clientes a organizações, não têm razão de existir, e por isso desaparecem, como temos visto muitas ultimamente. Ouçam o mercado, tenham boas práticas e procurem que o cliente repita a compra e não vender a toda a força.

Deixo uma questão: Qual a sua opinião sobre o serviço prestado pela Ryanair?

Tenho Dito

RT

Licenciados Possuem Habilitações a Mais…Para Serem Funcionários Judiciais em Portugal

Justiça

Hoje trago uma notícia que tive oportunidade de ler no passado fim semana, uma situação que se passa com 210 licenciados, mas que se repercute por muito mais licenciados anónimos de todas as áreas de estudo deste país, passo a transcrever a noticia e teço de seguida o meu comentário:

« Tem habilitações a mais? Não pode ser funcionário judicial

210 licenciados em Aveiro foram obrigados a seguir alternativas profissionais

Todos os alunos que se formaram desde 2003 no curso de Técnico Superior de Justiça, não podem, à luz do Estatuto dos Funcionários Judiciais, entrar nos tribunais. São cerca de 30 por ano, formados na Universidade de Aveiro, mas têm sido obrigados a seguir alternativas profissionais. O problema? “O estatuto e a licenciatura não estão devidamente reconhecidos perante o Ministério Público”, explica um licenciado, apesar de o próprio Ministério da Justiça ter aprovado a licenciatura.

“Todos os anos abrem vagas para estes postos de trabalho mas só a nível interno”, acrescenta. Ou seja os licenciados que se formam todos os anos não conseguem um posto de trabalho no tribunal. A alternativa para estes licenciados – que deveriam seguir carreira nos tribunais, como ajudantes de juízes ou advogados, escrivães, etc. – tem sido desviar-se para outras carreiras da área do Direito, trabalhando em escritórios de advogados, notários e solicitadores.

O director do curso de Técnico Superior de Justiça, Gonçalo Nunes, confirmou ao i que, desde o início, os alunos têm tido que optar por outras saídas profissionais – “apesar de se terem inscrito na perspectiva de virem a fazer carreira como funcionários nos tribunais”, adianta. A sorte dos alunos, diz, “tem sido a falta de cursos intermédios nas áreas judiciais”.

Gonçalo Nunes refere que o protocolo que criou o curso foi assinado pelo ex-secretário de Estado Adjunto da Justiça, João Luís Mota de Campos – quando Celeste Cardona era ministra da Justiça. Desde então, o caso tem vindo a arrastar-se pelos governos e ministérios sucessivos, passou por José Pedro Aguiar-Branco e finalmente chegou ao actual ministro, Alberto Costa.

Nova reunião em Setembro Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Fernando Jorge, “houve reuniões com o Ministério desde que o assunto esteve em cima da mesa. Afirmaram que iam resolver, mas nunca fizeram nada”. O sindicalista recorda que, no ano passado, houve uma reunião com o secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues, “na qual ficou prometido que até ao final de Julho o assunto ficaria resolvido”. Mas, recorda, os alunos continuam a não poder seguir a carreira de oficiais de justiça.

Por seu lado, o Ministério da Justiça disse ao i que “está a preparar um novo Estatuto dos Oficiais de Justiça onde essa questão vai ser considerada”. Numa reunião esta semana, onde estiveram presentes o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça e o Secretário de Estado da Administração Pública, ficou acordada uma próxima reunião para o início de Setembro.

Más experiências No protocolo celebrado em 2003 entre o Ministério da Justiça e a Universidade de Aveiro, a que o i teve acesso, pode ler-se que “os diplomados do curso de Técnico Superior de Justiça terão condições preferenciais no acesso à carreira de oficial de justiça. No entanto, esses licenciados têm uma experiência bem diferente para contar. “A maioria dos formados estão no desemprego”, queixa-se um licenciado que não quis identificar-se. “O curso está tão desprezado que foi aberto um concurso interno para preencher todas as vagas existentes nos tribunais e os requisitos pedidos foram o 11º ano”, acrescenta.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/15029-tem-habilitacoes-mais-nao-pode-ser-funcionario-judicial, em 25 de Julho de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Aqui está um caso verídico do que se passa em Portugal, repare-se que este caso não deve ser tomado como sendo um caso isolado, e tem como agravante ser um caso passado no funcionalismo público, o que de certa forma o torna mais caricato.

Repare-se, existe uma universidade estatal, que tem um curso para funcionários de tribunais, existe segundo se subentende um protocolo entre a referida universidade e o tribunal, no entanto, não se colocam as pessoas; salvaguardo também a questão de, o tribunal não carecer de mais recursos humanos, e como tal, deveria comunicar à Universidade, de modo, a cessar temporariamente o protocolo informando os alunos do sucedido, ou então, suspender o curso por o período necessário às necessidades do referido tribunal.

