Portugal Vai Originar Cortes de Internet Aos Piratas Informáticos…Quais as Vantagens e Desvantagens…

Hoje trago, um tema que vai gerar muita polémica, e que na minha óptica vai originar problemas de liberdades, direitos e garantias dos utilizadores da internet, e vai levantar problemas que desde o 25 de Abril de 1974 não eram notados, como a espionagem, e a perseguição de pessoas. Vão colocar em causa as empresas que Internet, e vai originar desemprego, pois muitas delas vão ter que mandar os clientes embora, e como tal, vão ter prejuízos e vão ter que despedir pessoas, passo a transcrever a notícia e de seguida faço um breve comentário:

«Pirataria na internet: Portugal vai poder cortar acesso a quem for apanhado a piratear

A União Europeia vai aprovar directiva, mas impõe restrições ao corte, que só pode ser feito após um processo “justo e imparcial”

A votação está marcada para o final de Novembro e deverá fazer aprovar uma das leis mais polémicas da era digital: os países europeus vão poder cortar o acesso à internet a quem for apanhado a piratear. Se tudo correr como previsto, o novo enquadramento europeu para as comunicações electrónicas – telecoms package – estará pronto ainda este ano e terá de ser transposto para a legislação dos 27 estados-membros. Isto, obviamente, inclui Portugal.

Embora o executivo de José Sócrates tenha alguma margem de manobra na transposição da directiva, o facto é que a interrupção do acesso a quem for considerado culpado de partilha ilegal de ficheiros passará a ser possível. E isso faz antever a eclosão de uma guerra entre os fornecedores de internet, os detentores de direitos e os próprios consumidores portugueses. Até agora nenhuma empresa de internet quis pronunciar–se sobre esta medida, sendo já conhecido o apoio de organismos como o MAPiNET – Movimento Cívico Anti-Pirataria na Internet, bem como as críticas dos defensores dos direitos dos consumidores.

No entanto, o acordo histórico conseguido na quarta-feira à noite no Parlamento Europeu impõe várias limitações a este procedimento. É que o pacote legislativo já tinha sido aprovado em Maio, mas um diferendo entre o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros obrigou à suspensão da aprovação. Em causa estava uma emenda segundo a qual o corte só poderia ser feito com autorização judicial, algo com que o Conselho não concordava.

Após uma noite intensa de conciliação, ambas as partes acabaram por ceder e foi decidido que o corte ou a restrição só poderão ser feitos se forem “apropriados, proporcionais e necessários no quadro de uma sociedade democrática”, com “respeito pelo princípio da presunção de inocência e do direito à privacidade” e ainda como “resultado de um processo prévio justo e imparcial”, que garanta “o direito do consumidor a ser ouvido” e a uma “revisão judicial” em tempo útil. É este o texto que será votado entre 23 e 26 de Novembro.

No entanto, não ficou claro que forma terá o “processo justo e imparcial” a que Parlamento e Conselho se referem. Certo é que esta directiva irá chocar com as leis já aprovadas em França e no Reino Unido.

“Não me choca que haja um juiz a decretar o corte. O que me choca é que se tenha de esperar não sei quantos meses para a sua concretização”, afirma ao i Manuel Cerqueira, presidente da Associação Portuguesa de Software (Assoft), um dos principais defensores da criação de um tribunal específico para as questões da pirataria informática. O responsável frisa que uma ordem de corte de acesso à internet “deve ter a mesma acção que uma providência cautelar”. Ou seja, efeito imediato.

Todavia, só quando a directiva for transposta para a legislação portuguesa se perceberá a que órgão vai caber o papel de fiscalizar estes pedidos de interrupção de serviços de acesso à internet. Ao i, a Autoridade Nacional de Comunicações – Anacom, explicou que a decisão cabe ao governo e que não tem necessariamente de recair sobre um organismo específico.

Além disso, o pacote legislativo é muito mais abrangente que esta questão. Vai criar, por exemplo, um novo organismo europeu denominado BEREC para melhorar a cooperação entre os reguladores de telecomunicações dentro da União Europeia. Também inclui uma directiva de reforço dos direitos dos consumidores – que, entre outros, vai exigir consentimento prévio para que os sites instalem cookies nos computadores – e permitir a transferência do número de telemóvel de uma operadora para outra em apenas um dia útil.»

In: http://www.ionline.pt/conteudo/31518-pirataria-na-internet-portugal-vai-poder-cortar-acesso-quem-for-apanhado-piratear, a 06 de Novembro de 2009, no Jornal I

O meu comentário:

Na passada sexta feira, saiu a notícia acima transcrita, uma lei que vem colocar em causa, valores tão importantes, e conquistados a 25 de Abril de 1974, onde as pessoas, ganham a liberdade, e se termina com a repressão, e ter uma polícia, como era a PIDE.

Pois bem, eu não sou o denominado pirata, não tenho hábito de retirar coisas da internet, no entanto, penso que devem atirar a primeira pedra, quem nunca descarregou nada de ilegal da Internet…penso que ninguém, utilizador da internet a nível médio, deve conseguir atirar a primeira pedra.

Outra questão, que se levanta, é a definição de pirataria, pois a mesma, não se encontra bem definida, pois pirataria para muitos e retirar conteúdos como filmes, jogos, software, álbuns, e com estes conteúdos, fazer dinheiro, ou seja, vender, e para outros é simplesmente, retirar esses mesmos conteúdos, mas para uso próprio. Pessoalmente, penso que a primeira, é a verdadeira pirataria, pois antigamente, os barcos de piratas, saqueavam para depois fazer dinheiro com tal.

Convenhamos, que os downloads, foram o motor de busca, para a mumificação da internet, e a constante aumento das velocidades oferecidas pelos ISP, bem como, em muitos casos à abolição dos limites de tráfego.

Penso que muito do que fazem downloads, para seu uso próprio, ou seja, não usam para venda, ou para enriquecimento próprio, devem se poder «defender», como sendo para seu uso, e que estão incluídos no preço do serviço de internet.