No entanto, refere-se ainda, que as pessoas progridem internamente, e que para um cargo de licenciatura, progridem pessoas que têm simplesmente, repara-se o 11º ano… O que se conclui daqui que, estão a progredir pessoas, que podem ou que de certeza, não reúnem as condições e qualificações necessárias para os diversos cargos; mas pior, têm progressões, e as pessoas nos cargos de onde saem, não são repostas, ou seja, vão subcarregar mais quem fica abaixo, e como tal, depois admiramo-nos porque é que a justiça em Portugal é muito lenta, sendo que, por vezes, existem até crimes que prescrevem por essa mesma morosidade.

De salientar que este é a ponta de um iceberg que é conhecido, e que analogamente, deve ser aplicado a outros organismos públicos por este país fora, depois temos um governo, que é responsável por estes casos, e nada faz, só faz políticas para ficar bem na fotografia.

Os privados ao verem situações como estas, aplicam a mesma coisa, preferem contratar quem não têm licenciatura, pois teoricamente sai mais barato por não terem estudos, no entanto, no longo prazo, vai sair mais caro, pois uma pessoa sem curso correcto para a referida posição, jamais vai render o mesmo que uma pessoa, calibrada para determinado posto, sendo que o licenciado, traz uma visão, uma postura e uma política de longo prazo, que é sempre um valor acrescentado às organizações.

Infelizmente, coisas como estas «Tem habilitações a mais…», são bastante usuais de se ouvir em entrevistas de emprego, ou comentários de licenciados, no âmbito de entrevistas de emprego que foram submetidos, é triste, uma pessoa gastar recursos e tempo a investir em educação para depois ser desprezado pelo mercado; curiosamente as pessoas que não possuem qualificações, nunca ouvem a dizer «Tem habilitações a menos…», porque será? A razão é unicamente uma, custos e mais custos, os empresários preferem comprar barato agora, não pensando que no futuro vai sair muito caro, pois quando precisarem os referidos licenciados, as suas empresas, não terão tanta reputação no mercado, como tinham no passado.

Podemos comparar as coisas assim, em tempo de crise, é bom para quem tem liquidez, poder aplicar, por exemplo, na conjectura actual é bom para se comprar habitações, ou seja, é comprar agora, para rentabilizar mais à frente; agora porque é que os empresários não investem agora em licenciados, para mais tarde terem uma empresa saudável, com boa liquidez, e essencialmente boa imagem no mercado, quiçá até mesmo mercado global? Termino somente enumerando uma síntese para este ultimo parágrafo, «Trata-se simplesmente de um Custo de Oportunidade…»

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Três em Um Tendo a Música como Fundo na Cidade do Porto

musica

Como amante da música e do convívio, deixo-vos esta notícia que passo a transcrever e um breve comentário, sendo que é uma bela sugestão:

« A caixa da música do Porto

O Breyner 85 é um dos lugares mais originais do Porto: é simultaneamente bar, escola de música, estúdio de gravação, galeria de arte e, em breve, loja de instrumentos. Uma bela surpresa

Com o tempo, o Porto tem vindo a encaixar no seu puzzle mental a Casa da Música. Se, por um lado, chamou a atenção dos portuenses para o sector e os fez perceber que, afinal, já antes do meteorito da Rotunda da Boavista havia pequenas grandes ideias de apoio à actividade musical postas em prática (como a do reciclado centro comercial Stop, autêntico viveiro de bandas), por outro o carácter messiânico que lhe foi atribuído ampliou a evidência das suas lacunas e dos erros ali cometidos. Até hoje, o edifício de Koolhaas tem sido uma espécie de Algarve do tempo em que este sobrestimava os estrangeiros e desprezava os portugueses.

Ora, isto produz efeitos colaterais. Para o caso, que já se dirá qual é, pensemos apenas num positivo: o fazer música, que antes era uma espécie de dado adquirido, como se as coisas caíssem do céu, subiu à esfera do interesse social. E passou a ser possível viabilizar ideias comerciais que juntam o útil de apoiar quem faz ao agradável de servir quem assiste. E até, por vezes, promover a troca de papéis entre uns e outros. Eis-nos chegados ao caso: o Breyner 85.

O nome, desde logo, indica-nos que antes de ser um caso era uma casa. Lindíssima. Construída em 1906, na Rua do Breyner, alguns dos seus tectos são originais de Aurélia de Sousa. Tem quatro pisos. O de baixo, que é a cave, e o de cima, que é bem mais do que um sótão, são os de menor pé direito e os que mais se adequam às funções para eles designadas: estúdio e escola de música, respectivamente. Naquele ensaia-se e grava-se, nesta aprende-se. O rés-do-chão, digamos assim, é o núcleo duro do edifício, com o bar central, a varanda para o enorme jardim/esplanada/palco de concertos (à cota da cave) e ainda uma sala ampla que, a partir de Setembro, funcionará como loja de instrumentos. Por fim, o primeiro andar, onde se pode fumar, engloba uma galeria de arte, um palco para projectos mais portáteis ou experimentais e uma sala pequena de convívio, munida de bar.

Rui Pina e David Fialho, autores do conceito e parceiros na gestão da casa, quiseram corporizar a sua visão da música, enquanto circuito que, como o curso de um rio, tem uma nascente e uma foz. Não se trata aqui, porém, da foz do Douro. Estamos em plena nova Baixa, junto à Miguel Bombarda (rua das galerias) e a Cedofeita (cada vez mais a recuperar o seu antigo estatuto no comércio) e perto dos Clérigos (zona que parece tocada por Midas), um outro rio que, de charco, após alguém ter atirado a primeira pedra, virou onda.

A vida diária do Breyner 85 vai das duas da tarde às duas da manhã, com aulas (que variam do regime livre a cursos certificados por prestigiadas instituições britânicas), ensaios, gravação de discos, música ambiente, copos, concertos dentro e fora de casa, exposições, venda de instrumentos, sessões de poesia, tertúlias filosóficas e o mais que haja. As sextas e os sábados estendem-se pela noite, até às 4h00, “e com gente de todas as idades”, como sublinha Beatriz Bastos, um dos rostos da mansão, cujas portas abriram apenas em Janeiro deste ano. É, pois, de saudar mais um exemplo do renascimento criativo do Porto. Uma caixinha de música.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/14780-a-caixa-da-musica-do-porto, a 24 de Julho de 2009, em Jornal I

O meu comentário:

Mais uma boa ideia e no Porto, penso que a ideia é algo que se fosse visto em cidades como Paris ou Londres, era tomado como sendo chique e moderno, o mesmo deve ser visto com esta solução para servir a arte que é a música, e está situada numa zona da cidade muito nobre, onde tem os clérigos e o Carmo muito próximos, e perto da Rua de Cedofeita, que sempre foi conhecida por ser uma rua de grandes atracções pelo comércio que alberga.

A ideia de estúdio de gravação, e escola de música, com um serviço de bar, que se enquadra numa actividade hotelaria, penso que é uma conjugação perfeita, sendo que temos como fio condutor a música.

A localização é bem conseguida, e passou por a reconversão de um imóvel, que poderia ser mais um imóvel abandonado na cidade, e ainda que aproveitaram coisas originais do mesmo, como é referido na notícia.

Brevemente, terei muito gosto em visitar, e de poder ver com os meus olhos esta escola, estúdio e bar no meio da cidade do Porto, eu adoro boa música e como tal, penso que, não me vou arrepender.

Deixo a questão: Que acha deste projecto na cidade do Porto?

Tenho Dito

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Portugal Sem Soluções, Obriga Jovens Portugueses a Emigrar…

Emigração Portuguesa

Nem depropósito e no seguimento do post anterior, saiu hoje uma notícia que vem confirmar o que tenho vindo a comentar, passo a transcrever a notícia e de seguida a comentar:

« Há muito mais gente a abandonar Portugal

Seja para estrangeiros ou para cidadãos nacionais, a capacidade de atracção de Portugal está em queda. As estimativas da população residente relativas a 2008, ontem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística, mostram que o número de residentes que, no ano passado, decidiu abandonar o país mais que duplicou o patamar de 2001.

Há sete anos, com uma taxa de desemprego nos quatro por cento, foram 9800 os que procuraram outro destino para viver e trabalhar. Em 2008, com o desemprego nos 7,7 por cento, esta foi a escolha de 20.357 cidadãos.

Com 26.800 saídas, o salto para as dezenas de milhar fora dado um ano antes, mais do que triplicando as estimativas feitas pelo INE em 2003. Este aumento de saídas está a ser alimentado tanto por cidadãos nacionais que decidem emigrar, como pelo abandono de imigrantes que se tinham fixado em Portugal, frisa Pedro Góis, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Na Europa, até há muito pouco tempo, esta era uma “especificidade” portuguesa, adianta. Ou seja, Portugal era um “caso único” nesta dupla composição dos fluxos de saída.

Como não existem registos exactos do fluxo de saídas, os dados do INE são apenas estimativas. O que quer dizer que a realidade poderá ser pior.

“Estamos a perder população jovem, em idade activa, e isso é grave para o país”, constata a demógrafa Filomena Mendes. A economista Nádia Simões, investigadora do centro Dinâmia do ISCTE, atribui este fenómeno à “degradação das condições do mercado de trabalho”. Pedro Góis lembra que os efeitos da crise têm sido particularmente pesados nos sectores que habitualmente captavam mais mão-de-obra imigrante. Como, por exemplo, a construção civil, que, desde o boom de 2004, com a construção dos novos estádios de futebol, entre outras estruturas, “caiu para metade”. E não são só os imigrantes que trabalhavam nas obras que partem. “Também muitos portugueses que estavam neste sector estão a ir embora”, diz. Para esta mão-de-obra, Angola tem sido o ponto de destino que mais se tem destacado.

Novos emigrantes

Estes são os que não têm trabalho em Portugal e portanto vão procurá-lo noutro lado. Mas os fluxos de saída têm também sido alimentados por aqueles que, apesar de terem cá trabalho, preferem ir para fora. “Entre os novos emigrantes, há cada vez mais pessoas altamente qualificadas”, frisa Nádia Simões. Para a economista, este é o fenómeno mais preocupante, já que, salienta, estas pessoas estão entre aquelas que têm “maiores capacidades para promoverem o desenvolvimento económico do país”. “Saem os que têm maior capacidade de impulso e isso é bastante negativo.”