A lei a ser aprovada, na minha óptica, vai dar origem a diversos problemas, os cidadãos vão ter a sensação de estarem a ser espiados constantemente, o que torna um país um pouco retrogado, e que parece estamos em meados do século passado; outro dos problemas, é que os ISP, vão perder clientes, e vão ter uma concorrência entre si, um pouco injusta, senão reparemos, um ISP tem que desligar um serviço a um cliente, no entanto, esse cliente ao ser deparado com uma empresa, a quem contrata um serviço, e a mesma, não o quer prestar, é forçado a mudar para outro ISP, que responda às suas necessidades, desejos e motivações e que lhe preste um serviço, com qualidade e sem interrupções. Perante esta situação, eu não queria estar no papel de ISP, pois é muito chato, ter que cortar o serviço, a quem me paga, ou seja, a quem me sustenta, digo mesmo, que é ridículo, só comparável, como ir a um hipermercado, mas os mesmos não me venderem nada, pois não podem… Levanta-se a questão, quem vai indemnizar os ISP, por serem forçados a perder clientes? E já agora, com que verbas? Devem ser as verbas dos impostos, como sempre.

Na minha opinião, e mais uma vez ressalvo, não utilizo a internet para esse tipo de situações, mas penso que, quem o faz para seu uso privado, não deve ser prejudicado, pois ao fim ao cabo, pagou a mensalidade do serviço para o fazer, e em muitos locais, não tem nenhum aviso, ou indicação, que o que vai efectuar em alguns países é ilegal; no entanto, vai gerar conflitos entre clientes, ISP’s, autoridades…etc, exemplo disso, foi os conflitos originados em alguns países europeus.

Uma solução para isto, era por exemplo, os ISP, criaram um serviço, onde o cliente pagaria uma mensalidade de por exemplo, 10€ ou 15€, e que poderia ter acesso a conteúdos para poder descarregar de uma forma legal, e o ISP, poder até mesmo conseguir entrar em acordo com o autor, e pagar os direitos, penso que ganharia o autor, o ISP, e o cliente, além de todos, terem a noção que quem hoje não está no mundo da internet, está deslocado da realidade.

Trata-se de uma questão polémica, a qual não vou tomar nenhum partido, não costumo usar a internet para isso, alias, ainda sou dos que tem em casa, um acesso à internet muito baixo e com limites baixos, apesar de me tentarem fazer mudar para acesso de preço superior, mas com velocidades superiores, a minha resposta é a mesma, para consultas normais de sites, e-mail, chega perfeitamente, logo, não estou interessado.

Deixo a Questão: Que pensa desta lei que pode desligar a internet, a quem efectuar downloads de forma ilegal da internet?

Tenho Dito

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Conheça o Mais Recente Estudo Sobre Desemprego Juvenil…

Estudo sobre desemprego Juvenil... Fonte: http://www.joseantoniomodesto.blogspot.com

Hoje trago uma notícia que versa sobre o emprego para os jovens, passo a transcrever a mesma, mas não a vou comentar, pois já muita tinta fiz correr… mas são outros quinhentos.

« Desemprego nos jovens em Portugal atinge os 23%

Os jovens são os mais afectados pelo drama do desemprego em Portugal, mas ter uma licenciatura não parece ser irrelevante.

Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a taxa de desemprego entre os jovens subiu em Portugal para 23,4% no terceiro trimestre do ano, o que se traduz em 99 mil cidadãos com menos de 25 anos sem trabalho.

O valor representa um agravamento de 4,2 pontos percentuais face aos 19,2% do período homólogo de 2009, segundo os mesmos dados. Os jovens são por isso a camada mais afectada pelo desemprego em Portugal, que atingiu os 10,9% em Setembro. Nos homens a taxa é de 9,6% e nas mulheres um pouco mais elevada, nos 12,4%.

A licenciatura pode, no entanto, facilitar a entrada no mercado de trabalho. Dados do INE mostram que o desemprego entre os licenciados cresceu 6,5% em termos homólogos e que há 68 mil portugueses que frequentaram o ensino universitário nessas condições As subidas são mais expressivas para aqueles que só completaram o ensino secundário (30,5%) e para quem ficou no ensino básico (7,4%). Nestes ‘escalões’ há 122 mil e 419 mil portugueses sem trabalho, respectivamente. »

In: http://economico.sapo.pt/noticias/desemprego-nos-jovens-em-portugal-atinge-os-23_104571.html, a 17 de Novembro de 2010, em Jornal Económico.

Sem Comentário!!

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Natalidade Outra Vez Em Discussão…Sempre As Mesmas Soluções Que Não Nada Solucionam…

O Eterno Problema da Baixa Natalidade... Fonte: http://www.brunorod.blogspot.com

Hoje trago um artigo que versa mais uma vez sobre a natalidade, e as consequências que a actividade económica têm sobre os casais passíveis de terem filhos, originando, desta forma, baixas natalidade, por desrespeito pelas gerações passíveis de procriação, passo a transcrever o referido artigo.

« Casais com filhos são cada vez menos e tem aumentado número de famílias monoparentais

A composição das famílias parece estar a mudar: os casais com filhos são cada vez menos e há mais crianças a viver apenas com um dos pais, seguindo uma tendência europeia, segundo dados da Pordata que hoje lança o serviço estatístico para a Europa.

Relativamente à população, os dados da Pordata mostram que os agregados familiares europeus e nacionais mudaram entre 2005 e 2008, tendo aumentado o número de adultos que vive sozinho sem crianças, as famílias monoparentais e as famílias sem filhos, ao mesmo tempo que diminuiu o número de casais com filhos.

De acordo com os dados disponíveis, em 2005 os agregados domésticos sem crianças ao nível da União Europeia a 27 ultrapassava os 127 milhões, enquanto em 2008 andava pelos 135 milhões. Tendência que também se regista em Portugal, onde em 2005 havia 2.224.100 agregados domésticos sem crianças, número que aumenta para os 2.357.400 em 2008.

Já no que diz respeito às famílias monoparentais, o número também tem vindo a aumentar nestes anos, tendo-se registado na UE27 um crescimento de 5,45 por cento entre 2005 e 2008, o equivalente a 419.900 adultos a viverem sozinhos com uma ou mais crianças. Em Portugal, no mesmo período, o aumento foi de 2,6 por cento, tendo o número de famílias monoparentais crescido de 102.600 em 2005 para 115.500 em 2008.