“Simultaneamente, não estamos a conseguir atrair gente”, constata Filomena Mendes. Desde a década de 90 que o crescimento da população residente tem sido feita sobretudo por conta do saldo migratório (diferença entre o número de entradas e saídas por migração). Por exemplo, para os cerca de 270 mil residentes a mais que Portugal ganhou entre 2002 e 2007, a componente migratória pesou 91 por cento. Mas em 2008 o número de novas entradas para efeitos de residência e trabalho ficou-se nos 29.718. Em 2002, tinham sido 79.300. Nesse ano, a diferença positiva entre os que chegaram e os que partiram foi de 70 mil. Em 2008, o saldo migratório ficou-se pelos 9361. Foi o valor mais baixo em mais de uma década.

“Isso não quer dizer que, quando a economia recuperar, Portugal não volte de novo a ser atractivo para os imigrantes”, diz Pedro Góis, que, contudo, chama a atenção para uma mudança que entretanto se consumou. Dada a melhoria de condições nos seus países de origem e ao agravamento da crise por cá, nos novos fluxos de imigrantes praticamente desapareceram os cidadãos da Europa do Leste. Na imigração, estamos a regressar aos fluxos que eram tradicionais por cá, oriundos maioritariamente dos países de expressão portuguesa, constata o investigador.»

In: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393115&idCanal=62, em 24 de Julho de 2009, no Jornal Publico

O meu comentário:

Após a leitura desta notícia, tenho quase a certeza, que nada me surpreende, tenho vindo a alertar nos meus comentários para factores como o desemprego, essencialmente o desemprego dos jovens, especialmente os de formação superior.

Estas fugas não são nada de novo, já aconteceram no passado, mas por outros motivos, ou não, ou seja, antigamente os motivos eram motivos políticos, hoje em dia diz-se que é crise, no entanto, afirmo que a juntar a este factor, temos a falta de soluções e de regulação dos governos, ainda ontem falei disso, no meu post.

Lembra-se de falar-se no ciclo de êxodo rural? Era a fuga de pessoas dos campos para as grandes cidades, coisas como essas aconteceram não muito recentemente em Portugal, a fuga das pessoas das aldeias de Trás os Montes, ou do envelhecido e quase deserto Alentejo, pois bem, as consequências mais directas foram:

  • Empobrecimento geral das regiões
  • Falta de pessoas novas, para fazer continuar a renovação de gerações;
  • Encerramentos de equipamentos sociais (escolas, centros saúde, etc)

Estes foram somente algumas das consequências, agora repare-se, Portugal está a ficar cada vez mais pobre, já existem equipamentos sociais a fechar, sendo que muitos deram azo a algumas manifestações recentemente, não está, nem de perto nem de longe assegurada a renovação das gerações. E perguntamos porquê?

Analisando os factos analogamente, com o antigo êxodo rural, podemos verificar que estamos a repetir os erros do passado, mas desta vez, de uma forma pior, pois é numa escala nacional, ou seja, não há empregos, os empregos que há, são muito precários, no seu geral mal remunerados, e essencialmente emprega-se pessoas mais velhas, ou fazem-se promoções internas de pessoas que recorreram às novas oportunidades… (não comento, pois penso que a maior parte das pessoas, não sabe o que é o 9º ou 12º ano; mas conheço excepções e que são pessoas válidas, pena é que a maioria não o é).

Perante isto, o jovem, em período fértil (este dado é muito importante), não consegue arranjar emprego, muitas vezes investiu recursos e tempo a tirar uma licenciatura que ninguém quer reconhecer, é obrigado a duas situações:

  • Ou não sai de casa dos pais, e como tal não serve de desenvolvimento à economia, pois não produz (porque não lhe dão oportunidade), não pode ter comprar habitação (desenvolvimento da nação), como tal não pode ter filhos (sem sustentabilidade monetário, mas acima de tudo de vida, é impossível), e essencialmente não consome (lembra-se do consumo privado…tem aqui a resposta).
  • Outra solução é emigrar, para países onde as suas qualificações sejam reconhecidas, ou onde, seja bem melhor pago, nem que sejam em trabalhos mais precários.

Para finalizar, se não se tiver cuidado Portugal, dentro de poucos anos será um país deserto, com pessoas idosas, sem cuidados básicos de vida, tudo porque muitos quiseram ganhar tudo de uma vez, os governos quiseram ganhar em curto prazo, e nunca pensou-se no longo prazo.

Relembro que quem pode dar a volta a isto, é o poder político, e até o Sr. Presidente da República veio a publico aqui atrasado, dizer que estavam muitos cérebros a sair de Portugal, mas parece que ninguém está interessado em resolver isto, a não ser os jovens, jovens estes que estão cada vez mais cansados com o poder político e respondem com abstenções, e outros métodos.