Dentro dos adultos que vivem sozinhos com crianças, são as mulheres que lideram tanto em Portugal como na UE27 e do total de famílias monoparentais registadas em 2008 no total dos 27 Estados membros 88,5 por cento são mulheres, contra 11,5 por cento de homens. Também em Portugal, a tendência é a mesma, tendo-se registado em 2008 90,4 por cento de mulheres sozinhas com filhos contra 9,6 por cento de homens.

No que diz respeito aos casais com filhos, os dados da Pordata revelam que a UE27 passou de 21,9 por cento em 2005 para 21,2 em 2008, tendência que Portugal seguiu diminuindo de 27,3 por cento em 2005 para 25,8 por cento em 2008. Os dados da Pordata mostram que a dimensão média dos agregados domésticos privados também se tem alterado com o valor da UE27 em 2005 a passar de 2,5 para 2,4 em 2008. Em Portugal, a dimensão média oscilou de 2,8 em 2005 para 2,7 em 2008.

A Pordata é uma iniciativa da Fundação Francisco Manuel dos Santos que vai lançar hoje em Lisboa uma base de dados estatísticos da Europa, uma cerimónia que contará com a presença do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. »

In: http://www.publico.pt/Sociedade/casais-com-filhos-sao-cada-vez-menos-e-tem-aumentado-numero-de-familias-monoparentais_1464104?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29&utm_content=Google+Reader, a 03 de Novembro de 2010, em Jornal Publico

Um artigo para pensar…

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Conheça As Sugestões Para Ganhar Optimismo Para Vencer A Crise…

Dicas Para Encarar Com Optimismo a Crise... Fonte: http://www.territoriofeminino.blogtv.uol.com.br

De forma a se começar bem a semana, li no decorrer da semana transacta, e que versava sobre um artigo, onde uma psicóloga dava dicas como forma de se ultrapassar a crise.

« Sete lições de optimismo para vencer a crise

Os empresários, gestores, banqueiros e trabalhadores comuns podem aprender a ser optimistas. Saiba como.

Sentimos-lhe a segurança no discurso logo às primeiras palavras ditas na sala tranquila para onde a psicóloga Helena Águeda Marujo nos guia. A professora da Universidade de Lisboa diz que todos precisamos de ver valorizado o trabalho e o desempenho. Que isso acontece independente das funções ou da origem social. E muito antes de as pessoas pensarem no salário ideal ou justo.

Helena fundamenta estas certezas na experiência e nos estudos com empresas e entidades públicas, envolvendo todas as classes sociais. E garante que empresários, gestores, banqueiros e trabalhadores comuns podem aprender a ser optimistas. “Hoje é possível educar para o optimismo através do treino”. Uma solução muito relevante quando a maioria procura saídas para vencer a crise nas empresas, nos bancos, nos partidos, nas escolas, no Estado e nas famílias. Veja o que propõe esta especialista.

1. Mudar a linguagem
“Segundo a minha experiência de mais de dez anos a aprendizagem passa – do ponto de vista dos educadores e dos líderes nas organizações – por sermos mais especialistas na linguagem”, diz Helena Marujo. “É fascinante verificar que mudando a linguagem podemos mudar a identidade, as relações e a cultura”, acrescenta. A professora de psicologia e de optimismo assegura que as palavras usadas em cada momento “são uma escolha” e muito mais do que programação neurolinguística – a capacidade de moldar a identidade através da fala.

2. Divã para todos
Há uma necessidade nacional de melhorar o optimismo de empresários, políticos, banqueiros, etc: “Todos precisam de sentar-se no divã que é transversal. E por exemplo, os políticos sabem que os discursos mais optimistas são os que aumentam a probabilidade de vencer.”

Além disso, os portugueses têm, por regra, uma percepção quase sempre abaixo das respectivas condições de vida, diz. “Tivemos um pico de optimismo durante o Euro 2004 em Portugal. Mas avaliamo-nos sempre um bocadinho abaixo da nossa proporção de bem-estar. E está na altura de fazermos mudanças e de projectá-las nas novas gerações.”

3. Valorização e salário
Helena Águeda Marujo diz que os professores “têm ainda mais tendência para uma visão desanimada e muito crítica” da vida. “Precisam desesperadamente de apoio, de ser reconhecidos e apreciados na importância da sua acção”. “Mas nos estudos em geral, quando questionamos sobre os passos que fariam as pessoas sentirem-se mais satisfeitas na sua profissão, respondem: ‘valorização, apreço e reconhecerem o meu trabalho’. Isto acontece em todas as profissões e em todas as classes. Sempre, sem excepção”, garante a especialista. “Falam de valorização mesmo antes do salário, e em todos os casos”, acrescenta. A ausência desse reconhecimento profissional “pode destruir” uma empresa ou uma sociedade. “Pode levar as pessoas a elevarem os níveis de depressão e nós temos indicadores nacionais muito preocupantes.”

4. Inspiração para o sucesso
A inspiração é essencial para obter bons resultados de acordo com a professora universitária Helena Marujo. “Tenho que acreditar: se à partida não acredito, já não invisto da mesma maneira e aumento as probabilidades de insucesso. É um círculo vicioso que tem de ser compensado com um círculo virtuoso.”

5. Crescer o que funciona
“Uma empresa só funciona bem se cada coisa negativa que acontecer for compensada com pelo menos três coisas positivas. Devemos criar condições para aumentar o que faz florescer as nossas relações e os nossos processos”, acrescenta Helena Marujo. “Temos que mudar a abordagem e começar a fazer crescer o que funciona, o que está bem. Sabemos hoje que o trabalho nas empresas melhora quando se aumentam a gratidão, o perdão e a generosidade”, revela.

6. Refúgios de optimismo
Há refúgios de optimismo. “Tive aqui numa aula o caso de uma empresa farmacêutica portuguesa que ía à falência. Os trabalhadores juntaram-se e compraram-na. Isso demonstra que é a partir de pequenas experiências que nos revelamos enquanto povo, enquanto nação, e enquanto cultura na nossa capacidade de contrariar uma tendência cultural de desânimo e de queixumes.”