Peço que acordem enquanto é tempo, e empeçam a decadência de Portugal, e o Êxodo Português.

Deixo a questão: Qual a sua opinião sobre a fuga da juventude para fora de Portugal?

Tenho Dito

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Desemprego a Aumentar, e um Governo sem soluções…a ver…

Desemprego

A notícia que vai ser hoje alvo de comentário da minha parte, é sobre o aumento do desemprego, passo a transcrever a mesma, seguindo-se o meu já tradicional comentário à mesma:

« Teixeira dos Santos: medidas contra o desemprego “são as adequadas”

O ministro das Finanças rejeitou a tomada de novas medidas para combater o desemprego, considerando que as acções actualmente no terreno “são as adequadas”, apesar da subida de 28,1 por cento no número de inscritos nos centros de emprego, em Junho.

Em declarações à agência Lusa, Teixeira dos Santos afirmou que “as medidas no terreno são as adequadas”, e vincou que isso “já foi reconhecido pela própria Comissão Europeia”. O governante considera que os números hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que dão conta de uma subida de 28,1 por cento no número de inscritos nos centros de emprego em Junho, face ao mês homólogo, são uma consequência normal da crise.

“Os números mostram a preocupação central que devemos ter no combate ao desemprego”, disse o ministro das Finanças, acrescentando que os efeitos das medidas tomadas pelo Executivo sentem-se mais rapidamente nas empresas do que na evolução do mercado de trabalho.

No entender de Teixeira dos Santos, o que é importante é “começar a pensar em fortalecer as empresas, criando instrumentos para que possam aproveitar o início do crescimento da economia”.

O ministro, apesar de excluir a aprovação de novas medidas de combate ao desemprego, lembra que “o Governo actuou de forma preventiva” e salientou que, através dos “apoios às Pequenas e Médias Empresas e das bonificações nos juros, já foram disponibilizados 3,2 mil milhões de euros, que beneficiaram mais de 33 mil empresas e 500 mil trabalhadores”.

Entre as medidas elencadas pelo ministro das Finanças e da Economia, contam-se também “a descida da Taxa Social Única em três pontos percentuais para trabalhadores com mais de 45 anos, que beneficiou 168 mil habitantes, os estágios profissionais para mais de 10 mil jovens e a formação dada a mais de 20 mil desempregados”.

O governante reconheceu “o impacto dos números, apesar destas medidas”, mas considerou que o aumento do desemprego é uma consequência natural da crise, “a mais grave dos últimos 80 ou 90 anos, que afecta muitas pessoas e põe em risco muitos trabalhadores”.»

In: http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393025&idCanal=57, a 23 de Julho de 2009, no Jornal Público

O meu comentário:

No seguimento de outras notícias que hoje vieram a público neste periódico e outros nacionais, podemos verificar que o desemprego aumentou, não seria algo de estranhar, caso estivéssemos em uma época diferente da actual, sou seja, o verão, onde a sazonalidade da época, leva felizmente muitos desempregados a passarem ao estatuto de empregados.

Soubesse que aumentou apesar da época, e para ainda contrariar mais, a faixa etária que mais aumentou foi a dos jovens, mais uma vez e no decurso do que tenho vindo a chamar à atenção, os mais jovens têm sido os mais prejudicados, a nível da empregabilidade e da manutenção do emprego.

Face a principalmente esta situação, mas também tendo como ressalva outras situações relativas ao desemprego, temos a notícia transcrita acima, onde o Sr Ministro das Finanças não tem feito nada de especial até ao momento para impedir esta escalada, que aliada ao aumento do défice, pode não ser muito benéfica para a nossa economia, ele não fez nada até aqui, e pelos vistos nada vai fazer, o que revela uma falta de competência para com os portugueses, já para não falar que o desemprego e défice devem estar sempre controlados.

Uma das medidas que poderia fazer, era de aplicar uma ideia do Bloco de Esquerda, que era empresas que apresentem lucros não podem despedir, ou se despediram ser muito bem justificado, o mesmo será dizer, com justa causa.

Outra medida, era de verificar grandes grupos económicos que dão emprego e mandam depois embora, indicando extinção do posto de trabalho, sendo que de seguida, vão contratar novas pessoas para esses mesmos lugares, pois a necessidade é persistente e não intermitente como fazem crer, encapotando mesmo as coisas, usando para isso empresas de trabalho temporário para as contratações ou subcontratações.

Os grandes grupos económicos e que apresentassem valores de lucro muito grandes em períodos em que a economia desça, ou em períodos pequenos, deviam ver se existem pessoas a contracto e verificar, como funciona o regime de contratações e de efectividade, de modo, a verificar se não está a usar o sistema de «usar e deitar fora».

Verificar a questões dos falsos recibos verdes, é uma medida à muito aclamada por todos, mas parece que não é do interesse dos governantes indagar a veracidade de muitos recibos verdes que andam por ai, deve ser pelos impostos que originam e de não estarem afectos a regimes sociais como os demais trabalhadores.