7. Espiritualidade
Quando fala na espiritualidade levada para o meio profissional Helena Águeda Marujo diz que não está “a falar necessariamente de religiosidade. Trata-se, apenas, de encontrar um sentido para as coisas e já temos aqui em Portugal certos bancos que dão aos funcionários uma tarde por semana para fazerem trabalho de voluntariado”. “A mudança que isso representa é enorme, por ser uma intervenção espiritual e uma forma de ajudar alguém a dar um sentido à vida”, conclui. »

In: http://economico.sapo.pt/noticias/sete-licoes-de-optimismo-para-vencer-a-crise_99322.html, a 23 de Setembro de 2010, em Diário Económico

Boas Dicas!

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E Se Suspendesse a Democracia Por Alguns Meses? Veja Aqui a Opinião de Um Jornalista Especializado na Matéria…

Ecomomia Portuguesa Por Pedro Santos Guerreiro Fonte: http://www.jpn.icicom.up.pt

Hoje trago um artigo de um jornalista que escreve no Jornal de Negócios, de seu nome Pedro Santos Guerreiro, é um artigo de opinião, mas que achei interessante, e vou o transcrever na íntegra.

« Suspender a democracia durante seis meses

Portugal está sob a ameaça de intervenção do FMI. Tem a credibilidade da Grécia, o Orçamento em derrapagem, está sob os holofotes dos credores, agências de “rating”, UE, BCE, mercados. Neste contra-relógio pela vida, o que fazemos nós? Discutimos a Constituição. O Parlamento tornou-se manicómio.

É claro que a Constituição é fundamental. Que a actual está caduca. Que esta proposta foi primeiro subvertida pela demagogia do PS e foi depois revertida pelo medo do PSD. Tornou-se a manobra de diversão de uma coligação da covardia política. O PSD não sabe o que quer. O Governo sabe o que não quer. Ninguém está a falar verdade. Ninguém está a preparar o País para o que aí vem.

Há seis meses, Portugal estava num grupo maldito de quatro países, os PIGS, ameaçados pelos mercados. Entretanto, a Grécia foi intervencionada pelo FMI. A Irlanda já carregou no botão de emergência para ser acudida. E Espanha apresentou medidas duríssimas, incluindo descidas de salários, que a credibilizaram nos mercados e a descolaram do grupo dos malditos. E Portugal? Portugal está no cone de sucção da Grécia e da Irlanda. Não é o que nos dizem cá dentro. Mas é o que estão a decidir lá de fora.

A execução orçamental derrapa desde Maio. A despesa do Estado sobe. A saúde parece descontrolada, a Segurança Social gasta mais do que supunha, a educação cedeu aos professores mais custos. Medidas do PEC 2, como as portagens nas Scut, foram adiadas. Comprámos um submarino. E não damos sinais de acordo político para o Orçamento de 2011. Estamos à espera de quê?

O Ministério das Finanças é a réstia de sanidade neste Governo fraco, liderado por um primeiro-ministro outrora reformista, hoje conformista. Os políticos começaram por mentir a si próprios, hoje mentem-lhe a si, quando negam a inevitabilidade de cortar na despesa. Dizê-lo não é estar de um lado ou do outro da trincheira partidária, é sair de lá e abrir os olhos. Aumentar impostos é uma opção política. Cortar despesa é uma imposição financeira. Se não formos nós, outros serão. E será pior.

Não é este mês nem no próximo que o FMI aí entra. Mas é pelo que neste mês e no próximo se fizer. É preciso apresentar novas medidas para assegurar o défice deste ano de 7,3%. Podem ser medidas extraordinárias, como falsas vendas de património ou concessões de barragens. Mas só as verdadeiras convencerão os credores. Como cativar despesa. Mas não basta. É preciso um acordo para o Orçamento de 2011. Congelamento nominal de salários. Corte de despesas sociais. A anunciar com urgência.

Só assim Portugal deixará de parecer grego e poderá soar espanhol. Mas é preciso preparar a população. Não mentir com falsas retomas nem distrair com revisões constitucionais. Portugal está do lado de fora do parapeito do arranha-céus da ilusão. Dizem-lhe para não olhar para baixo, não vá a vertigem sorvê-lo. Mas não o tiram de lá.

Distrair é trair. Espere o melhor mas prepare-se para o pior. Poupe muito, trabalhe mais. Se não for o Governo a decidir a nossa vida, será o FMI. E o FMI é uma ditadura. Corta cego, introduz recessões, arruína a reputação política de Portugal no exterior. Nesse dia, o Parlamento será uma jaula irrelevante sob as ordens internacionais. Nesse dia, a democracia será mesmo suspensa. Mesmo que tenha a melhor Constituição do mundo.»

In: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=443515 a 16 de Setembro de 2010,em Jornal de Negócios

Bem Opinado!

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Dicas Para Fugir ao Desemprego de Longo Prazo…Conheça as Melhores…

Fuja do Desemprego de Longo Prazo... Fonte: http://www.joseantoniomodesto.blogspot.com

Hoje trago uma notícia que saiu ontem, num diário da nossa praça, e que versa sobre as regras para fugir ao desemprego de longa duração, vou transcrever a referida peça.

« O segredo para fugir ao desemprego de longo prazo

Empresas de Recursos Humanos recomendam mais formação e reajustamento da carreira ao mercado

A formação e o reajustamento da carreira ao mercado são os melhores caminhos de saída de uma situação de desemprego superior a um ano, defenderam responsáveis por empresas de recrutamento.

«A nossa recomendação é a das pessoas investirem, dentro do possível, no redireccionamento da sua própria carreira para áreas onde tenham maiores garantias de colocação e de adequação ao mercado de trabalho», disse à Lusa o administrador executivo do grupo Egor, Amândio Fonseca.

Para o responsável, o desemprego de longa duração está a aumentar em Portugal, não apenas nas faixas etárias mais avançadas, mas também nos jovens, que muitas vezes encontram saída na emigração.

«A crise é de tal maneira forte e profunda que não há criação de empregos e, à medida que as universidades vão lançando no mercado licenciados que não encontram colocação, o desemprego de longa duração alarga-se a pessoas muito mais jovens», disse.

Numa visão mais optimista, o consultor sénior da Page Personnel, do grupo Michael Page, Jorge Macedo, identifica os desempregados de longa duração «como um nicho de mercado», na medida em que podem ser vistos como profissionais «qualificados e com experiência», sobretudo no segmento de trabalho temporário especializado.