Apoiar as empresas que criem postos de trabalho, essencialmente para os mais jovens e os jovens licenciados, de forma a enriquecer o país e a própria organização, se a organização for de cariz global, uma coisa que se pode dar incentivo à contratação de jovens licenciados, apoiar a internacionalização da mesma, criando desta forma um pilar muito importante onde leve o nome de Portugal.

Estas são algumas das ideias que se podem fazer, é obvio que existem muitas mais, no entanto, penso que existem pessoas muito bem pagas para pensar e para estudar as melhores e as que têm mais credibilidade de terem mais sucesso.

Do que vejo, vejo que os grandes grupos económicos, continuam preocupados com o seu umbigo, não apoiando os jovens, e criando desemprego ao mandar pessoas que tinham nos seus quadros, não criando a substituição natural.

Os pequenos e médios empresários, muitos deles têm receio de investir, outros não conseguem verbas para investir, não colocam pessoas pois não têm certeza do passo que vão dar, como tal, muitas vezes cometem erros de contratar pessoas em regimes de recibos verdes, originando a partir daqui os denominados recibos verdes falsos.

O Estado, e mais concretamente o governo é a quem cabe legislar, e controlar, verificar se as coisas estão a ser compridas e estão a ser bem feitas, nada tem feito, e pelos vistos nada quer fazer, penso que algumas das medidas por mim acima mencionadas, são fáceis de implementar, e de verificar, no entanto, convém ao governo não levantar muita poeira, para não se aleijar, e caso, não seja governo na próxima legislatura, é preciso arranjar um tacho, e existem muitos grandes grupos económicos (bancas, industria, serviços, etc) onde se podem agarrar.

Deixo uma dupla questão: Qual a opinião sobre o aumento do Desemprego e que tem sido feito para estancar o mesmo?

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Viajar de pé num avião…só mesmo ideia da Ryanair

Ryanair - Low Cost Company

Ryanair - Low Cost Company

A Notícia de hoje resulta do resultado de uma sondagem, e que anda a por os Europeus a pensar onde irá parar a indústria da aviação de low cost, passo a transcrever a mesma, e seguida do habitual comentário:

« Clientes da Ryanair disponíveis para viajar de pé

80 mil estão dispostas a viajar de pé se a viagem for gratuita. Esta é a conclusão de um inquérito ‘online’ realizado pela Ryanair.

No total, 120 mil pessoas votaram na ‘poll’ da ‘low-cost’ irlandesa nas duas últimas semanas, de acordo com um comunicado da empresa.

Destas, oitenta mil pessoas (66%) não se importavam de viajar de pé em voos de pequeno curso se a viagem for gratuita.

Outras 72 mil pessoas (60%) consideram que devem poder escolher se querem ou não viajar de pé, tal como fazem nos autocarros, comboios e metro, enquanto que 50 mil pessoas (42%) disseram que não se importariam de voar de pé se pagassem metade dos preços dos bilhetes.

Viajar de pé pode reduzir custos em 20%

A Ryanair considera-se satisfeita com os resultados do inquérito e reitera que vai continuar a explorar o conceito com a Boeing e com as autoridades reguladoras do sector da aviação nos Estados Unidos e na Europa.

De acordo com a empresa, esta medida pode aumentar a capacidade dos aviões em 30% e reduzir custos em 20%.

O presidente executivo da empresa, Michael O’Leary, afirmou que, caso a ideia seja aprovada pelas autoridades da aviação, será implementada através da adaptação de aviões já existentes e nos novos aparelhos que entretanto sejam comprados, já com o interior modificado.

Outras medidas para descer os custos na aviação

Esta é a última de uma série de medidas de redução de custos postas em prática pela Ryanair. Entre as outras iniciativas estão a intenção de obrigar os passageiros a levar a sua própria bagagem até ao avião, a cobrança de 1 libra esterlina para a utilização da casa de banho durante o voo e a introdução de um imposto de obesidade para passageiros com excesso de peso.

Desde Outubro do ano passado que a companhia irlandesa não dispõe de balcões de ‘check-in’ nos aeroportos, sendo o cliente obrigado a fazer o procedimento via internet. Caso tenha bagagem a despachar, o passageiro tem de pagar uma taxa.»

In: http://economico.sapo.pt/noticias/clientes-da-ryanair-disponiveis-para-viajar-de-pe_65678.html, em 22 de Julho de 2009, no Jornal Diário Económico

O meu comentário:

Penso que são ideias como esta em que a rentabilização do espaço do avião, pode originar a descida do custo para os clientes.

Nos serviços, é bastante importante, rentabilizar os serviços ao máximo, de modo a poder reduzir custos, no entanto, isto tem um senão, que é, com os aviões «lutados», a qualidade do serviço vai diminuir, isto porque, as pessoas que estão sentadas vão partilhar o espaço com as que estão em pé, vai haver muita gente num espaço fechado, e sem janelas, mais vai parecer um dos autocarros que vemos nas grandes cidades, apinhados de gente e com os vidros embaciados; outra situação, na sua generalidade os aviões de companhias «low-cost», são aviões onde por tradição, não existe muito espaço, e onde para se levantar, temos que incomodar a pessoa que viaja ao lado, agora imagine-se a passar no corredor para ir ao WC, que pelos vistos cobra-se, isto sim, é de lamentar, pois o WC, trata-se de uma necessidade básica, qualquer dia em voos caseiros e quando existir o TGV, uma pessoa que tenha bastante necessidade de ir ao WC, vai de TGV, onde no preço do serviço, está incluído o WC. Penso que, seja demais a questão do WC, não tem assim tantos custos a não ser praticamente a águas de uso e de limpeza.

Enfim, penso que o mais importante e devemos ter em conta é a segurança dos passageiros, os que vão em pé, e os que vão sentados, que em segunda instância são também atingidos, caso o avião precise de espaço internamente e não exista por se viajar em pé.

A interacção entre clientes pode a tornar-se tensa, repare-se que mesmo em pequenos percursos, digamos viagens de hora ou mesmo hora e meia, vão clientes sentados, e outros de pé, apesar de teoricamente os que vão em pé terem pago mesmo que os que vão sentados, isto pode criar uma tensão psicológica, que pode causar algum stress ao fim de algumas viagens, essencialmente em períodos de tempo curtos.

Penso que a comparação de prestação de um serviço, em um autocarro dentro de uma cidade, e um avião, apesar de em alguns aspectos se assimilar, não pode ser comparada, senão repara-se que num autocarro, geralmente as pessoas não gostam de viajar, pela questão de as pessoas andarem umas em cima das outras, e é obvio que num avião, também não será benéfico, e caso, exista algum problema e exista algum acidente, a questão será sempre a mesma, será que os passageiros que viajam de pé influenciaram? Mesmo que seja negativa a resposta a esta questão, ficará sempre a dúvida.

Essencialmente, penso que é uma ideia a ser cuidadosamente analisada, e verificar a viabilidade, no entanto, penso que não irá ajudar a interacção cliente-cliente, e de acordo com a lei de Pareto, o avião sobrelotado não vai ajudar a que se crie um serviço minimamente aceitável para o Séc. XXI, e pode mesmo colocar em risco a segurança do voo, e a personalidade dos clientes que no referido voo viajam, tanto em pé, como sentados. Deve-se verificar se não será um querer ganhar a todo custo, e depois perder para outras concorrentes, sendo por questões de insatisfação de clientes, quer por questões de segurança, ou outros motivos.

Penso que tudo tem que ser bem analisado, penso que haverá mercado para as viagens em pé, mas se calhar o ideal até era fazer um só avião com lugares em pé, penso que seria o mais acertado, para minimizar os atritos entre clientes dentro do avião, e de modo desta forma ter uma oferta com mais capacidade e que se diversifique da concorrência.

Penso que seja a solução mais viável, em Prol da segurança e para que a qualidade do serviço não sofra grandes flutuações.

Deixo a questão: Viajaria de pé num avião?

Tenho Dito

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DGCI Desperdiça Recursos dos Portugueses em Conversões…Será que Vale a Pena?

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Hoje trago uma notícia que penso que seja ridícula, pelo menos na minha óptica, pois pensam que formar pessoas com títulos fazem mudar comportamentos e atitudes com vista a incrementar a qualidade, mas passo a transcrever a notícia e a realizar posteriormente o comentário:

« Funcionários da DGCI vão para a universidade

Objectivo é elevar qualidade dos serviços prestados aos contribuintes

Objectivo é elevar qualidade dos serviços prestados aos contribuintesA Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) vai promover uma parceria com quatro universidades portuguesas, com o objectivo de proporcionar, no próximo ano lectivo, cursos de pós-graduação a cerca de 100 dos seus funcionários com melhor potencial.

As Pós-Graduações vão desenvolver-se nas áreas da Gestão e do Direito e possuem duas componentes. Por um lado, formação avançada em matérias de natureza fiscal, a ministrar no interior da DGCI, por alguns dos seus melhores quadros. Por outro lado, formação nas universidades em causa leccionadas pelas equipas de doutorados.

No final dos cursos, os alunos com melhor aproveitamento poderão concluir os correspondentes Cursos de Mestrado.

O objectivo imediato da DGCI é o de formar uma bolsa de especialistas de alto nível, com o objectivo de elevar a qualidade dos serviços que presta ao país.

O projecto, que se pretende estender, nos próximos anos, a outras universidades, enquadra-se no Plano para a Qualidade no Serviço ao Contribuinte que a DGCI está a implementar e que tem por objectivo tornar a Administração Fiscal portuguesa numa das mais competitivas da União Europeia.»

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1077173&div_id=1730, a 21 de Julho de 2009, no site da Agência Financeira

O meu comentário:

Ao ler esta notícia, algo me passou pela cabeça, será que não estão a atirar dinheiro pela janela fora…Nada contra o investimento em formação, e de transmissão de novas técnicas para os funcionários de uma determinada organização, mas agora em pensar que a universidade os vai ajudar a serem trabalhadores com mais qualidade, isso é um passo muito a frente, que penso que no raciocínio analítico tende para quase impossível ou mesmo impossível.