«É uma mais-valia para as empresas terem um profissional sénior para desenvolver uma missão para uma determinada área de negócio, onde pela sua disponibilidade e experiência conseguem trazer mais-valias imediatas», acrescentou.

Atenção às pistas do mercado

«Uma pessoa que está há um ano sem projecto não é por ser um mau profissional é porque de facto neste momento escasseiam oportunidades de mercado. Já lá vai o tempo em que os empregadores pensavam assim», considerou ainda Jorge Macedo.

Desta forma, para o consultor, um desempregado de longa duração deve assim estar sempre atento a tudo que são acções de formação que possam melhorar a sua vida profissional, mas também «às pistas do mercado, nomeadamente nas redes sociais profissionais».

Na mesma linha, a directora de recursos humanos da Multipessoal, Sandra Nazaré, defende uma aposta deste tipo de candidatos na formação, uma vez que a «atractividade do candidato está associada ao perfil que exibe e ao background técnico».

«Qualquer empresa procura um profissional o mais completo possível nestas duas vertentes, independente de estarem numa situação de desemprego. O candidato deve por isso conseguir demonstrar como tem investido ao longo deste tempo na sua própria formação», concluiu.

De acordo com os dados divulgados na terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o desemprego de longa duração está a aumentar em Portugal, tendo subido 38,7% face ao trimestre homólogo e 6,9% face ao trimestre anterior, para os 326,2 mil desempregados, de um total de 589,8 mil desempregados. »

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/desemprego-emprego-trabalho-ine-desempregados-agencia-financeira/1185408-1730.html, a 18 de Agosto de 2010, em Agência Financeira.

Boas Dicas.

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Precariedade Laboral Está Cifrada em 75%… Conheça Algumas Medidas Para Solucionar Esta Questão…

75% dos Empregos são Precários... Fonte: http://sanantonio.com.br

Hoje trago uma notícia sobre a questão do emprego, neste caso, mais desemprego, vou transcrever uma peça jornalística que já tem uns meses, no entanto, só hoje consegui fazer um comentário à mesma. Vou transcrever na íntegra a peça jornalística e de seguida fazer um breve comentário à mesma.

« Ofertas de emprego: 75% são mal pagas

Há 18 mil ofertas de trabalho por preencher. Mas grande maioria são publicadas por agências de trabalho temporário, que pedem apenas algumas horas

A CGTP avança que a maioria dos empregos oferecidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) são geridos por agências de trabalho temporário. Ou seja, das 18 mil ofertas de trabalho por preencher, algumas são para fazer apenas algumas horas.

Esta ideia do sindicato vai contra o argumento do Governo de que a razão para os desempregados não pegarem em certos empregos se deve a subsídios «generosos», avança o «Diário de Notícias».

«Três quartos das ofertas existentes nos centros de emprego [75%] correspondem a trabalhos precários e em regime temporário», afirma o dirigente da CGTP, Arménio Carlos, que garante ainda que «não se pode dizer, com ligeireza, que as pessoas não querem trabalhar. O problema é que não há empregos com o mínimo de qualidade e entre abandonarem o subsídio e irem para um emprego que já sabem que é precário e mal pago, não o fazem», frisou.

Até porque se aceitarem-se um trabalho precário e mais mal remunerado que o anterior – e se voltarem ao desemprego alguns meses depois – o subsídio seguinte já terá um valor menor, já que a percentagem dos 65% será calculada sobre uma base salarial é menor. E no caso de as contribuições não reunirem o mínimo legal de meses, o acesso à prestação poderá, inclusive, ser vedado.

Olhando especificamente para os industriais de panificação – que se queixam da falta de trabalhadores – o problema é que a maioria dos empregos disponibilizados rondam o salário mínimo, da ordem dos 475 euros. Mas também há quem ofereça só algumas horas por dia por 300 euros.

Ainda assim, mesmo que todas as ofertas disponíveis nos centros de emprego fossem satisfeitas, o desemprego apenas abrandaria em 18.340 pessoas, ou seja, apenas 3% do desemprego que o próprio IEFP contabiliza. »

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/emprego-trabalho-temporario-trabalho-desemprego-iefp-agencia-financeira/1149417-1730.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+iol%2Fagenciafinanceira+%28agenciafinanceira%29&utm_content=Google+Reader, a 23 de Março de 2010, em Agência Financeira

O meu comentário:

Para começar o meu comentário, gostava de começar por esta questão? Como é possível uma sociedade evoluiu assente em princípios basilares de ordenados tão precários como os trabalhos? A resposta é óbvia, é praticamente impossível, e pode causar mutações na sociedade irreversíveis como as que estamos a assistir…

Vejamos, que a peça acima transcrita, assume-se como os 75% dos empregos cedidos pelo IEFP, são precários, ou seja, pelo menos 3 quartos da sociedade, deveria ganhar aquilo que existe, mas que não é pago na realidade, denominada de subsidio de precariedade, ou seja, um valor por o trabalho ser uma posição que terá um fim, que não se sabe, por vezes qual o fim do mesmo, e em que muitos dos contractos são os renováveis mês a mês.

O que eu quero indicar é, se as pessoas são «obrigadas» a ter trabalhos precários, deveriam auferir mais, de forma a conseguirem juntar, para os vales de trabalho, ou seja, para quando não possuem emprego, o contrário também é valido, ou seja, pessoas com trabalho mais estável, como mais dificilmente ficam sem emprego, deveriam auferir menos que os precários…

Esta teoria, penso que é muito credível, sendo que as pessoas que em principio quisessem ganhar mais, teriam que «arriscar» e ter um a profissão com riscos de a perder, tal como acontece na nossa vida quotidiana, em tantas áreas, tal como acontece na bolsa, nos jogos de azar, etc.

Apresenta vantagens notórias, pois tendencialmente não iria sobre carregar o estado com pagamentos de subsídios, pois as pessoas ganhariam um pouco mais para criar o seu próprio subsídio de desemprego, e poderiam as pessoas escolher entre ter uma vida a saltar de oportunidade em oportunidade, ou então, a assentar numa organização, mas ter a certeza que teriam uma vida estável, pelo menos teoricamente.

Esta teoria, penso que poderia ser a solução para muito do desemprego, e precariedade social, no entanto, é obvio que nunca será real, pois mexe com muitas variáveis e atravessa as filosofias dos principais partidos, o que nunca chegariam a consenso a não ser que estivéssemos num governo de auto-gestão, e constituído pelas 4 grandes forças políticas.

No que concerne à peça acima transcrita, a conclusão a que chego é que o IEFP, anda a trabalhar para aquecer em 75% dos casos, pois anda a «remendar» furos, em vez de levar o problema mais a fundo, e tentar construir oportunidades sólidas, e credíveis, e ser mais que um local que as pessoas têm que recorrer quando se encontram desempregadas para arranjar emprego, ou mesmo, para solicitar o respectivo subsídio a que têm direito. Devemos ter em conta, que este tipo de sistema, e de tapar furos, pode sair muito barato no inicio, ou quando os furos são poucos, no entanto, no médio e longo prazo, sairá muito mais caro, pois se a estrada está destruída, que vale tapar 2 furos aqui, se vão abrir 3 ou 4 acolá… Mais vale tirar o piso todo, e fazer de novo, que andar a remendar…

Tenho pena, que os nossos governantes sejam muito pobres de espírito, e que não consigam se aperceber, que devem mudar a legislação laboral e deixar o ónus da escolha do tipo de vida, nas pessoas e não nas organizações, pois ao estar nas organizações o direito de escolha, prejudica gravemente as pessoas, sendo que os governantes vivem com menos organizações, mas quando mais pessoas tiverem a efectuar descontos, de valores mais altos, mais fortificado ficará o Estado, portanto, deve ter em conta que a sociedade é assente em princípios sociais e não somente capitalistas.

Deixo no ar a questão, as organizações fazem com que a natalidade seja incrementada? A resposta é simples, organizações socialmente responsáveis sim, as outras não, o problema é que os jovens cada vez menos estão enquadrados dentro de organizações socialmente responsáveis, ou se está um membro do casal, o outro não, e serve esta situação de tampão para o incremento da natalidade, que vai interferir daqui a alguns anos nas receitas estatais.

Para concluir, espero que somente as pessoas reflictam sobre estas situações, bem como os nossos governantes se tiverem acesso ao blog.

Deixo a Questão: Que pensa da teoria por mim acima descrita?

Tenho Dito

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Onde Aplicar o Seu Dinheiro Este Verão… Veja As Melhores Soluções, Para Elevadas Rentabilidades…

Onde Aplicar o Dinheiro com Melhores Rentabilidades... Fonte: http://jornale.com.br

Hoje trago outro conselho económico, neste caso onde se poderia arranjar as melhores taxas do mercado, e as aplicações onde o capital saia mais bem remunerado, passo a transcrever a análise que li no site da Agência Financeira.

« Tem poupanças e não sabe onde as aplicar?

Não há soluções perfeitas, mas Banco Big e Banco Best oferecem as melhores alternativas

Tem o mealheiro recheado lá em casa, mas não percebe grande coisa de finanças e, por isso, não sabe em que banco de investimento apostar para pôr o seu dinheiro a render?

Imagine que tinha 50 mil euros para aplicar, numa carteira que crescia a um ritmo de 200 euros por mês e que o seu objectivo era preparar a reforma, embora até considerasse a hipótese de trocar de casa dentro de cinco anos, ficando assim sem metade da sua poupança actual. Saiba que não existem soluções perfeitas, mas há algumas que podem adequar-se a este perfil de investidor.

Os muitas vezes designados «supermercados de fundos» Banco Best, Banco Big, Activo Bank e Deutsche Bank oferecem uma panóplia de fundos de investimento por que os eventuais clientes podem optar, entre outras soluções.

Os dois primeiros bancos de investimento estão em melhor posição do que o Activo Bank e do que o Deutsche Bank, segundo uma pesquisa efectuada pelo «Jornal de Negócios», com um cliente-mistério à procura do melhor destino para as suas poupanças.

Estas duas últimas apostas falharam em campos distintos: o Activo Bank revelou-se lento na resposta às solicitações do cliente e demasiado rápido a «despachá-lo», embora até apresentasse soluções adequadas ao perfil. O desempenho do Deustche Bank foi pior na área mais crítica, a das soluções, uma vez que apresentou três produtos estruturados de grande complexidade a quem à partida não percebia nada da matéria.

Optar pelas soluções de baixo risco

Já o Banco Big destacou-se pela positiva por apresentar uma proposta mais consonante com o perfil deste cliente leigo em finanças. Por isso, preferiu sugerir soluções de baixo risco: o BiGLink Prudente, um «contrato de seguro ligado a fundos de investimento que o cliente assina com a Eurovida, a seguradora parceira do Banco Big». A versão Prudente, entre três outras possíveis, foi a aconselhada, uma vez que se trata de uma carteira «formada maioritariamente por fundos de obrigações e de retorno absoluto».

Mas há mais alternativas: o depósito 6 meses Top, em que é aplicada uma taxa anual nominal bruta de 2,4%, mas que está apenas acessível para montantes acima dos 20 mil euros; o Eurovida PPR Open, cuja carteira é composta por fundos de investimento, a maioria de obrigações, embora existam também de acções; e as obrigações da Cimpor, que vencem em Maio de 2011, estimando-se já uma rendibilidade de 3,5%, antes do pagamento de comissões e impostos.

No que toca ao Banco Best, uma das soluções apontadas foi investir no perfil «moderado» do serviço de gestão de carteiras disponível, composto por 25% em fundos de acções e o restante no mercado obrigacionista. A ideia era que metade do dinheiro do cliente fosse aplicada para este fim.

O depósito Blue, com uma taxa anual bruta de 4% durante 90 dias seria outra das hipóteses, sendo recomendada uma aplicação de 15 mil euros. Mais: o cliente poderia investir ainda em três instrumentos de uma carteira de fundos com um décimo do capital disponível. Neste sentido, o Pimco Total Return Bond absorveria 40% da carteia e os restantes 60% dividir-se-iam em partes iguais por dois fundos de risco elevado, o Schroder ISF Emerging Asia e o Schroder ISF Emerging Market Opportunities, expostos aos mercados emergentes.