Pois bem, que as universidades em alguns cursos mudam a forma das pessoas verem as coisas, as formas de pensamento e removerem por vezes as «palas», que temos nos olhos, nada a discordar. Agora dizer que as universidades, fazem as pessoas simpáticas, afáveis, cordiais, empáticas, etc (todas as boas coisas que minimamente temos que ter para atender em front-office), isso é mentira, nunca vão ensinar isso às pessoas nas universidades.

Os funcionários da DGCI, não é por falta de competência que são mal vistos pelas pessoas externas à DGCI, o problema deles, e de muitos dos funcionários públicos, é de terem um emprego para a vida, de não poderem ser despedidos, mas sim em caso de necessidade, são reformados compulsivamente; são antipáticos, adoram o caos e a desorganização, pois não se preocupam os papéis que se acumulam à sua volta, em vez de sugerirem algo mais prático e mais moderno, como ter os dados e processos em computadores e numa rede central, acessível em todo o país, agilizando os processos e os pedidos dos clientes; são insensíveis, nada simpáticos e empáticos mas o pior é que são pouco pró activos, e essencialmente pouco esclarecedores das dúvidas dos contribuintes. É óbvio, que felizmente existem excepções à regra, e como tal, uma pequena parte é diferente de tudo isto que mencionei acima, eu mesmo, tenho um conhecido que trabalha lá, e é tudo ao contrário do que mencionei, portanto esta excepção é para ele, e para todos os que têm trabalhado para melhor satisfazer o contribuinte.

A estes senhores, os cursos universitários nada vão mudar, eles não vão mudar os seus métodos (vícios) de trabalho só por serem possuidores de um título académico, eles ainda podem ao serem possuidores do título serem mais arrogantes, e vão exigir aumentos de ordenados e escalamentos nas categorias profissionais, mesmo em tempo de crise, a maior parte deles só tem olhos para o seu respectivo umbigo.

Uma forma na minha óptica, e talvez a que resolve-se mais do que a encontrada e descrita na notícia, é seguir a questão do velho ditado: «Burro Velho, não aprende línguas», como tal, a ideia é colocar sangue novo nos serviços da DGCI e em muitos organismos públicos, sendo que se deve tentar «remover» os velhos do Restelo, através talvez de reformas antecipadas, pois o gasto neles é sempre superior que o benefício, até em casa devem ter menos custo que no trabalho.

Deve-se mudar filosofias, mudar procedimentos e atitudes, deve-se colocar chefias de espírito aberto; as pessoas que estão em «front-office», devem ter além de simpatia, empatia, compreensão, competência, entre outras, e terem a noção que estão perante público, publico este que não devem ser vistos como diferentes deles, são os «clientes» da DGCI, se essas pessoas não forem lá os funcionários perdem o emprego, e aí que vão fazer??? Além disso repara-se que os funcionários da DGCI, na sua vida pessoal, ao recorrerem a serviços privados, como por exemplo, lojas de electrodomésticos, gostam que o funcionário os atenda bem, de forma cordial, simpática e os aconselhe no que comprar, e lhes explique como funciona, etc, basicamente, faça um atendimento de excelência. Porque não seguem os funcionários da DGCI e os funcionários públicos em geral este modelo??

A ressalvar, muitos dos funcionários que fazem atendimentos de excelência não são possuidores de cursos superiores, são sim pessoas que tiveram alguns formação, mas muitos deles aprenderam a com a «vida», a mimar o cliente, pois caso o cliente não goste, não vai repetir a compra do bem ou serviço, ou vai a outro concorrente, e no caso mais extremo, e infelizmente nos dias de hoje não tão raro assim devido à crise que nos assola, são despedidos, ou o patrão onde trabalham vê-se obrigado a fechar as portas.

Portanto, penso que a solução para a DGCI e para o funcionalismo publico no geral, é de colocar novo sangue nas suas fileiras, tentar converter os actuais ou os reformar (pois muitos deles andam somente a passar tempo para a reforma, é triste, mas é a pura verdade), os novos a colocar, devem ser já com cursos superior, para melhor rentabilizar o investimento, mas é claro que não vão ser tão pesados para a maquina, pois entram para categorias abaixo, das que estão lá actualmente.

Formar pessoas não traz qualidade ao serviço, mas sim boas práticas, bons procedimentos e comportamentos esforçados com vista a ver os contribuintes como clientes e pessoas, podem ajudar a que seja atingido o objectivo, denominado de qualidade.

Penso que é uma maneira de ir mudando as mentalidades e a forma de como o público, no seu geral, olha para os serviços públicos, se mutação começar por ai, vai ajudar com certeza a mudar muita coisa no nosso país.

Deixo a questão: Qual a sua opinião sobre os funcionários públicos e os serviços que os mesmo prestam?

Tenho Dito

RT