Sobraria ainda 10% de capital neste portfólio, que poderia ser investido no Viva Capi, um seguro de capitalização de capital garantido e rendibilidade mínima de 2,5%.

Próximo passo: faça as contas, recorra a um banco de investimento para esclarecer todas as dúvidas e analise qual é o melhor destino para as suas poupanças. »

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/poupancas-investimentos-bancos-de-investimento-dinheiro-poupar-agencia-financeira/1183334-1729.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+iol%2Fagenciafinanceira+%28agenciafinanceira%29&utm_content=Google+Reader, a 09 de Agosto de 2010, em Agência Financeira.

Boas Aplicações!

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Onde Aplicar o Dinheiro Que Sobrar das Férias… Conheça Aqui os Conselhos…

Onde Aplicar o Que Soubra das Férias... Fonte: http://www.economiazinha.blogspot.com

Hoje a peça jornalística que vou transcrever versa sobre onde aplicar o seu dinheiro, aquele mesmo, que pode sobrar das férias, vou transcrever uma reportagem, onde são colocados os cenários de curto, médio e longo prazo.

« Certificados de aforro, do Tesouro ou depósitos: qual dá mais?

Dependendo do montante que tem para aplicar e por quanto tempo pretende mantê-lo aplicado, há uma solução rentável e segura para si

Se sobrar algum dinheiro das férias, e decidir aplicá-lo num produto de poupança, mas não quiser correr grandes riscos, tem várias opções à sua escolha. Se não sabe por qual optar, nós ajudamos a escolher.

Os certificados de aforro já não são um produto atractivo como chegaram a ser. A rentabilidade deste produto está indexada à Euribor a três meses e, apesar de as taxas de juro terem invertido recentemente a tendência de queda e terem começado a subir, a verdade é que os avanços ainda são pequenos e a taxa de juro continua muito baixa.

A rentabilidade subiu para quem fizer novas subscrições este mês, mas mesmo assim, os certificados de aforro vão render ligeiramente menos que 1% ao ano.

Isso explica a fuga massiva dos portugueses em relação a este produto. Só desde o início do ano, mais de 440 milhões de euros saíram dos certificados de aforro, em termos líquidos.

Os especialistas apontam, por isso, duas alternativas, que podem ajudá-lo a aumentar o seu pé-de-meia: os depósitos a prazo e os certificados do Tesouro, o novo produto de investimento criado recentemente pelo Governo.

Dois produtos que podem ser o ideal para si, consoante o caso. Se está a pensar aplicar as suas poupanças por pouco tempo (menos de cinco anos), o mais indicado é um depósito a prazo. Dados recentes da Deco indicam que os depósitos a 12 meses rendem até 2,4% líquidos ao ano.

Mas, se está a pensar deixar o seu dinheiro aplicado por prazos mais longos, os certificados do Tesouro podem ser uma opção interessante. Quem subscrever este novo produto de poupança do Estado durante este mês, e mantiver os títulos até à maturidade, ou seja, durante dez anos, irá auferir no máximo um juro bruto anual de 5,35%. Mas só são atractivos a prazos alargados porque, nos primeiros quatro anos, deverão render apenas cerca de 1% líquidos ao ano. »

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/poupanca-investimento-certificados-de-aforro-certificados-do-tesouro-depositos-agencia-financeira/1182339-1730.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+iol%2Fagenciafinanceira+%28agenciafinanceira%29&utm_content=Google+Reader, a 04 de Agosto de 2010, em Agência Financeira

Boas Aplicações Financeiras!

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As Grandes Mudanças Nas Prestações Sociais… Conheça Aqui Os Detalhes…

Mudanças Nas Prestações Sociais... Fonte: http://www.joseantoniomodesto.blogspot.com

Hoje trago, uma notícia que saiu no passado Domingo, e que versa, sobre as alterações aos apoios sociais, que entrou em vigor no dia 1 de Agosto de 2010, vou transcrever a referida notícia, com as principais alterações aos apoios sociais.

« O que muda nos apoios sociais a partir de hoje

A lei que aperta a atribuição de apoios entra em vigor hoje. No RSI, há famílias que podem ter cortes de 10% a 15%.

  • Todos os apoios não contributivos são afectados

A nova lei afecta todos os apoios não contributivos, ou seja, que não dependem dos descontos para a Segurança Social, mas dos rendimentos dos beneficiários. Em causa estão subsídios sociais (para beneficiários mais pobres) mas também outras ajudas:

– Prestações por encargos familiares, incluindo abono de família ou bolsas de estudo específicas;
– Rendimento Social de Inserção;
– Subsídio social de desemprego, destinado a famílias de baixos rendimentos e com insuficiente carreira contributiva para aceder à prestação principal;
– Subsídio social de parentalidade;
– Acção social escolar e no ensino superior;
– Comparticipação de medicamentos e taxas moderadoras;
– Prestações de alimentos no âmbito do Fundo de Garantia de Alimentos a Menores;
– Comparticipações aos utentes de unidades de média e longa duração da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados;
– Apoios sociais à habitação;
– Apoios sociais aos trabalhadores doEstado.

  • Beneficiários têm de autorizar acesso a dados

A lei aplica-se à maior parte das prestações e por isso haverá uma reavaliação extraordinária dos apoios.

– Para comprovar os rendimentos, a Segurança Social pode
pedir ao beneficiário uma “declaração de autorização” para aceder a informação, nomeadamente fiscal e bancária. Caso não seja entregue, suspende a atribuição do apoio;
– Falsas declarações impedem o acesso ao apoio por dois anos;
– Grande parte da informação sobre rendimentos será obtida no sistema de Segurança Social ou através da troca de dados entre esta entidade e o Fisco;
– Sempre que tal não seja possível, a Segurança Social pode solicitar as provas necessárias;
– As provas de rendimentos de capitais e apoios à habitação estão calendarizadas.

  • Todos os rendimentos do agregado contam

Para autorizar o acesso a prestações sociais, a Segurança Social vai passar a contabilizar um grupo de rendimentos mais alargado, que se estende ao agregado familiar:

– Rendimentos de trabalho dependente (salários);
– Rendimentos empresariais e profissionais (trabalhadores independentes);
– Rendimentos de capitais (como juros de depósitos, dividendos de acções ou rendimentos de outros activos financeiros). Sempre que estes sejam inferiores a 5% do valor dos créditos depositados e de outros valores mobiliários, considera-se o que resulta da aplicação daquela percentagem;
– Rendimentos prediais, excluindo casas de habitação permanente até 251,5 mil euros. Caso contrário, conta 5% do excedente. Contam rendas de prédios rústicos, urbanos e mistos e valores da cedência do uso do prédio ou parte dele. Se daqui não resultar renda ou esta for inferior à determinada, conta 5% do valor mais elevado que conste da caderneta predial ou certidão matricial;
– Pensões;
– Prestações sociais;
– Apoios regulares à habitação, como subsídios de residência ou de renda e apoios à habitação social. No caso de habitação social, é considerado um apoio de 46,36 euros, mas de forma escalonada (um terço no primeiro ano, dois no segundo e o total a partir do terceiro);
– Bolsas de estudo e formação;
– O património mobiliário (nomeadamente acções ou fundos) não pode ser superior a 240 Indexantes dos Apoios Sociais (100.613 euros).

  • Cortes no Rendimento Social de Inserção vão mais longe

No rendimento mínimo, os cortes são ainda mais visíveis, já que, além das novas regras de capitação e rendimentos, também há alterações à lei:

– Fiscalização é feita semestralmente e no momento de renovação anual;
– Desaparece a majoração do apoio às gravidas e no primeiro ano de vida, que se mantém apenas para quem já recebe;
– Caem os apoios extraordinários a deficientes e doentes crónicos, idosos em situação de grave dependência e apoios que compensam despesas de habitação;
– Quem recusar o programa de inserção perde a prestação por dois anos (e não um);
– A recusa de emprego conveniente, trabalho social ou formação implica o fim do apoio;
– A partir de 2011, o Estado garante que vai colocar em seis meses todos os beneficiários entre os 18 e os 55 anos em medidas específicas;
– Os trabalhadores que se despeçam com justa causa só podem ter acesso ao RSI um ano depois;
– A prestação de RSI corresponde à diferença entre um valor (definido em função do tamanho do agregado) e do rendimento da família. Com a nova lei, só o primeiro adulto equivale a 100% da pensão social (189,52 euros). Para o segundo, já só conta 70% (quando até agora era 100%). Mantém-se o valor de 50% para cada menor mas a partir do terceiro desce de 60 para 50%;
– Subsídios de férias e de Natal contam na determinação dos rendimentos;

  • Conceito de agregado alarga-se e muda a ponderação de cada elemento

Passam a contar os rendimentos de todos os familiares em economia comum:

– Cônjuge ou pessoa em união de facto há mais de dois anos;
– Parentes directos ou por afinidade, maiores de idade, em linha recta e colateral até ao terceiro grau (pais, filhos, irmãos, tios, sobrinhos, avós, netos, bisavós e bisnetos);
– Parentes ou afins menores em linha recta e colateral;
– Adoptantes e adoptados;

E também muda a ponderação de cada elemento:

– O requerente tem um peso de 1
– Cada indivíduo maior vale 0,7
– Cada menor conta 0,5

O que muda na contabilização dos recursos da família:

– No caso de um casal com dois filhos, em que existe um rendimento conjunto de 1.000 euros, é tido em conta um rendimento de 370,4 euros por pessoa e não 250 euros;
– A prestação pode subir se passarem a ser considerados novos elementos sem rendimentos.»

In: http://economico.sapo.pt/noticias/o-que-muda-nos-apoios-sociais-a-partir-de-hoje_95989.html, a 01 de Agosto de 2010, em Diário Económico

O meu comentário:

Perante esta notícia, penso que a medida aqui ilustrada, pode ser benéfica e ao mesmo tempo maléfica.

Os benefícios da medida, visam acima de tudo, criar um sindroma de igualdade e justiça, deixando de teoricamente haver pessoas que «ganham» com recursos a prestações sociais, sendo que podem não ter necessidades das mesmas.

Vai ser benéfico, também se olharmos, para o reajuste de valor que se vai dar, a pessoas com rendimentos oriundos de outras fontes.

Penso mesmo, que estas serão os únicos benefícios da medida, sendo que, na minha opinião, vai trazer mais malefícios que benefícios.

De forma, directa os malefícios, são se a medida não for correctamente aplicada, o retirar subsídios a quem deles necessita, ou mesmo, reduzir os mesmos, a pessoas que necessitam mesmo deles.

Senão vejamos, um casal jovem, tem empregos com rendimentos na ordem do ordenado mínimo, se por acaso um deles, ficar desempregado, vai ser indagado a necessidade do subsidio, com recursos aos valores que auferem, se for concedido o subsidio, vai ser dado somente 80% do valor do ultimo ordenado, logo, pelo valor actual de 475€, o valor rondara, os 380€, ou seja, menos quase 100€, neste caso, 95€, sendo que este valor, num cenário actual, e perante o rendimento do casal, é extremamente relevante o mesmo. Agora pensem a situação acima descrita, e se o casal tiver uma criança a seu cargo…

Outra questão que se levanta, é na minha óptica a anti-constitucionalidade da medida, pois pressupõe o levantamento do sigilo bancário, e a passagem a pente fino da vida privadas das pessoas, o que penso que a par da medida da apresentação quinzenal nas Juntas de Freguesia / Centro de Empregos, leva a tratar as pessoas, como «criminosas», o que penso que é muito injusto, eu pessoalmente sou contra o passar a «controlar» a vida das pessoas, sem motivos de crime.

Para concluir, recorde-mos que no caso do subsídio de desemprego, é um direito adquirido, na medida em que, as pessoas descontaram dos seus ordenados, para terem esse apoio, no caso de perca de emprego.

Penso que o pacote, é muito austero, e que vai acentuar a crise, pois as pessoas, ao ficarem sem rendimentos, vão ter que recorrer a outros métodos, que podem não ser os mais lícitos para poderem sobreviver. Vai com toda a certeza, incrementar a criminalidade, e mais acentuar as desigualdades e assimetrias na sociedade Portuguesa.

Deixo a Questão: Que Pensa das Medidas Aplicadas As Prestações Sociais?

Tenho Dito

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